14 de novembro de 2005

QUEM É DEUS? TRINDADE? O QUE PLATÃO TEM A VER COM O CRISTIANISMO?

I – Introdução: QUESTIONAMENTOS, PREMISSAS E CONCEITOS NECESSÁRIOS.

Pelo Dicionário Houaiss, dogma é: “qualquer doutrina (filosófica, política etc.) de caráter indiscutível em função de supostamente ser uma verdade aceita por todos; ponto fundamental de uma doutrina religiosa, apresentado como certo e indiscutível, cuja verdade se espera que as pessoas aceitem sem questionar; nas religiões, especialmente entre cristãos, doutrina a que é atribuída uma autoridade acima de qualquer opinião ou dúvida particular que possa ter um crente; originalmente, na Grécia, decisão política de um soberano ou de uma assembléia.”
Já pela Enciclopédia Barsa, dogma é: “Termo que designa, no cristianismo, uma verdade fundamental e imutável, revelada por Deus à igreja e da qual é impossível duvidar. (...) a palavra dogma está ligada à idéia de afirmação indiscutível (...) representa uma verdade fundamental e imutável, dada aos cristãos para crerem, como norma imposta por decreto. É vedado crer de outro modo. Num sentido mais genérico, dogma é um ponto fundamental e indiscutível de qualquer doutrina ou sistema.”
No Dicionário Houaiss, no verbete Deus consta: “Ente infinito, eterno, sobrenatural e existente por si só; causa necessária e fim último de tudo que existe. (...) nas religiões monoteístas, sobretudo no cristianismo, ser supremo, criador do universo. (...) no aristotelismo, o motor imóvel do universo, desencadeador do movimento inicial que dá origem a uma infinita cadeia de movimentos subseqüentes e derivados. (...) no neoplatonismo, o princípio absoluto que constitui o mundo através da emanação de si mesmo.” Pelo Dicionário Aurélio: “Ser infinito, perfeito, criador do Universo.”
Pela Enciclopédia Barsa, Deus é definido como: “Ser supremo, causa primeira, existente por si, absoluto, infinito, eterno, perfeito, onipotente, onisciente, o bem supremo (Summum bonum).” Complementando diz que: “Se Deus fosse transparente e compreensível ao entendimento humano, seria apenas uma criatura a mais, algo pertencente ao mundo, e não a razão última de todas as coisas. (...) Desde seus primórdios, a filosofia grega dedicou-se a procurar resposta às perguntas: qual a explicação para a unidade do mundo sensível? O que explica a ordem do universo e o fato de que ele não se transforme em caos? Qual é a realidade permanente que está no fundo da transitoriedade de tudo o que ocorre no tempo? (...) Parmênides e Heráclito afirmaram que a unidade do mundo não reside no próprio mundo, mas numa instância suprema que, sem ser material e sensível, consiste em ordem e unidade. (...) Deus é o símbolo para a idéia mais alta, o fundamento de tudo o que existe e o princípio lógico que permite entender o que existe. (...) É ele o primeiro princípio sobre o qual a existência e a explicação do mundo se assentam. (...) Argumento cosmológico. Ao contemplar o universo, a mente humana formula as perguntas que qualquer outro fenômeno lhe sugere. De onde vem? Que força o produziu? Ora, o cosmo não contém em si mesmo a resposta para a pergunta sobre suas origens. A explicação do cosmo se encontra fora dele, numa causa primeira, não causada, Deus. (...) todos os movimentos no universo que não decorrem da ação direta do homem têm de ser explicados por referência a uma fonte maior de movimento espontâneo: a alma do mundo. Considerando que todos os movimentos do cosmo são ordenados e racionais, conclui-se que a alma do mundo é racional e boa.”
