Os antigos romanos
possuíam a mania de nomearem (darem nomes próprios) para absolutamente tudo. Assim, não só nomeavam todas as
obras, construções, prédios e edifícios, como, também, davam nomes para cada
parede/muro, porta/entrada, janela/vitral, sala/cômodo/câmara, corredor,
caminho, pavimento, coluna/pilastra/poste, torre, jardim, canteiro, varanda,
terraço, fonte, pedra/tijolo, etc. Do mesmo modo, para toda atividade, ato,
atitude, tarefa, trabalho, obra, serviço, operação, movimento, grupo,
ideologia, filosofia, pensamento, ideia, crença, etc. os romanos davam um nome
identificador para distinguir (diferenciar, separar) dos outros (semelhantes,
parecidos ou até mesmo iguais ou idênticos).
E,
somado a esse hábito de dar nomes para cada pedra e ato, os romanos ainda
possuíam o costume de em tudo e para
tudo identificar uma pessoa responsável (chefe, líder, comandante, etc.) e inseri-la dentro de uma hierarquia de
alguma entidade (ordem, poder, instituição, organização, etc.).
Desse
modo aos antigos romanos era estranho, ilógico e bizarro algo não ter nome e
não possuir uma pessoa responsável sujeita a uma hierarquia organizada.
Outra prática comum dos
antigos romanos era, constantemente, absorver (acrescentar) outras divindades,
santos, pessoas iluminadas, religiões, credos, crenças, dogmas, filosofias,
estilos de vida, culturas, rituais, etc. à sua organização religiosa (Panteão
romano); na qual era tudo juntado sob uma divindade central e principal que culminava
na pessoa do imperador romano.
Assim,
em toda e qualquer entidade, organização ou grupo, no ápice/cume da hierarquia
estava a pessoa do imperador romano (que era tido e adorado como se fosse o
único Deus); mesmo quando, teoricamente, a entidade ou instituição tinha como
líder máximo/supremo uma divindade diversa do imperador, este era tido como o
sumo representante de tal divindade ou o tal representante (se não era o
próprio imperador) era submisso ao imperador. Assim, na prática, o imperador
era um deus supremo e o único representante de todos os demais deuses; tal
como, por exemplo, Zeus, o deus grego do Olimpo.
Quando
um grupo homogêneo (uno, unido,
unificado, coeso, integrado, harmônico, interligado...) de pessoas está espalhado em diversas regiões ou
localidades, ele não muda seu nome,
mas tão somente acrescenta a informação (que não é nome) geográfica
(localidade, região); no máximo acresce (alternativa ou cumulativamente) a
informação de divisão de trabalho (tarefa, função, especialidade...). Um bom
exemplo disso são os antigos exércitos; apesar de um exército estar desmembrado
(membros afastados, mas não separados) em várias localidades, regiões, posições
ou linhas defensivas (quartéis, bases, acampamentos, castelos, fortes,
fortificações, pelotões, tendas, barracas, abrigos, trincheiras, veículos,
unidades, soldados, etc.) e especialidades (cavalaria pesada, cavalaria leve,
infantaria pesada, infantaria leve, arqueiros, comandantes, mensageiros,
médicos, suprimentos, transportes, espiões, etc.), não são grupos distintos,
mas, sim, constituem a mesma e única entidade unida que apenas sofre divisões
geográficas e por especialidades (tarefas).
De
forma semelhante, a Igreja de Cristo,
apesar da separação geográfica (continente, país, Estado, cidade, aldeia,
vilarejo, distrito, bairro, condado, casa, etc.) e/ou da divisão de tarefas
(habilidades, funções, dons, ministérios, graus de conhecimento, etc.) de seus
membros (I Coríntios 12:4,7-10), constitui
um só grupo (união de pessoas, entidade, clã, tribo, família, entidade,
exército, etc.) cuja referência específica (o contrário de genérica ou geral)
aos seus membros é feita de forma individual (pessoa especificada pelo nome),
pelo ministério (irmão, pastor, profeta, mestre/professor, diácono, etc.) e/ou
pela localização geográfica (identificação do local físico de encontros,
reuniões, cultos, pregações, confraternizações, etc. – Atos 8:1, 11:22 e 13:1;
Romanos 16:1,5; I Coríntios 1:2, 16:1,19; II Coríntios 8:1; Gálatas 1:2,22;
Colossenses 4:15-16; I Tessalonicenses 1:1, 2;14; II Tessalonicenses 1:1;
Filemom 1:2 e Apocalipse 1:4,11; 2:1,8,12,18 e 3:1,7,14).
"Porque,
assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo
muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
Pois todos
nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer
gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
Porque
também o corpo não é um só membro, mas muitos.
(...)
Assim, pois,
há muitos membros, mas um corpo." (I Coríntios 12:12-14,20).
"Há um
só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da
vossa vocação." (Efésios 4:4).
No
Antigo Testamento existem as divisões interna dos judeus em tribos para fins
geográficos e, também, há divisões de trabalhos militares e de demais tarefas/funções,
mas continuam a ser o mesmo povo.
Já,
pelo contrário, quando se trata de
grupos diversos (diferentes, antagônicos, contraditórios, conflitantes,
separados, rivais, etc.), não se usa o
mesmo nome para poder evidenciar (deixar claro, notório, evidente...) que
são distintos (separados, não estão juntos). Desse modo, quando possuem algo em
comum ou, até mesmo, muita coisa igual, mas possuem nomes diferentes, são adversários
ou concorrentes (facções, gangues, rivais, inimigos, etc.).
Entretanto,
os pretensos cristãos de hoje fazem tudo
ao contrário. Em relação à unidade da Igreja, eles se dividem em grupos
(panelinhas, castas, classe social, etnia, clubinhos, caciques, etc.) e, quanto
à separação (isolamento, afastamento, equidistância) do Estado e do mundo
secular, eles praticamente se prostituem (se não tivesse interesses escusos
seria um casamento) de tão submissos e unidos que ficam em troca de favores,
benefícios, vantagens, benesses, proveitos, regalias, reconhecimentos,
condecorações, premiações, status social, regalias e mordomias; tais como, por
exemplo, isenção de tributos à organização, deduções de impostos aos membros,
privilégios aos líderes, doações do Estado à organização, etc.
A diferenciação de um
cristão genuíno ou autentico de um falso cristão ou apóstata não é feita
através do nome ou título que lhe é dado ou se autonomeia. Do mesmo modo, a
distinção de um grupo cristão ser fiel ou ser apóstata ou farsante não é pela
nomenclatura, títulos, rótulos, honrarias ou condecorações que se autopromove
ou lhe são concedidas pelo mundo.
Apesar de que pela
genuína (sem
adulterações: Deuteronômio 4:2 e 12:32; Josué 1:8; Provérbios 30:6; Mateus
15:8-9 e 16:11-12,23; João 3:9-10, 5:39,47, 6:45, 7:15,38, 8:31, 14:26 e 16:2;
Atos 17:11; I Coríntios 4:6; Gálatas 1:8; Efésios 4:14; Colossenses 2:8; I
Timóteo 4:1-7; II Timóteo 3:16; II Pedro 1:21 e Apocalipse 22:19) pregação da Palavra de Deus se filtra,
natural e automaticamente, os pretensos cristãos (muitos sequer suportam
ouvi-la - Mateus 19:11; João 3:20, 6:60, 8:47, 15:3, 16:12 e 18:37; Atos 10:44;
Romanos 10:17; I Coríntios 1:18; Efésios 5:26; II Timóteo 4:3) e, pelos frutos (obras, atos) se distingue
os autênticos (Mateus 7:16 e Gálatas 5:22) dos falsos cristãos (Mateus 15:14; Atos 19:13-17), por mais que nos empenhemos em filtrar e
identificar através de nosso raciocínio carnal, sempre haverá uma margem de
erro que podemos cometer (alterar a Palavra de Deus e/ou confundir o trigo
com o joio e vice-versa), tal como Irineu de Lyon e Saulo (que depois virou
Paulo: Atos 8:1-3, 9:1-6,26 e 13:9; Filipenses 3:5-6) fizeram nos seus excessos
de zelo em perseguir hereges. Somente Deus sabe quem é quem (I Coríntios 12:3).