Ainda, pela Barsa, sobre o Universo, fala que: “(...) Albert Einstein, que também concebeu o universo como uma esfera, falou "da razão poderosa e suprema que se revela no incompreensível universo"” (...) Para Parmênides, o Ser, isto é, o universo, o Absoluto, era incriado, imperecível, completo, imóvel e eterno, assemelhando-se à "massa de uma esfera bem arredondada, que se equilibra em si mesma em todos os seus pontos. (...) Demócrito, que lançou os fundamentos de uma concepção rigorosamente científica do universo, concebendo-o como composto de átomos e de vazio. Os átomos e o vazio, assim como o movimento, são eternos, sempre existiram, e suas infinitas combinações dão origem a todos os seres. (...) Concepção judaico-cristã. A revelação judaico-cristã trouxe duas idéias estranhas ao pensamento grego: a idéia de um Deus único e pessoal, transcendente ao mundo, e a idéia da criação ex-nihilo, a partir do nada. De acordo com o Gênesis, Deus criou o universo, o céu e a Terra, e todos os seres que nele se contêm, a água e a luz, os astros e as estrelas, as plantas e os animais e, finalmente, o homem, feito a sua imagem e semelhança. Obra de Deus, que é, por definição, a inteligência suprema, o universo reflete essa inteligência, sendo ordem e beleza, cosmo e não caos. As leis que regem seu funcionamento expressam a vontade divina, que não as estabeleceu arbitrariamente, mas segundo o plano que se desdobrou ao longo dos sete dias da criação.”
Continuando, afirma que Isaac Newton ensinou que: “Por considerar o espaço uma realidade fixa, um quadro estático e imutável e por não poder estabelecer cientificamente esse postulado, recorreu a uma explicação teológica, que considerava o espaço a onipresença de Deus na natureza.”
No verbete, “Crítica da razão prática”, na Barsa consta: “Ensaio do filósofo alemão Immanuel Kant, publicado em 1788. Afirma a existência de uma ordem que transcende o meramente sensível e cujo único fundamento possível é a existência de Deus.”
No verbete “ateísmo” da Barsa consta que: “(...) Giordano Bruno, foi queimado na fogueira em 1600, acusado de ateu por suas teses panteístas, nas quais identificava Deus com a unicidade infinita. (...) as doutrinas que afirmam a existência de Deus originaram três posturas básicas: o teísmo, característico das religiões monoteístas, afirma a existência de um Deus único, pessoal e transcendente; o panteísmo identifica Deus com o universo; o deísmo crê em um Deus que criou o mundo e lhe deu leis, mas que não intervém nos acontecimentos posteriores à criação, e do qual não é possível conhecer coisa alguma. Panteístas e deístas, contudo, foram freqüentemente acusados de ateísmo pelos teístas.”
Sobre Jesus a Barsa diz: “Jesus Cristo, ou Jesus de Nazaré, nasceu em Belém da Judéia, provavelmente entre os anos 6 e 7 a.C. O aparente paradoxo se deve a um erro de datação atribuído ao monge Dionísio o Pequeno, encarregado pelo papa, no século V, de organizar um calendário. O dia 25 de dezembro foi fixado no ano 440 da era cristã como data do nascimento de Cristo com o fim de cristianizar a festa pagã realizada naquele dia. (...) Entre as fontes não-cristãs, destaca-se a do judeu Flávio Josefo, historiador da corte romana de Domiciano, que se referiu à morte de são João Batista em termos que coincidem substancialmente com o relato evangélico. Menciona também o martírio de Tiago, "irmão daquele Jesus que é chamado Cristo". Outras passagens de Flávio Josefo, que se referem também aos milagres e à ressurreição, devem-se provavelmente a uma interpolação cristã posterior. O maior dos historiadores romanos, Tácito, também mencionou a figura de Cristo, ao referir-se ao incêndio de Roma. Nero, para desculpar-se, atribuiu o incêndio aos cristãos, cujo nome, afirma Tácito, "lhes vem de Cristo, o qual, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício ... (...) O nome Jesus Cristo é composto da versão grega de dois nomes hebraicos: Jesus, de Joshua, que significa salvador; e Khristós, de Masiah, isto é, messias. (...) Para os cristãos, Jesus é Deus feito carne, a personificação da verdade, a revelação e o cumprimento das promessas de Deus."
Conforme disseram: Benjamin Franklin: ''Achar que o mundo não tem um Criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia.'' Voltaire: "O Universo desorienta-me. Não posso imaginar que exista um relógio sem relojoeiro." Abraham Lincoln: "É impossível que alguém contemple o céu e, apesar disso, consiga negar a existência de um Criador." Isaac Newton: "Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilha, a harmonia e a organização do universo só podem ser resultado da vontade de um ser todo-poderoso, onipresente e onisciente."

II – HISTÓRIA: RELAÇÃO DE ROMA COM AS CRENÇAS PAGÃS E COM O CRISTIANISMO

Roma foi fundada em 21/04/733 a.C. pelos irmãos Rômulo e Remo, os quais foram criados e amamentados por uma loba e, como Remo tinha ciúmes/inveja de seu irmão Rômulo lutaram entre si e resultou que pelo poder/governo da cidade de Roma, sendo que o vitorioso foi Rômulo, o qual reinou de 753 a 715 a.C.. A Bíblia está cheia de relatos de ciúmes de um irmão pelo outro e com desejo de matar (Exemplos, Caim matou Abel e Saul queria matar Davi).
Com as crises econômicas e sociais que atingiram o mundo romano, a antiga religião não respondeu mais às inquietações espirituais de muitos e, a partir do século III a.C., começaram a se difundir religiões orientais de rico conteúdo mitológico e forte envolvimento pessoal, mediante ritos de iniciação, doutrinas secretas e sacrifícios cruentos.
A insatisfação social que predominou do século VIII ao VI a.C. levou a revoltas políticas e à propagação de uma religiosidade popular de caráter profundamente emocional. Desenvolveram-se nesse período os mistérios de Elêusis, em torno de Deméter, símbolo da vida que renasce na primavera, e o oráculo de Apolo, em Delfos, transformou-se no centro espiritual da Grécia.
Período clássico. O início da filosofia grega, no século VI a.C., trouxe uma reflexão sobre as crenças e mitos do povo grego. Alguns pensadores, como Heráclito, os sofistas e Aristófanes, encontraram na mitologia motivo de ironia e zombaria. Outros, como Platão e Aristóteles, prescindiram dos deuses do Olimpo para desenvolver uma idéia filosoficamente depurada sobre a divindade. Enquanto isso, o culto público, a religião oficial, alcançava seu momento mais glorioso, em que teve como símbolo o Pártenon ateniense, mandado construir por Péricles. A religiosidade popular evidenciava-se nos festejos tradicionais, em geral de origem camponesa, ainda que remoçada com novos nomes. Os camponeses cultuavam Pã, deus dos rebanhos, cuja flauta mágica os pastores tentavam imitar; as ninfas, que protegiam suas casas; e as nereidas, divindades marinhas.
Período helenístico e greco-romano. As conquistas de Alexandre o Grande facilitaram o intercâmbio entre as respectivas mitologias, de vencedores e vencidos, ainda que fossem influências de caráter mais cultural que autenticamente religioso. Assim é que foram incorporadas à religião helênica a deusa frígia Cibele e os deuses egípcios Ísis e Serápis. Pode-se dizer que o sincretismo, ou fusão pacífica das diversas religiões, foi a característica dominante do período helenístico.
O mais importante ato religioso dos gregos era o sacrifício. Outras práticas religiosas eram as preces, banhos, libações, procissões, competições e adivinhações por intermédio de oráculos. Entre as atividades religiosas públicas estavam os festivais, como a Panatenéia, em que os atenienses homenageavam Atena, e as Dionisíacas, durante as quais atores representavam tragédias e depois comédias. A cada quatro anos realizavam um festival a Zeus, que a partir do ano 776 a.C. passou a incluir os Jogos Olímpicos. Havia ainda representações dramáticas, concursos de rapsodos, suntuosas procissões e as hecatombes, divisão da comida dos sacrifícios. Tinham maior sentido religioso os ritos do casamento, nascimento, morte, oráculos e, acima de tudo, os cultos secretos dos mistérios.