Mas, ainda assim, devemos fazer ao nossa parte (o que está ao nosso alcance) e
aplicarmos os filtros determinados na medida de nossas possibilidades e tudo o
mais (o que nos for impossível ou não nos convêm) entregamos a Jesus (Mateus
19:26; Lucas 1:37).
Aos
cristãos é determinado nascerem, crescerem, viverem, convierem e se
socializarem com pagãos, idólatras, ateus, agnósticos, incrédulos, céticos,
apóstatas, hereges... Assim, não lhes é
prescrito se isolarem do mundo ou criarem uma comunidade somente de cristãos
de idênticas convicções, filosofias, conceitos, ideologias, crenças, credos,
dogmas, preceitos, rituais, práticas, etc. Mas, pelo contrário (Mateus 5:14-16
e 10:16-18; Lucas 7:34; Atos 20:29; II Coríntios 3:2 e II Pedro 2:7-8), o trigo
e o joio nascem, vivem e crescem juntos lado a lado, compartilhando o mesmo
terreno, nutrientes, água e Sol (Mateus 5:45). De igual modo, as ovelhas e os
bodes apascentam juntos no mesmo pasto/campo (Romanos 15:9; I Coríntios 11:19, II
Coríntios 11:26; II Pedro 2:1). Somente o Senhor da plantação e Pastor do
rebanho é que define e separa o trigo do joio e as ovelhas dos bodes (Mateus
13:27-30,49 e 25:32-33).
Isso
pode trazer certa confusão ou aparente
contradição pra os leigos. Apesar de que o cristão deve evitar o
companheirismo, a companhia ou a amizade de certas pessoas tidas como
prejudiciais, má influência, contaminadoras ou corruptoras, esta é uma exceção
à regra. Isso somente ocorre em determinadas e específicas circunstâncias.
Assim em todo lugar onde o cristão não é aceito como tal ou as pessoas conhecem
a Palavra de Deus e a rejeitam, ou seja, blasfemos (Mateus 7:23 e 12:31;
Efésios 4:31; I Timóteo 1:20), apóstatas e hereges (Hebreus 6:4-8 e 10:26; II
Pedro 2:20; Romanos 16:17), ou ele (cristão) se afasta ou se apostata (Mateus 7:23
e 10:14; Tito 3:10; II João 1:10 e 9:11; I Coríntios 5:1-5,11-12; II
Tessalonicenses 3:6,14; II Timóteo 3:1-8; II Pedro 2:1). No mais, é determinado
viver entre os pagãos, ímpios, incrédulos, céticos, ateus, agnósticos,
idólatras e aqueles que desconhecem a Deus e sua Palavra (Atos 17:30 e Hebreus
5:2) para servirem de testemunho e evangelização através de seu viver (II Coríntios
3:2; Mateus 5:16 e 10:18; I Timóteo 3:7; I Pedro 3:14-17).
Dos
vários judeus que saíram do antigo Egito e perambularam em círculos por quarenta
(40) anos no deserto, apenas dois (2) entraram na terra prometida (Canaã). Essa
sombra (tipo, arquétipo, representação, simbolismo) da Igreja de Cristo
demonstra que os fiéis devem conviver juntos com os ímpios e falsos fiéis que
dissimulam (fingem, simulam, atuam, encenam, representam, disfarçam) muito bem
(II Coríntios 11:12-15).
Recorda-se que Jesus
determinou aos apóstolos para nunca censurarem, proibirem ou impedirem de
outras pessoas, sem nenhuma ligação, relações, contato ou afinidade com eles,
de pregarem o Evangelho ou de se professarem serem cristãos (Marcos 9:38-40; Lucas
9:49-50; Romanos 14:5; Tito 3:9 e I Coríntios 14:36).
"Ainda
tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas,
e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor." (João
10:16).
Todos aqueles que seguem
a Jesus Cristo são cristãos
(discípulos ou seguidores de Cristo; ou, no grego, "Pequenos Cristos".
Significa literalmente: “pertencente ao partido de Cristo” ou um “aderente ou
seguidor de Cristo”); esta foi a nomenclatura (nome) pelos quais foram, são e
devem ser conhecidos e identificados (Colossenses 3:17). "Em Antioquia,
foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos" (Atos 11:26); porque
seus comportamentos, atividades e falas eram como as de Cristo. Assim desta
forma devem se apresentar e serem conhecidos (Atos 26:28 e I Pedro 4:16); e,
portanto, não se deve inventar outro(s) nome(s) ou apelido(s).
Os
escritores bíblicos, dirigindo-se a concrentes ou descrevendo seguidores de
Cristo, usaram no início expressões tais como: “crentes no Senhor”, “irmãos” e
“discípulos” (Atos 5:14; 6:3 e 15:10), “escolhidos” e “fiéis” (Colossenses 3:12
e I Tito 4:12), “escravos de Deus” e “escravos de Cristo Jesus” (Romanos 6:22 e
Filipenses 1:1), “santos”, “congregação de Deus” e os “que invocam o Senhor”
(Atos 9:13 e 20:28; I Coríntios 1:2 e II Tito 2:22). Estes termos com sentido
doutrinal eram usados primariamente como designações congregacionais internas.
Para os de fora, o cristianismo era chamado de “O Caminho” (Atos 9:2; 19:9 e
23; 22:4). Porém deve-se evitar o uso de
sinônimos para evitar confusão (I Coríntios 14:33) ou escândalos (Mateus
5:29-30, 17:27 e 18:6-9; João 16:1; Romanos 14:13,21 e 16:17; I Coríntios
8:9,13, 10:28,32 e 14:23; II Coríntios 6:3; Filipenses 1:10; I João 2:10).
Ao utilizarem, se
denominarem ou se apresentarem com outra nomenclatura estão negando o vínculo
com Cristo e com os seus santos, profetas e apóstolos bíblicos e, todos os que professam a Cristo
devem se identificar com todos os santos, profetas e apóstolos bíblicos e,
principalmente, acima de tudo, seguir o exemplo do próprio Cristo (do qual são fieis
discípulos – Mateus 16:24; João 8:31 e 15:14; Efésios 1:20-22 e 5:23-24;
Colossenses 1:18 e 2:10).
Desde
antes de Jesus Cristo nascer em carne
entre nós, já existia a confusão denominacional entre os judeus. Desse modo
havia os saduceus (Mateus 3:7, 16:1,6,11, 22:23,34, Marcos 12:18, Lucas 20:27,
Atos 4:1, 5:17, 23:6-8), fariseus (Mateus 3:7, 5:20, 9:11,14,34 12:2,14,24,38
15:12, 16:1,6,11-12, 19:3, 21:45, 22:15,41, 23:2,13-15,23,25-27,29,41,62,
Marcos 2:16,18,24, 3:6, 7:1,3,5, 8:11,15, 10:2, 12:13, Lucas 5:17,21,30,33,
6:2,7, 7:30,36,37,39, Lucas 11:37-39,42-44,53, 12:1, 13:31, 14:1,3, 15:2,
16:14, 17:20, 18:10-11, 19:39, João 1:24, 3:1, 4:1, 7:32,45,47-48, 8:3,13,
9:13,15,40, 11:46,47,57, 12:19,42, 18:3, Atos 5:34, 15:5, 23:6-9, 26:5,
Filipenses 3:5), zelotes (Mateus 10:4, Marcos 3:18, Lucas 6:15 e Atos 1:13),
essênios (que viviam no deserto da Judéia, à margens do Mar Morto), prosélitos
(Mateus 23:15, Atos 2:10, 6:5 e 13:43), escribas (Mateus 2:4, 5:20, 7:29, 8:19,
9:3, 12:38, 13:52, 15:1, 16:21, 17:10, 20:18, 21:15, 23:2,13-15,23,25,27,29,34,
26:3,57, 27:41, Marcos 1:22, 2:6,16, 3:22, 7:1,5, 8:31, 9:11,14,16, 10:33,
11;18,27, 12:28,32,35,38, 14:1,43,53, 15:1,31, Lucas 5:21,30, 6:7, 9:22,
11:44,53, 15:2, 19:47, 20:1,19,39,46, 22:2,26, 23:10, João 8:3, Atos 4:5, 6:12,
23:9, I Coríntios 1:20), publicanos (Mateus 5:46-47, 9:10-11, 10:3, 11:19,
18:17, 21:31-32, Marcos 2:15-16, Lucas 3:12, 5:27,29-30, 7:29,34, 15:1,
18:10-11,13, 19:2), herodianos (Mateus 22:16, Marcos 3:6 e 12:13), etc.