Do mesmo modo os gregos. Quando os indo-europeus chegaram à Grécia, já traziam suas próprias crenças e deuses, entre eles Zeus, protetor dos clãs guerreiros e senhor dos estados atmosféricos. Também assimilaram cultos dos habitantes originais da península, os pelasgos, como o oráculo de Dodona, os deuses dos rios e dos ventos e Deméter, a deusa de cabeça de cavalo que encarnava o ciclo da vegetação. Depois de se fixarem em Micenas, os gregos entraram em contato com a civilização cretense e com outras civilizações mediterrâneas, das quais herdaram principalmente as divindades femininas como Hera, que passou a ser a esposa de Zeus; Atena, sua filha; e Ártemis, irmã gêmea de Apolo.
Na segunda metade do século VI a.C., os etruscos conquistaram a cidade de Roma e introduziram nas práticas religiosas o culto às estátuas dos deuses, os templos, a adivinhação mediante o escrutínio das entranhas de animais sacrificados e do fogo e maior solenidade nos ritos funerários. O primitivo calendário religioso lunar, de dez meses, foi substituído pelo calendário solar de 12 meses. Nesse período ocorreu a incorporação de deuses que não eram apenas etruscos. Júpiter ganhou como consortes Juno e Minerva, uma união que resultou da influência grega, já que as duas deusas foram identificadas como Hera e Atena, mulher e filha de Zeus. Vênus e Diana surgiram de fontes italianas. Entre os deuses incorporados ao panteão romano por influência etrusca estão Vulcano, deus do fogo, e Saturno, divindade de funções originais obscuras.
O período republicano, do século V ao século I a.C., caracterizou-se pela ampliação da influência da cultura grega, cujos mitos revitalizaram os deuses romanos ou introduziram novas divindades, como Apolo, que não tinha um equivalente romano geralmente reconhecido, e Esculápio. Outro costume importado da Grécia foi convidar os deuses para o banquete sagrado, o lectisternium, no qual eram representados por suas estátuas e associados em casais, como Júpiter e Juno, Marte e Vênus etc. As figuras juntas nos banquetes formaram o grupo grego popular e típico de 12 deuses. Foram introduzidos ainda cultos orgiásticos do Oriente Médio, como o da deusa Cibele, a Grande Mãe, e o de Dioniso, que em Roma foi identificado como Baco.
O imperador Augusto quis reavivar os cultos tradicionais -- ele mesmo foi divinizado após a morte -- e reconstruir os templos antigos. A crescente demanda por uma religião mais pessoal, porém, que nem as religiões tradicionais gregas nem as romanas eram capazes de satisfazer, foi atendida por vários cultos do Oriente Médio, que prometiam a seus seguidores o favor pessoal da divindade e mesmo a imortalidade se certas condições fossem atendidas, entre elas a iniciação secreta em ritos misteriosos.
O primeiro deles foi o de Ísis que, embora de origem egípcia, sofreu modificações em sua passagem pela Grécia. Depois veio o culto de Atis, consorte da Grande Mãe, e por último o de Mitra, de origem persa, que se tornou o predileto dos soldados romanos.
No último período do Império Romano, desenvolveu-se de forma particular o culto ao Sol, e o imperador Aureliano proclamou como suprema divindade de Roma o Sol Invicto. Mas essas tentativas de reavivar uma religião que sempre servira aos interesses do Estado posteriormente fracassaram, ante a expansão do cristianismo.
Nesse ambiente verificou-se mais tarde a chegada dos primeiros cristãos, entre eles os apóstolos Pedro e Paulo, com uma mensagem ética de amor e salvação. O cristianismo conquistou o povo, mas seu irrenunciável monoteísmo chocou-se com as cerimônias religiosas públicas, nas quais se baseava a coesão do Estado, e em especial com o culto ao imperador, o qual, normalmente, era também o pontífice da religião.