Todas essas denominações
religiosas dos judeus discordavam entre si (Atos 23:7), mas
se uniram (Marcos 15:1) para matarem
a Jesus Cristo (Marcos 3:6, 10:33, 11:18 e 14:1,55, Mateus 12:14, 14:5,
20:18, 26:3-4 e 27:1, Lucas 19:47 e 22:2, João 5:16,18, 7:1, 11:47,53 e 12:10,
Atos 5:33 e 9:23). No começo ficaram tentando pegar o Senhor Jesus em alguma
falha (Mateus 16:1, 19:3, 22:15, Marcos 8:11, 12:13, Lucas 6:7 e 11:53), como
não conseguiram encontrar falha Nele, planejaram sua morte e depois
escarneceram Dele (Mateus 27:41-42). Do mesmo modo, está previsto (profetizado)
nas Escrituras que todas as denominações religiosas, de todas as crenças e
credos, se unirão (fundirão) numa só Igreja Mundial Ecumênica e elas batalharão
pelo Anti-Cristo contra o Senhor Jesus Cristo e seus santos (Saiba mais: "Ecumenismo
ou religiões unidas é obra do Anti-Cristo" em http://igrejacibernetica.blogspot.com.br/2014/06/ecumenismo-ou-religioes-unidas-e-obra.html).
A Bíblia adverte sobre o
perigo das doutrinas dos homens (Isaías 29:13; Mateus 15:9 e 16:6-12; Lucas
11:46; Colossenses 2:20-22) e da sabedoria do mundo que é loucura para Deus e,
a de Deus é loucura para o mundo (I Coríntios 1:17-29, 2 e 3:19). Desse modo as
Escrituras dizem para os cristãos não amarem e nem fazerem amizade com o mundo
(Tiago 4:4 e I João 2:15-16).
Em
João 8:38-44 vemos as pessoas resistindo a Jesus através da argumentação de que
seriam filhos de Abraão (e não do Pai de Cristo).
Jesus
Cristo nos mandou em seu nome pregarmos o Evangelho (Lucas 24:27, Mateus 18:20,
Marcos 9:39 e 16:17, Atos 9:15, Romanos 9:17 e 15:19, I Coríntios 1:24 e 4:1,
II Coríntios 1:1,19); mas hoje em dia cada um prega no seu próprio nome ou no
nome de sua denominação religiosa.
Nenhum
cristão na Bíblia jamais foi convertido a uma denominação religiosa (feito
prosélito – Mateus 23:15). Por causa da pregação do Evangelho por Barnabé e
outros em Antioquia, "muita gente se uniu ao Senhor" (Atos 11:24) e
não à uma denominação religiosa. Porém, muitos hoje são proselitados à uma
organização religiosa. Numa conversa corriqueira (habitual, normal, cotidiana)
entre pseudos crentes em Deus, é comum comentários contendo as expressões:
“saiu da igreja" ou "voltou para a igreja", onde a palavra
“igreja” significa denominação religiosa. Isso demonstra que as pessoas são convertidas às denominações
religiosas e não a Jesus Cristo. Pregam, anunciam, enaltecem, glorificam,
engradecem, exaltam e são gratos à denominação religiosa ao invés de Jesus.
Esses pseudos evangelistas divulgam a pessoa do ministro (padre, pastor, rabino,
etc.), a denominação, a teologia, os dogmas, as tradições, as promessas de
curas ou de bênçãos materiais... deixando Jesus e sua Palavra de lado.
Afinal,
qual é o nome que é digno de louvor e adoração? Qual é o nome pelo qual somos
salvos? Claro que é o de Jesus (Atos 2:21 e 4:12; Romanos 10:13; Efésios 1:21;
Filipenses 2:9-10; Mateus 18:20; João 14:13 e 14:16); mas o mundo odeia o nome
de Jesus e persegue aqueles que invocam esse nome (Mateus 24:9 e 10:22; João
15:18-19; Tiago 4:4; I João 5:19 e Atos 7:54-60).
Qual
é o nome que é engrandecido, divulgado, proclamado, estampado, glorificado... o
do Senhor Jesus Cristo ou os das denominações religiosas e de outras criaturas,
entidades e pessoas?
E
quando se referem ao Divino, não citam/invocam o nome do Senhor Jesus Cristo,
mas se utilizam de termos genéricos, vagos, lacônicos ou imprecisos (Deus,
Senhor, no nome de Deus, Pai, Santo, Paz, Altíssimo, etc.) que são aplicáveis a
qualquer pseuda divindade, crença, fé, religião, filosofia, etc.
A razão disso, é que Satanás e seus filhos
(filhos deste mundo e não do Reino celestial – Mateus 13:38, João 14:30, I João
2:15, 3:12 e 5:19, I Coríntios 2:12) proíbem que seja apregoado, pregado,
divulgado, proclamado, honrado, louvado, glorificado ... o nome do Senhor Jesus
Cristo (Atos 4:16-21 e 5:27-29,40, Mateus 24:9, Marcos 13:13, Lucas 21:17, João
15:18-21). Eles somente/unicamente lembram/invocam o nome de Jesus para
conseguirem bênçãos, curas e milagres; mas na hora da pregação, saudação,
agradecimento, louvor, etc. usam as expressões genéricas ecumênicas.
Cristãos autênticos são
pessoas que não pregam o nome (denominação, placa, rótulo, logomarca, logotipo,
razão social, nome fantasia, slogan, etc.) de nenhuma igreja (entidade, pessoa
jurídica, organização, grupo, etc.) e de nenhuma pessoa mortal/carnal (padre,
pastor, pregador, missionário, etc.); mas sim a Palavra de Deus e a pessoa de
Jesus Cristo.
"Porque
a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que
há contendas entre vós. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de
Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido? foi
Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?" (I
Coríntios 1: 11-13).
“Porque
ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não
sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?
Porque,
dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?
Pois, quem é
Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o
SENHOR deu a cada um?
Eu plantei,
Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
Por isso,
nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o
crescimento.
Ora, o que
planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu
trabalho.
Porque nós
somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
Segundo a
graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro
edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
Porque
ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus
Cristo.” (I Coríntios 3:3-11).
A
Bíblia condena veementemente todo aquele que tiver vergonha da pessoa, do nome e da Palavra de Jesus (Marcos 8:38;
Lucas 9:26; Romanos 1:16; II Timóteo 1:8,12) ou que negar a Jesus diante dos
homens (Mateus 10:33; Lucas 12:9; II Timóteo 2:12). Mas, pelo contrário,
abençoa abundantemente quem confessa Jesus perante os homens (Mateus 10:32-33 e
Lucas 12:8-9).