Desde antes de Cristo (século I a.C.) a Palestina já estava sob dominação romana e todos sabem que o império romano, desde o surgimento de Jesus, perseguiu (seja discreta, seja claramente) os cristãos. Em outras palavras, a perseguição clara começou com o imperador Nero (54 a 68), no ano 64 (o qual incendiou Roma e acusou os cristãos e, ainda, matou os apóstolos Paulo e Pedro), sendo seguido/imitado pelos seguintes imperadores: Domiciano (81 a 96), Marco Aurélio (161 a 180), Aureliano (270 a 275), até Diocleciano (284 a 305), o qual no ano 303 ordenou que todas as igrejas cristãs fossem destruídas, proibiu os cultos religiosos e demitiu todos os cristãos que ocupavam cargos públicos. A doutrina cristã de paz e igualdade conflitava com o sistema romano de invasões e escravidão.
A presença cristã no Império Romano foi marcada por duas etapas bem diversas. Na primeira, que se estendeu até o final do século III, a religião cristã viu-se desprezada e perseguida. O imperador Nero foi o primeiro perseguidor dos cristãos, acusados de terem provocado o incêndio de Roma no ano 64. Entre os mártires dessa fase, que durou quatro anos, incluem-se os apóstolos Pedro e Paulo. Com imperador Domiciano houve nova perseguição, iniciada por volta do ano 92. Os imperadores antoninos do século III não hostilizaram abertamente os cristãos, mas a legislação permitia que fossem denunciados e levados aos tribunais. Houve novas perseguições pelos imperadores Décio, Valeriano e Diocleciano, mas a situação começou a modificar-se com a vitória de Constantino sobre Maxêncio. A partir de Constantino, os imperadores passaram a proteger e estimular cada vez mais a fé cristã, até que, na época de Teodósio I, em fins do século IV, o Império Romano tornou-se oficialmente um Estado cristão. Foi conveniente a Roma dizer-se cristã.
De início professado apenas pelos descendentes de judeus que viviam na periferia de Roma, o cristianismo logo difundiu-se, porém, nas camadas pobres da população, especialmente entre os escravos, e pouco a pouco foi atingindo também as famílias da nobreza romana. Com os decretos de liberdade e oficialização, o cristianismo afirmou-se a ponto de tornar-se, para alguns, veículo de promoção social e caminho para a obtenção de cargos públicos. Enfim, virou moda, mania, ainda mais que quem não fosse cristãos era perseguido por Roma. Na medida em que a fé cristã se consolidou como religião marcadamente urbana, a partir de fins do século IV, os demais cultos passaram a ser perseguidos. Foi invertido: Primeiro o império romano perseguia os cristãos, depois, estranhamente e contraditoriamente, passou a perseguir os pagãos. Por conseguinte, seus seguidores tiveram que se refugiar na zona rural, donde o nome pagão, ou seja, habitante do campo.
O imperador romano Flávio Valério Aurélio Cláudio Constantino, vulgo, Constantino o Grande (306 a 337), filho de Constâncio Cloro (um dos membros da tetrarquia, criada pelo imperador Diocleciano e, após a abdicação de dois dos tetrarcas -- o próprio Diocleciano e Maximiano -- passou a governar, em 305, juntamente com Galério). Em 25 de julho de 306, pouco depois da morte de Constâncio, as legiões comandadas por Constantino aclamaram-no imperador.
Enfim, foi um déspota (tirano, ditador, etc) que estranha e contraditoriamente resolveu “conversar” com alguns cristãos e passou a proteger o Cristianismo. Assim foi proclamado o princípio da tolerância religiosa em 313, pelo Edito de Milão e foi liberado o Cristianismo em 325, pelo Concílio de Nicéia (convocado e dirigido pelo imperador romano Constantino). Após, pelo imperador romano Teodósio, em fins do século IV, foi o Cristianismo erigido para religião oficial do Estado.