No
livro de Apocalipse, no versículo
2:3, é elogiada a Igreja (cristãos) que trabalha pelo e no nome de Jesus e, em
2:13 e 3:8, às pessoas que retém/mantêm o nome de Jesus. Já no versículo 3:1 há reprimenda àquelas pessoas
(que se dizem pertencer à Igreja de Cristo) que possuem um outro nome (que não
o de Jesus) e é um nome como de quem possuem vida, mas na verdade estão mortos
espiritualmente (sepulcros caiados – Mateus 23:27); ou seja, são os
denominacionais. Já no versículo 3:20
Jesus foi expulso de dentro das igrejas e está batendo na porta (do lado e
fora) e quem lhe ouvir (pessoas individualmente e não uma coletividade) é
convidado a sair para fora das denominações religiosas (Apocalipse 18:4), como
Paulo fez (era da seita dos fariseus) e deu testemunho (Filipenses 3:5).
O
Messias (Cristo, Ungido) quando veio ao mundo não foi ministrar seu ministério
em nenhum templo (igreja, sinagoga, denominação, organização, etc.), pelo
contrário, foi levar sua mensagem (pregar) às pessoas que não frequentavam tais
lugares. Ressaltando que pregava, orava
e realizava milagres fora dos templos. As poucas vezes (exceções) que Jesus
(durante o seu ministério) entrou num templo foi, uma, para ensinar os leigos e
não os assíduos frequentadores (Lucas 19:47); duas, para ler a passagem de
Isaías para condenar as pessoas do templo e, por isso, elas lhe censuram,
repreenderam e o expulsaram à força do templo para matá-lo (Lucas 3:16-29); e,
outra vez, para expulsar os mercadores (cambistas, comerciantes, vendedores,
etc.) de dentro do templo (Mateus 21;12-13), sendo que as demais vezes, era do
lado de fora do templo e depois no deserto e pelas ruas. O Apóstolo Paulo
seguiu exatamente os passos de Jesus (Atos 24:11-14).
Confira
em II Reis 2:3,5 os denominacionais
tentando afastar Eliseu de Elias (e com isso iriam impedi-lo de receber o
Espírito Santo: II Reis 2:9-15) através do argumento de que um crente deve ter
companheirismo dentro de organização. Elias sempre viveu isolado das coisas do
mundo e das pessoas incrédulas, como um ermitão nas montanhas (I Reis 17:2-6 e
II Reis 1:8-17), mas Deus era com ele. Em outras palavras, Elias não pertencia a nenhuma denominação religiosa, nenhum grupo
organizado, associação, organização, etc. e não frequentava nenhuma reunião,
culto, louvor, pregação, etc. com estas pessoas que viviam em apostasia. Ou
seja, não participava do companheirismo/comunhão com nenhum grupo religioso
organizado de sua época; mas, pelo contrário, Elias vivia sozinho como uma
única brasa ardente que não extingue o fogo, mas o alimenta. Elias serviu a
Deus, mas os denominacionais dizem que é impossível existir ou subsistir uma
fogueira (igreja, Espírito Santo) sem várias brasas e que uma brasa ou pedaço
de lenha fora da fogueira, terá o fogo extinto/apagado. Similarmente a Elias, também, João Batista no deserto (Mateus
3:1,13, Marcos 1:4,9, Lucas 3:2) não
teve companheirismo como nenhuma entidade religiosa de sua época. Ou por
acaso João Batista pregou em algum templo/igreja?
A
palavra grega "ekklesia", que é geralmente traduzida por “igreja”, é
uma combinação (junção) de dois radicais gregos: "ek" que significa
"para fora" e "klesia" que significa "chamados";
portanto, ekklesia" significa “os
chamados para fora”.
"E ouvi
outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas
participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas."
(Apocalipse 18:4).
"Aquele,
porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
A este o
porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas,
e as traz para fora." (João 10:2-3).
"E que
consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus
vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o
seu Deus e eles serão o meu povo.
Por isso saí
do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos
receberei;" (II Coríntios 6:16-17).
A
Bíblia é repleta de relatos sobre Deus
retirar as pessoas de dentro das instituições, organizações, entidades,
denominações... ou seja, dos lugares e pessoas ditos santos pelos homens (Números
16:21, Levítico 20:26, Oseias 2:14, Isaías 52:11, Jeremias 51:45, Salmos 78:52,
Apocalipse 18:4). Como, por exemplo, o fato de que Jesus, João Batista e nenhum
dos apóstolos terem feito parte de alguma denominação religiosa (saduceus,
fariseus, zelotes, helênicos, etc.).
"Porque
o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto do Senhor; e da mesma
maneira também o que é chamado sendo livre, servo é de Cristo.
Fostes
comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens." (I Coríntios 7:22-23).
Confira o
estudo: "A águia criada como se fosse galinha" em http://igrejacibernetica.blogspot.com.br/2015/05/a-aguia-criada-como-se-fosse-galinha.html
Quem
toma o lugar de Cristo (se passa por Deus para receber a adoração devida a
Deus) é um Anticristo (Mateus 4:8-10 e 24:5,15,24, Marcos 13:6, Romanos 1:25,
II Coríntios 11:14, II Tessalonicenses 2:4,9,
I João 2:22 e Apocalipse 13 e 17)!
Em
Gênesis 11:4-9 a Bíblia relata sobre a Torre
de Babel, a qual consistiu na primeira tentativa de uma religião/igreja
universal/ecumênica para que todos falassem a mesma língua, utilizassem os
mesmos termos, designações, nomenclaturas, rituais, liturgias e credos
genéricos desprezando-se o nome de Deus e os rituais/cerimônias prescritos por
Deus. Trocaram a Palavra de Deus pelas palavras dos homens.
O
primeiro passo foi começar a idolatrar o sacerdote (padre, rabino, pastor,
pregador, missionário, etc.) no lugar de Deus; depois começar a idolatrar o
templo e esquecer quem habita o Templo/Tabernáculo. O templo (suas paredes,
suas cores, seu design, sua estrutura, seu desenho, seu nome, sua localização,
sua fachada, etc.) não pode receber mais atenção, dedicação, empenho,
sacrifício, devoção, adoração, respeito, proteção do que ao próprio Deus.
Idolatram o pregador e a denominação religiosa, mas esquecem de Deus.
Toda
adoração, louvor, culto, oração, graças... que não é feito a Jesus é idolatria.
Somente a Jesus devemos direcionar nossa fé/crença (Romanos 3:26; Atos 3:26) e
prestar culto (Mateus 4:10); somente a Ele devemos dobrar os joelhos (Filipenses
2:10) e dirigir nossas orações (João 14:13); somente Ele é digno de louvor e
adoração. Somente o nome de Jesus devemos invocar (Salmos 18:3; Romanos 10:13),
pois o nome Dele é sobre todo nome (Filipenses 2:9; Atos 4:10) e somente pelo
nome Dele (e por Ele) é que somos salvos (Atos 10:43, Romanos 10:13; Isaias 53)
e devemos nos reunir (Mateus 18:20). Inclusive, Cristo é o único verdadeiro
Sacerdote (Hebreus 4:14 e 7:17), pois é o único Intermediador entre Deus e os
homens (I Timóteo 2:5; Atos 4:12 e 16:31; João 14:6; Romanos 10:13).
Somente
por e pelo nome de Jesus Cristo (João 1:12 e 3:18, Atos 2:21, I Coríntios 6:11
e I João 2:12), sua pessoa e sacrifício é que somos salvos (João 5:43) e não
através de outra coisa, pessoa ou nome (denominação religiosa, criatura, etc.).
Assim hoje em dia em vez de dizerem que são de (pertencem à) Jesus Cristo,
dizem que são da (pertencem à) denominação religiosa tal. Em vez de dizerem que
são cristãos, dizem que são denominacionais (pertenço a tal denominação).
Não
é colocando os nossos nomes num livro de membros de determinada denominação
religiosa que seremos salvos. A carteirinha de membro de alguma denominação
religiosa não significa um ingresso/passagem para o Reino dos Céus. Somos
salvos se nossos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro; Jesus
Cristo (Apocalipse 21:27 e Êxodo 32:33).
Os
profetas (enviados, mensageiros) de Deus não vieram em seus próprios nomes ou
no nome de alguma organização ou denominação religiosa; mas vieram no nome do
Senhor Deus (Jesus). As palavras que eles nos trouxeram não são deles mesmos,
mas de Deus. Os santos e profetas relatados nas Escrituras apenas nos apontam o
Senhor Jesus Cristo (como uma bússola que aponta o Norte ou uma lanterna que
ilumina o caminho nas trevas – Salmos 119:105) e condenam a idolatria (suas
endeusificações). Devemos nos ater a mensagem das pessoas enviadas por Deus,
mas não devemos colocá-las (essas pessoas) num pedestal/altar e adorá-las como
se fossem o próprio Deus. Não devemos adorá-los, mas sim observar a mensagem de
Deus dada por meio deles. Há um ditado que bem resume isso: “Quando o sábio
aponta a lua, o louco olha o dedo”.
Com
a adoração ao pregador maior (ao líder da grande e “santa” igreja ecumênica)
passou, de início, a tê-lo como um representante de Deus na Terra e, depois, a
tratá-lo como se fosse o próprio Deus. Não consultam mais a Deus, mas sim a liderança humana que colocaram no lugar do
Espírito Santo (João 16:13; Atos 10:19-20, 13:2 e 16:6; Romanos 8:14). Com
essas atitudes que, pouco a pouco, foram desviando a adoração a Deus para
outras pessoas, criaturas e objetos acabaram, por fim, a expulsar a Deus de
dentro da sua própria Igreja (tabernáculo, morada, templo). No livro de
Apocalipse Jesus Cristo está do lado de fora de sua própria Igreja batendo na
porta querendo entrar de volta, mas não lhe abrem a porta (Apocalipse 3:20).
Do
mesmo modo que Jesus foi expulso dos templos, Ele disse que isso também
aconteceria com os seus seguidores (João 16:1-3), inclusive que seriam até
mesmo açoitados dentro das igrejas (Mateus 10:17), como aconteceu com o profeta
Jeremias (Jeremias 26:9) e com Zacarias (Mateus 23:35 e II Crônicas 24:20-22);
pois, justamente, em lugares ditos santos (templos, igrejas, sinagogas, etc.) é
que estaria a “abominação da desolação” (Mateus 24:15), ou seja, a sinagoga de
Satanás (Apocalipse 2:9), conforme profetizou Ezequiel (9:6 e 23:38-39).
Ora,
a quem devemos cultuar: ao templo de tijolos, a denominação religiosa ou ao
próprio Deus? Jesus nos dá a resposta: “Aqui está quem é maior que o templo”
(Mateus 12:6). Pois o verdadeiro tabernáculo (templo, morada, habitação, casa,
imagem, etc.) de Deus é o próprio Jesus (Hebreus 8:1-2 e 9:11, Colossenses
1:15; Apocalipse 21:22).
A única e exclusiva
pessoa que nos salva é o Senhor Jesus Cristo (Romanos 5 e 6:23) e não alguma denominação religiosa,
igreja, templo, religião, obras, penitências, filosofia de vida ou pessoa
jurídica. Não há salvação em nenhuma outra pessoa, ser, entidade, criatura,
atividade, coisa, ato ou crença.
Nenhuma
igreja, denominação religiosa, pessoa jurídica, religião, filosofia de vida,
ritual, ato humano, penitência, entidade, criatura, atividade, associação,
organização, templo de pedras/tijolos, grupo, pessoa carnal/mortal, pregador,
pastor, missionário, profeta, crença pessoal, etc. podem fazer o mesmo que
Jesus Cristo fez e faz por nós. Nenhuma dessas outras pessoas ou coisas
(substitutivos) é sem pecado (nunca pecou) ou é perfeita. Absolutamente ninguém
e nada pode substituir a pessoa e o sacrifício de Jesus Cristo.
Assim,
nos dias atuais é cometido o pecado de idolatria
(Deuteronômio 6:5, 6:13 e 10:20, Mateus 4:10 e 22:37) às denominações religiosas (templos de tijolos, organizações,
entidades, pessoas jurídicas, etc.). Veja Jeremias 7:4. As pessoas não dizem
orgulhosas de serem cristãs, mas sim, que são católicas, batistas,
presbiterianas, metodistas, luteranas, anglicanas, assembleianas, ortodoxas,
etc. Leia: I Coríntios 1:12-15 e 3:3-5. Trocaram o nome de Deus (Jesus – Filipenses
2:10) pelo nome das denominações religiosas. Ou seja, expulsaram Jesus para
fora de sua própria igreja (Apocalipse 3:20).
Por
acaso, caberia a plenitude de Deus em pedras, tijolos, em templos construídos
pelos homens? Poderia os homens fazer um templo a altura de Deus? Seria
possível aos homens construírem um templo digno para Deus? Claro que não (At
7:48-49 e 17:24)! As Escrituras dizem que Deus não habita em templos
construídos por mãos humanas (Atos 7:48 e 17:24) e que aqueles que guardam suas Palavras é que são templos de Deus (Apocalipse
21:22; I Coríntios 3:16-17). A Bíblia relata quando os homens começaram com
a ideia de querer construir uma casa (templo, tabernáculo, santuário) para Deus
e diz que Deus demoliu tal coisa (Genesis 11:3-9). O Templo de Deus não são as
pedras, os tijolos, as paredes, etc., mas sim o próprio Cristo (Colossenses
2:9) e os seus santos, os quais são a verdadeira Igreja.
O
Rei Davi, de livre e espontânea vontade, quis construir um templo para Deus,
mas Deus o questionou perguntando-lhe se por acaso Ele o tinha ordenado a fazer
tal coisa e disse-lhe que Ele orientaria seu filho Salomão sobre isso (II
Samuel 7; I Reis 5:5 e 8:18-19). Nenhum homem, ou melhor, nem todos os homens
do mundo/Terra juntos e nem toda a ciência/tecnologia do mundo consegue
construir um templo prefeito para Deus. Acaso os homens sabem mais que Deus?
Acaso
se consegue imaginar um local na Terra mais sagrado que o Templo de Deus feito pelo Rei Salomão (I Reis 6) sob a orientação
direta de Deus (I Reis 4:29-30)? Deus ordenou e coordenou a construção do Templo,
abençoou a obra e o lugar e, ainda, disse que todas as orações que fossem
feitas naquele lugar, Ele as ouviria. Mas, nem isso vale mais hoje em dia, pois
atualmente pode-se invocar a Deus de
qualquer lugar do Universo (Salmos 139:7 e 145:18) e a qualquer hora, instante,
situação ou momento, não sendo mais preciso estar no Templo feito por Salomão!
"À
igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados
santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus
Cristo, Senhor deles e nosso:" (I Coríntios 1:2).
Portanto,
nem mesmo o templo feito diretamente sob a orientação de Deus era para ser
idolatrado. Em Jeremias 7:4 Deus condena a idolatria ao seu templo e em Mateus
12:6 Jesus disse que Ele é maior que o templo.
A
maioria das pessoas pensa que se não frequentarem a igreja (denominação, templo
de tijolos) irão arder no Inferno. Por acaso consta tal coisa na Bíblia? Claro
que não! As Escrituras dizem que devemos observar a Palavra de Deus (e não as
dos homens) e que devemos em todo lugar louvar, adorar e orar ao Senhor Jesus.
A Bíblia relata os pensamentos dessas pessoas:
Êxodo 14:11
– “Disseram a Moisés: Será por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de
lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos
sair do Egito?”
Êxodo 16:03
– “disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão
do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de
carne, e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para
matardes de fome a toda esta multidão.”
Ao
uma pessoa entrar numa garagem ou ir num posto de gasolina não a transforma num
automóvel. O fato de eu entrar na água não me transforma num peixe. Se eu
entrar num curral não irei virar um gado. Se eu enterrar meus pés na terra,
isso não me faz ser uma árvore... nem o ir à um templo ou denominação religiosa
faz de alguém um cristão.
Não
são os sistemas, as igrejas, as denominações religiosas, os pregadores, os
templos... que nos salvam. O único Salvador é Jesus Cristo e o único meio é aceitar
o seu sacrifício na cruz do Calvário e guardar a Palavra de Deus.