Pregam no catecismo católico que Constantino, aclamado imperador no Oriente, partiu para a conquista do Ocidente no ano de 312. Durante o sono, imaginou ter visto as iniciais do nome de Cristo, com a inscrição em latim "in hoc signo vinces" ("com este sinal vencerás"), já outros dizem que foi em grego: “em toutoi nika” (com este vencerás). Ou seja, as letras gregas khi e rho (Chi-Rho ou o famoso XP sobreposto usado pelos católicos). Ao triunfar na batalha contra Maxêncio, em 312, “aderiu” ao cristianismo (mas somente foi batizado pouco antes de sua morte) e, em 313, concedeu plena liberdade aos cristãos. Em 323, com a derrota de Licínio, que ainda controlava parte do império, foram abolidas totalmente as perseguições ao cristianismo. Iniciou-se assim uma nova fase da igreja: a união com o poder político, que culminou sob o governo de Teodósio I, em 380, quando foi proclamado religião oficial do Estado.
Constantino apesar de costumar exortar seus súditos à conversão, ele mesmo só tenha recebido o batismo pouco antes de morrer, em Ancirona, perto da Nicomédia (hoje Izmit, Turquia), em 22 de maio de 337.
A verdade é que o Imperador Constantino assumiu um governo em crise/decadência: grave crise econômica, alta taxa de inflação, divisão interna de poder, enorme corrupção, conflitos internos, constantes ameaças de invasões bárbaras (Bretões, Hunos [Vândalos e Suevos], Visigodos e Saxões), fim das invasões/conquistas de territórios, falência do sistema escravista em troca da servidão rural (ocasionando um êxodo para o campo e enfraquecendo a metrópole para invasões), descrédito na pessoa do imperador como um semi-deus, crescimento do cristianismo (o qual se tornou a maioria na população e até mesmo dentro das tropas), etc. Assim uma maneira de manter a legitimidade e integridade do poder imperial foi a instituição da liberdade religiosa e, finalmente, a incorporação do cristianismo. Primeiramente, em 313, o Imperador Constantino publicou o Édito de Milão pelo qual o cristianismo não seria mais proibido, como isso lhe rendeu populariedade e crédito, passou a cada vez mais a beneficiar/agradar os cristãos no intuito de possuir a devoção deles, como, por exemplo, construindo igrejas, dando isenção de tributos, acabando com o confisco dos bens, doando terras para as igrejas, tornando o domingo feriado obrigatório e impondo os bispos como autoridades (como será em Apocalipse 13:12), o que foi enfraquecendo o poder do imperador. Após o mandato de Constantino, que morreu em 341, o seu filho Constancio II decretou a pena de morte para o exercício de sacrifícios pagãos. Finalmente, em 381, o imperador Teodósio tornou o cristianismo religião oficial do Estado, o que constituiu um poderoso fator de coesão política e social, além de ajudar a diminuir os conflitos/invasões das fronteiras, pois o cristianismo já havia permeado os territórios contíguos ao império.
Esclarece que Constantino, em 11/05/330 transferiu a capital romana para a cidade de Bizâncio que foi re-nomeada, primeiramente, para Nova Roma e, depois para Constantinopla em razão do povo ter preferido chamá-la pelo nome do seu fundador (atualmente é Istambul na Turquia).
O império bizantino teve origem no ano 330, quando o imperador Constantino fundou Constantinopla, na região da colônia grega de Bizâncio (referente a Bizas, fundador lendário da cidade). A intenção de Constantino era criar uma segunda capital romana para defender as fronteiras orientais do império dos ataques de persas, eslavos e demais povos limítrofes.