Não havia por mais de 300
anos da era cristã uma denominação religiosa do Cristianismo; havia tão somente a Igreja cristã.
Bastavam duas ou três pessoas para se ter uma comunidade cristã (Mateus 18:20).
Todos aqueles que sucederam os apóstolos, que continuaram a obra de pregação do
evangelho, eles nunca foram denominados católicos. Tais, como por exemplos, Cleto
(69 DC), Clemente (95 DC), Justino (100 DC), Ignácio (110 DC), Higino (139 DC),
Policarpo (155 DC), Irineu (180 DC), Vicente (310 DC) e Silvestre, nunca
falaram que eram católicos ou que pertenciam à igreja católica, vez que sequer
existia a denominação Igreja Católica Apostólica Romana.
Nos
registros históricos e bíblicos dos atos de Cristo, de seus discípulos, dos
apóstolos, dos santos, dos profetas e dos cristãos antes da intervenção do
imperador romano Constantino, nunca houve uma organização ou denominação
religiosa dos cristãos. E isso confundia os pagãos que acabavam tendo
dificuldade em identificar os cristãos e, principalmente, onde se reuniam e
quem os liderava ou representava.
A
primeira denominação religiosa da Cristandade foi a Igreja Católica, a qual,
por sua vez gerou suas filhas, as que se auto intitularam e proclamaram igrejas
evangélicas (“nome de quem vive” – Apocalipse 3:1) imitando as práticas da mãe,
não negando de onde vieram (Apocalipse 17:5, Ezequiel 16:35-37,44, Oséias 2:2-5
e 5:4; II Reis 9:22).
A
Igreja recebeu o nome "Católica" somente no ano de 381 no concílio de
Constantinopla com o decreto "Conctus Populos" dirigido pelo
imperador romano Teodósio. Porém foi somente no concílio de Trento realizado
entre 1545 e 1563 que foi oficializada a expressão "Igreja Católica
Apostólica Romana" para designar a Igreja cristã que tem sua sede em Roma
e também em reação às Igrejas Protestantes a partir da Reforma. Em síntese, a
"Igreja Católica" foi fundada pelos imperadores romanos Constantino e
Teodósio entre os anos 325 e 381.
No
século IV, Constantino ascendeu ao posto de Imperador. Este apoiou o Cristianismo
e seu sucessor, Teodósio (378/95), transformou o Cristianismo em religião
oficial do Império Romano. Assim sendo, muitos ímpios se tornaram cristãos por
motivos políticos e escusos. Constantino convocou em 325 d.C. o Concílio de
Nicéia onde começou a surgir o catolicismo romano influenciado por doutrinas
pagãs, embora ainda houvesse muita pureza na maioria dos cristãos.
Com
o apoio do Imperador Constantino e de seus sucessores, a igreja católica tornou-se
a religião oficial de Roma e os seus bispos, “cristãos”, outrora alvos de
perseguições, prisão, tortura, execuções, etc. passaram a receber isenção de
impostos, dádivas do tesouro imperial, prestígio, influência nos tribunais e,
assim, a igreja ganhou riquezas, poder, destaque e prestígio. De perseguidora,
Roma passou a ser aparentemente protetora do Cristianismo e perseguidora de
todos aqueles que se opunham a igreja católica apostólica romana.
Nesta
mesma época, havia grupos de cristãos que permaneciam fieis à doutrina de Jesus
Cristo e dos Apóstolos, mas eram perseguidos e exterminados por serem
considerados infiéis e hereges.
Parábola da galinha e do faisão: A galinha observava o faisão à
distância sempre que podia. O pobre animal passava dias seguidos com fome,
tinha muita dificuldade em encontrar água e comida e nem sempre achava um lugar
confortável e seguro onde pudesse dormir ou se abrigar. Todo dia era uma luta.
Vivia correndo atrás de seu alimento ou de seus predadores. Tinha que estar atento
a todo instante para não ser devorado pelos predadores e para poder encontrar
alimento. Certa tarde, a galinha aproveitou uma oportunidade e resolveu
conversar com ele. "Veja como estou bem", disse ela para o faisão.
"Tenho um dono que me cuida, um lugar para beber água quando quero e
sempre me colocam milho suficiente para comer com fartura. Por que você não
experimenta levar o meu tipo de vida?", completou a galinha. "Porque
tudo isto que você me descreveu acontece dentro de um galinheiro",
respondeu o faisão. "Prefiro passar por dificuldades em liberdade a ter o
paraíso dentro de uma jaula", respondeu o esperto faisão.
Na
passagem do batismo do eunuco etíope
(Atos 8:26-39), mostra que a pregação da Palavra não foi dentro de um templo ou
igreja, não foi num horário pré-estabelecido num local pré-determinado... A
pregação e o batismo foram ao ar livre e não dentro de quatro paredes. E,
ainda, após a pregação e o batismo, nada foi dito do eunuco etíope ter que ir
ou frequentar uma organização religiosa.
A Igreja primitiva era
liderada pelo Espírito Santo (Deuteronômio
31:8; Atos 8:9, 11:12, 13:2,4, 16:6-7, 20:23 e 21:4; I Coríntios 2:10,13 e
12:3; II Pedro 1:21; Romanos 8:1,4; Gálatas 5:18 e Efésios 3:5) e não possuía uma liderança humana (Salmos
48:18; João 16:13; Romanos 8:14; Mateus 15:14). Não existe, portanto, tal
coisa de “trono de Pedro”. Pedro nunca reinou ou teve trono na Igreja (Salmos
45:6; Hebreus 1:8), e nunca foi considerado autoridade máxima na Igreja (Gálatas
2:2,11,14 e II Pedro 3:15-16), como também Davi não foi (II Samuel 12:1-14);
ambos e todos, eram submissos à Palavra de Deus, principalmente na forma de
revelação Divina dada aos profetas (Amós 3:7). Quando Israel quis um rei (um
homem), para governar sobre eles (como as nações [pagãos] ao redor deles tinham
– I Samuel 8:5,19-20), eles estavam desprezando a liderança do Espírito Santo
sobre eles (I Samuel 8:7 e 12:12; Isaias 33:22), além de desobedecerem Levítico
20:23.
Apesar
disso Deus consentiu (vontade permissiva [tolerância] e não vontade original)
que tivessem um rei humano sobre eles, o qual era apenas um peso a mais em seus
fardos (I Samuel 12:13-20), mas todos (inclusive o rei humano) eram submissos à
liderança do Espírito Santo (II Samuel 12:1-14); e, na Igreja cristã primitiva,
não houve nenhum líder humano, senão Cristo (corpo concebido e formado no
ventre de Maria pelo Espírito Santo e sem intervenção/participação humana,
Ungido pelo Espírito Santo; ou seja, seu Pai é o Espírito Santo [Mateus
1:18,20], O qual também habita dentro Dele - Colossenses 2:9 e 1:15-19; Jeremias
10:10; João 12:15 e Apocalipse 17:14), que continua sendo o único líder na
Igreja (Atos 26:14-18 e 16:6-7; João 5:19).
Toda
organização, movimento, grupo, empresa, entidade, associação, sindicato,
fundação, clube, ong, org, etc. ao se tornar pessoa jurídica (ter CNPJ), passa a estar formalmente vinculado e
submisso ao Estado (governo secular, leis dos homens) de onde se encontra;
vez que se compromete a obedecer as suas leis, sejam elas justas ou injustas,
morais ou imorais, éticas ou antiéticas, lícitas ou ilícitas, boas ou más,
benéficas ou prejudiciais, santas ou demoníacas, etc.
Uma
vez que a organização religiosa firmou compromisso de ser obediente ao Estado e
as leis dos homens, não há lugar para Deus!
"Mas o
meu povo não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis.
Portanto eu
os entreguei aos desejos dos seus corações, e andaram nos seus próprios
conselhos." (Salmos 81:11-12).
"Mas
isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e
vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que
vos vá bem.
Mas não ouviram,
nem inclinaram os seus ouvidos, mas andaram nos seus próprios conselhos, no
propósito do seu coração malvado; e andaram para trás, e não para diante."
(Jeremias 7:23-24).
"AI dos
filhos rebeldes, diz o SENHOR, que tomam conselho, mas não de mim; e que se
cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito, para acrescentarem pecado
sobre pecado;
Que descem
ao Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de
Faraó, e para confiarem na sombra do Egito.
Porque a
força de Faraó se vos tornará em vergonha, e a confiança na sombra do Egito em
confusão." (Isaías 30:1-3).
"Mas
isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e
vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que
vos vá bem.
Mas não
ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos, mas andaram nos seus próprios
conselhos, no propósito do seu coração malvado; e andaram para trás, e não para
diante.
Desde o dia
em que vossos pais saíram da terra do Egito, até hoje, enviei-vos todos os meus
servos, os profetas, todos os dias madrugando e enviando-os.
Mas não me
deram ouvidos, nem inclinaram os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz, e
fizeram pior do que seus pais.
Dir-lhes-ás,
pois, todas estas palavras, mas não te darão ouvidos; chamá-los-ás, mas não te
responderão.
E lhes
dirás: Esta é a nação que não deu ouvidos à voz do SENHOR seu Deus e não
aceitou a correção; já pereceu a verdade, e foi cortada da sua boca.
Corta o teu
cabelo e lança-o de ti, e levanta um pranto sobre as alturas; porque já o
SENHOR rejeitou e desamparou a geração do seu furor." (Jeremias 7:23-29).
"E,
quando ofereceis os vossos dons, e fazeis passar os vossos filhos pelo fogo,
não é certo que estais contaminados com todos os vossos ídolos, até este dia? E
vós me consultaríeis, ó casa de Israel? Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que vós não
me consultareis." (Ezequiel 20:31).
"Mas,
quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou
pela sua graça,
Revelar seu
Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o
sangue,
Nem tornei a
Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a
Arábia, e voltei outra vez a Damasco." (Gálatas 1:15-17).
E,
um cristão, deve ter em mente que sua
pátria é celestial (e não terrena):
"E
Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA."
(Êxodo 17:15).
"Mas a
nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo," (Filipenses 3:20).
"Todos
estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e
crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na
terra." (Hebreus 11:13).
"Porque
não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura." (Hebreus 13:14).
O
Estatuto Social de uma organização é
seu regramento interno (define quem manda, quais pessoas fazem o quê, como são
investidos os líderes, etc.) e toda denominação religiosa possui o seu; mas em
nenhuma delas conta questões cruciais tais como, por exemplos: que a liderança
pertence a Jesus Cristo e seu Espírito Santo; que a Palavra de Deus e a
revelação divina prevalecem sobre o estatuto; que Jesus Cristo e/ou o Espírito
Santo possuem preeminência nata e autoridade suprema em tudo, sobre todos e em
todos os momentos, circunstâncias, lugares e horários; que a qualquer instante
Deus pode, pessoalmente ou por um mensageiro, interromper os trabalhos e/ou
questionar, admoestar, repreender, criticar, condenar, destituir, expulsar ou
nomear a qualquer pessoa para qualquer cargo, ministério, função, missão,
atividade ou tarefa; etc.
Assim,
o Estatuto Social é como a certidão de nascimento da pessoa jurídica. Assim
quando um grupo de cristãos faz tal coisa (institui uma pessoa jurídica) está
negando o vínculo com os cristãos de Pentecostes; pois estão declarando que a
igreja a que eles pertencem surgiu a partir do registro do seu Estatuto Social.
E, pior, estão declarando que quem criou tal igreja foram seres humanos (e não
Deus).
Diversamente
de uma empresa, a Igreja de Cristo não
possui matriz e filiais ante a liberdade que há no Espírito Santo (II
Coríntios 3:17, Gálatas 2:4 e Romanos 6:14 e 7:6) e pela autonomia e
independência entre os irmãos (II Coríntios 1:12; I Timóteo 1:5 e 3:9). Ela apenas possui ordenamento geral
(básico, simples, essencial, mínimo...); ou seja, suas regras gerais comuns não
são exaustivas (não especifica os mínimos detalhes, pormenores, minúcias,
particularidades, etc.).
Desse
como, como nos estatutos constam as prescrições (determinações, regras,
leis...) de como devem ser as coisas, tarefas, rituais, nomeações... não há
espaço (liberdade, autorização, permissão) para Jesus e seu Espírito Santo
atuarem e, assim, estão expulsos para fora.
Como
essas pessoas organizadas por elas mesmas já sabem o que, como, onde e quando
farão as coisas, já estando decididas, convictas e determinadas, não consultam
a Deus, deixando-o de lado/fora e agem por si mesmas (Lucas 7:30).
A
denominação religiosa representa o homem querendo ser mais sábio que Deus e
querendo mandar em Deus enquanto que a Igreja de Cristo é totalmente submissa a
Jesus e seu Espírito Santo. A Igreja de Jesus faz tudo conforme, quando, onde, como
e com quem o Espírito Santo ordena; mas a igreja dos homens já possui tudo pré-decidido,
pré-determinado e pré-estabelecido pelos homens, não permitindo nenhuma
improvisação, espontaneidade ou mudanças de última hora.
A
igreja se tornar uma pessoa jurídica é como uma noiva (compromisso verbal e
informal) se casar com outra pessoa no cartório de registro civil (ato formal e
burocrático de reconhecimento estatal para o casamento).
Com a instituição da
denominação religiosa as pessoas trocam a liderança do Espírito Santo pela
liderança humana. Em
vez de seguirem a voz/ordem do Espírito Santo essas pessoas seguem manuais
escritos pelos homens (estatutos e contratos sociais), cumprem itinerários,
horários e agendas e compromissos elaborados pelos homens. Tudo lhes é minuciosamente
programado pelos homens como ocorre em qualquer empresa organizada. Deus nos
ordena a pregar o Evangelho a todo tempo e em todo lugar, seja em momento
propício/oportuno ou não (II Timóteo 4:2) e não apenas em horários e locais
pré-determinados pelos homens.
"Dizendo:
Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que
enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina, e quereis lançar sobre nós o sangue
desse homem.
Porém,
respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que
aos homens." (Atos 5:28-29).
"Hipócritas,
bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:
Este povo se
aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração
está longe de mim.
Mas, em vão
me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens." (Mateus
15:7-9).
Com
a troca da liderança do Espírito Santo por uma liderança carnal, instituída
fica a hierarquia dentro das igrejas. Na
igreja de Jesus Cristo nunca houve hierarquia. Prova disso é que Paulo
repreendeu severamente em público a Pedro e, inclusive, lhe esbofeteou (Gálatas
2:11-14); semelhantemente como Natã repreendeu ao Rei Davi em seu palácio (II
Samuel 12). Essa hierarquia eclesiástica foi herdada do império romano, inserida
na Igreja Católica e dela passou às suas filhas (igrejas evangélicas).
O Espírito Santo é dinâmico (se move) e não estático (parado, congelado, preso, adormecido...). Assim, apesar de ter uma pessoa preferencial em cada época, Ele, no mesmo período e lugar, pode operar (ungir) através de outras pessoas (não há exclusividade e nem permanência integral: até de Cristo houve momentos em que o Espírito Santo saiu Dele) para que a pessoa não se vanglorie (soberba, vaidade, orgulho...). Exemplos: os apóstolos ministrando juntos o poder do Espírito Santo; Davi e Natã; Moisés e seus irmãos Arão e Miriã (Êxodo 7:1 e 15:20; Números 26:59) e, também, o sogro de Moisés, Jetro (Êxodo 18:14-26).