A finalidade do Concílio convocado por Constantino foi unificar e conciliar todas as crenças religiosas em uma única igreja universal ecumênica, para isso precisou impor conceitos, costumes, dogmas, crenças ... pagãos dentro do cristianismo. Como imperador, Constantino queria a união em seu império e temia desagradar alguém (provocar revoltas). Recorda-se que a religião sempre foi usada em Roma como meio de dominação e autoridade do Estado (assim Constantino usou o Cristianismo como instrumento político na consolidação do seu poder) e de que após a morte do Imperador Diocleciano (284 a 305), o império romano foi divido aos seus quatro generais, o que provocou lutas violentas pelo poder entre ambos, sendo o império “unificado” por Constantino em 324.
Sabedor que dentre a população romana e, em especial, dentro seus próprios soldados havia grande parcela de cristãos, Constantino inventou a estória da visão divina para estimular, incentivar, encorajar, cativar ... suas tropas a lutarem com maior convicção, devoção, empenho ... tanto foi assim que seus soldados passaram a usar nos escudos o suposto monograma cristão.
Ressalta-se que no concílio de Nicéia não compareceu o papa Silvestre I, apesar de por quase 22 (vinte e dois) anos fosse papa no reinado de Constantino e quem presidiu o Concílio foi o próprio imperador. Do mesmo modo que Constantino “unificou” o império romano mediante o uso da força, da mão de ferro, de suas tropas ... assim, também, unificou a religião romana.
De perseguidora, Roma passou a ser aparentemente protetora do Cristianismo e perseguidora de todos aqueles que se opunham a igreja católica apostólica romana. Entretanto, Constantino somente foi batizado um pouco antes de sua morte e Roma em nada modificou seus pensamentos, atitudes, comportamentos, rituais, leis, costumes, hábitos, práticas, etc. Enfim, Roma nunca se converteu ao Cristianismo. Apenas o absorveu junto com as demais crenças (pagãs) que já havia absorvido, como, por exemplo, as divindades gregas, as quais apenas mudaram os nomes. Assim, falavam Júpiter em vez de Zeus, Minerva em vez de Atena, etc. Odin ou Wotan foi identificado com o deus romano Mercúrio. Marte, a divindade romana da guerra, foi assimilado a Tiwaz, deus tranqüilo e ordeiro. Balder (Baldr), filho de Odin, era o deus da eloqüência, e a ele opunha-se Loki, de caráter maligno. Identificado com Júpiter, o antigo nome escandinavo Thor, freqüente sobretudo no período viquingue, corresponde ao Donar dos germanos continentais e significa trovão. Frey ou Frikko, deus da fecundidade, era irmão e esposo de Freya ou Friga, mãe terra e deusa da fertilidade, identificada com a Vênus romana.
Roma estava habituada na crença de governo/deidade tríplice (triunvirato), por exemplo, os governos conjuntos de 1) César, Pompeu e Crasso; e, 2) de Marco Antônio, Otávio e Lépido. Estava acostumada com a idéia de deuses trinos: Juno, na mitologia romana, era a principal deusa e a contrapartida feminina de Júpiter, seu irmão e marido. Com Júpiter e Minerva, formava a tríade capitolina de divindades difundidas pelos reis etruscos, cujo templo se erguia no Capitólio, em Roma. Divindades que formam as trindades egípcias: 1) Amon, Ptah e Rá; 2) Amon-Rá, Ramses II e Mut; e, 3) Ptah, Sekhmet e Nefertum ou Imhotep. No panteão hinduísta, há uma entidade divina tríplice - a Trimurti - formada pelos deuses Brahma (em sânscrito, "absoluto"), Vishnu e Shiva. Os três grandes deuses escandinavos que ocupavam posição superior no grande templo de Uppsala eram Odin, Thor e Frey. Saoshyans, divindade do zoroastrismo, que integra com Oshetar e Oshetarma a trindade dos salvadores, filhos póstumos de Zoroastro. A figura e o culto de Ceres se revigoraram nos primeiros anos da república romana, quando houve uma grande carestia e os oráculos sugeriram aplacar a ira de três deuses