O Espírito Santo é dinâmico (se move) e não estático (parado, congelado, preso, adormecido...). Assim, apesar de ter uma pessoa preferencial em cada época, Ele, no mesmo período e lugar, pode operar (ungir) através de outras pessoas (não há exclusividade e nem permanência integral: até de Cristo houve momentos em que o Espírito Santo saiu Dele) para que a pessoa não se vanglorie (soberba, vaidade, orgulho...). Exemplos: os apóstolos ministrando juntos o poder do Espírito Santo; Davi e Natã; Moisés e seus irmãos Arão e Miriã (Êxodo 7:1 e 15:20; Números 26:59) e, também, o sogro de Moisés, Jetro (Êxodo 18:14-26).
Explica-se.
A Igreja de Cristo não possui rígida,
minuciosa e complexa hierarquia estrutural, organizacional ou militar (Mateus
20:25-28; Lucas 22:23-27; Atos 8:14 e 15:13,19; I Pedro 5:1-6). Seu líder
máximo é o Espírito Santo (João 5:19,30, 6:45,65, 8:28 e 14:31; Atos 13:2,4,
16:6 e 20:28; Efésios 4:6; I Coríntios 2:13), que pode dar instruções
(coletivas ou individual, gerais ou específicas), diretamente a qualquer membro
ou através de algum mensageiro (membro ou não) à sua livre escolha
(independentemente de sua posição no grupo, de seu grau de conhecimento, de
suas habilidades, de sua localidade, de sua idade, de sua popularidade ou
rejeição, etc.).
Não
se pode confundir "igreja" com "denominação" ou
"organização/liderança humana". A ligação entre os cristãos é
espiritual e não carnal, organizacional, física... Não se pode confundir
"perseverar na fé dos santos, na Palavra de Jesus" com o meramente frequentar
uma denominação ou um culto. É muito além disso, pois isso qualquer incrédulo,
cético, agnóstico, ateu, gnóstico, demônio, animal... pode fazê-lo.
Vejamos
o exemplo do rei Davi. Apesar de ele ser o rei (autoridade, estar no comando),
ele consultava a Deus antes de se decidir ou fazer as coisas; portanto, Davi se
submetia à autoridade e liderança do Espírito Santo. E, detalhe, Davi não se
julgava o único com quem Deus falava; mas, humildemente, aceitou ser humilhado
dentro de seu palácio através da admoestação pública feita por outro profeta
que Deus lhe enviou para correção. Outro detalhe, antes de Davi, Saul era o
rei, mas em razão de seus erros, Deus cassou sua nomeação; porém Saul se
recusou a acatar sua deposição por Deus. Quantos
reis Sauls existem nas organizações religiosas?
Que
denominação religiosa permite a um estranho invadir, interromper e atrapalhar
os trabalhos ou a pregação? E se esse estranho se parecer com um mendigo ou
morador de rua?
Que
organização religiosa concede a palavra a um estranho para lhe repreender,
falar mal, acusar e condenar?
Quem
é que manda em quem? A igreja manda em Jesus ou Jesus manda na Igreja?
Se
o pregador já tem seu sermão pronto para ser lido, como Jesus lhe colocará suas
palavras na boca do pregador?
Se
a organização religiosa vota em Barrabás, como Jesus pode abençoa-la?
Que
denominação religiosa receberia um profeta de Deus que não fosse seu membro?
Que
líder religioso denominacional receberia um profeta de Deus sem que tivesse
agendado horário?
Como
poderia o menino Davi, chegar do nada, tomar o lugar de um soldado de um
exército organizado e lutar contra o gigante Golias (I Samuel 17)?
Qual
denominação religiosa aceita ou reconhece a comissão divina para um pregador,
missionário ou profeta que não faça parte de sua organização e não tenha
formação universitária em Teologia?
Um
ministro de Deus precisa ser oficializado e reconhecido pelo Estado?
"Porque,
persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse
ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.
Mas faço-vos
saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os
homens.
Porque não o
recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo."
(Gálatas 1:10-12).
Qual
ente estatal ou qual denominação religiosa ordenou/consagrou a João Batista e a
Jesus como ministros? Nenhuma! (Mateus 21:23; Marcos 11:28 e Lucas 20:2). Quem
autoriza a pregar é Deus e não os homens (Marcos 5:18-20).
“Por acaso é
a aprovação de homens que estou procurando, ou é aprovação de Deus? Ou estou
procurando agradar homens? Se estivesse procurando agradar homens, eu já não
seria servo de Cristo.’’ (Gálatas 1:10).
Provas
cabais de que os conselhos dos homens
(democracia, votações, eleições, debates, conferências, concílios, etc.) são
perigosos, é que a rebelião contra Moisés (o enviado de Deus) foi fruto de um
debate (Números 26:9); bem como, em outra ocasião, bastou Moisés se ausentar
por algum tempo, que as pessoas entraram em debate se decidiram fazer o bezerro
de ouro para ser adorado como se fosse Deus (Êxodo 23:2 e 32:1-4; I Reis 12:28;
II Crônicas 13:8). Nos dias atuais, o bezerro de ouro são as denominações
religiosas.
Em
Josué 9 mostra que, por falta de consultar a Deus (versículo 14), foram
enganados e caíram em erro. Em tudo devemos consultar a Deus como Davi fazia (I
Samuel 23:2,4 e 30:8; II Samuel 2:1, 5:19,23 e 21:1). Quando Davi consultou
seus generais (I Crônicas 13:1 e II Samuel 6:1) e a congregação (I Crônicas
13:4), ao invés de consultar a Deus, sobre trazer a arca da aliança de
Quiriate-Jearim, acabou ocorrendo um incidente (os bois tropeçaram) e Deus
matou Uzá por ter tocado na arca que iria cair da carroça (I Crônicas 13:9-10).
Mas
por que essa insistência de criarem uma denominação religiosa? As razões
principais são o reconhecimento estatal e a isenção tributária. Tal como Balaão
(Números 22:7, Neemias 13:2, II Pedro 2:15 e Judas 1:11) e Judas Iscariotes
esses ministros religiosos se vendem por dinheiro (Mateus 13:22) e por status social. Outro detalhe é que Paulo
trabalhava para pagar seu próprio sustento (Atos 18:3 e 20:34; I Coríntios
4:12; II Tessalonicenses 3:8); ou seja, não era custeado ou sustentado pelos
irmãos (I Tessalonicenses 2:9).
Ao contrário desses
crentes carnais ou racionais, Jesus Cristo pagou tributo (imposto) por pregar a
Palavra de Deus (Mateus 17:24-27 e 22:17-21 e Romanos 13:6-7) e nunca formou ou
fundou uma organização ou pessoa jurídica.
Todo
aquele que se professa cristão e busca reconhecimento dos homens e/ou do mundo
(honrarias, gratidões, condecorações, agraciamentos, elogios, louvores, gratidão,
aplausos, medalhas, etc.) “já receberam sua recompensa” (Mateus 6:2,5).
Lembrando que os falsos profetas sempre foram ovacionados (recebidos,
elogiados, aplaudidos, condecorados, etc.) pelos homens (Lucas 6:26 e 16:15).
Tal
como outras entidades mundiais, a adesão ao Ecumenismo é feita, normalmente,
através de representantes ou de forma grupal através da estrutura hierárquica.
Ao frequentar ou se tornar membro de uma associação ou denominação religiosa ou
se sujeitar a um ministro religioso, está instituindo-lhe como seu guia (líder)
e outorgando-lhe procuração (poder de representação); com o que as palavras,
assinaturas, atos, ensinamentos e acordos que ele realiza lhe envolvem. Assim,
de forma similar, como existem os sindicatos, que se filiam a ente sindical de
caráter estadual ou regional, o qual se filia a outro de nível nacional, que
por sua vez se filia ao de nível internacional e, este, por fim, ainda se filia
a outra entidade mundial. Saiba mais: "Ecumenismo ou religiões unidas é
obra do Anti-Cristo" em http://igrejacibernetica.blogspot.com.br/2014/06/ecumenismo-ou-religioes-unidas-e-obra.html