gregos, entre os quais Deméter. Assim, a deusa grega se justapôs à romana Ceres. Na Religião germânica, na coletânea islandesa Edda poética, no primeiro canto (Völuspá), relata que três deuses, Odin e seus irmãos, ergueram a terra, presumivelmente do mar. O sol brilhou nos rochedos estéreis e a terra cobriu-se de verdes pastagens. Depois, Odin e dois outros deuses chegaram a terra firme transportados por dois troncos de árvore, Askr e Embla, e deram a eles a faculdade de respirar, razão, cabelos e um formoso semblante, criando assim o primeiro casal humano. Alguns deuses, no entanto, foram com certeza comuns a todos os reinos germânicos, em especial a tríade fundamental: Thor, Odin (ou Wotan, identificado com o deus romano Mercúrio) e Frey, conforme a denominação escandinava. Nos templos jônicos de Hera e de Ártemis em Samos, duas filas de colunas dividiam o naós em três naves. Um tríplice peristilo de colunas cercava esses templos. Disposição similar apresentava o templo de Zeus em Olímpia. Os celtas possuíam um complexo panteão, cujas figuras os romanos tentaram assimilar a seus próprios deuses. A tríade fundamental era encabeçada por Lug (identificado com o Mercúrio galo-romano), junto a ele encontrava-se Dagda (Taranis para os gauleses e os latinos o relacionaram a Júpiter, era com freqüência representado como Cernunnos) e, por, Ogme (o Marte céltico). As três divindades celtas supremas constituíam manifestações diferentes de um só deus. Enki, divindade sumeriana da água, membro da tríade de deidades completada com Anu e Enlil (metade bode metade peixe, da qual a moderna figura de Capricórnio é derivada). Os etruscos tinham o deus supremo Tinia (ou Tin, Tina) constituíndo com Uni (Juno) e Minrva (Minerva) a tríade que integrava o conselho divino. Os sacerdotes babilônicos agrupavam seus deuses em tríades. Etc.
Veja, ainda, o livro: “Yumir – o gigante de gelo”, autora: CLAUDE, CATHERINE RAGACHE, MARCEL LAVERDET - A Criação do Mundo - Mitos e Lendas - Editora Bertrand – site: http://www.floresta.ufpr.br/~paisagem/curiosidades/yumir.htm.
Com o apoio do Imperador Constantino e de seus sucessores, a igreja católica tornou-se a religião oficial de Roma e os seus bispos, “cristãos”, outrora alvos de perseguições, prisão, tortura, execuções, etc, passaram a receber isenção de impostos, dádivas do tesouro imperial, prestígio, influência nos Tribunais e, assim, a igreja ganhou riquezas, poder e destaque.
“A igreja não se limitou a tomar algumas formas e costumes religiosos da Roma (pagã) pré-cristã, tais como, a estola e outras vestes sacerdotais, o uso do incenso e da água benta nas purificações, os círios e a luz perpetuamente acesa nos altares, a veneração dos santos, a arquitetura basílica, a lei romana como base da lei canônica, o título Pontifex Maximus para o Supremo Pontífice, e no século IV o uso do latim ... Em breve os bispos, em vez dos prefeitos romanos, seriam a fonte da ordem e a sede do poder nas cidades, os metropolitanos, ou arcebispos, iriam sustentar, senão suplantar, os governadores provinciais; e o sínodo dos bispos sucederia à Assembléia provincial. A Igreja Romana seguiu nas pegadas do Estado Romano.” (A História da Civilização, Vol. III, César e Cristo, historiador/autor: Will Durant).
Ao contrário dos gregos, marcadamente especulativos, os romanos eram um povo jurídico por excelência. Pouco a pouco, o espírito legalista afirmou-se na formação cristã, com ênfase cada vez maior na organização das estruturas eclesiásticas.
Quando o cristianismo gozou de liberdade, a partir do ano 313, sob o imperador Constantino o Grande, este presenteou o papa com o palácio do senador romano Pláutio Laterano (local onde os pagãos tributavam homenagem às divindades do Oriente e de martírio de inúmeros cristãos, entre os quais o apóstolo Pedro), hoje, atualmente o Vaticano.
Na antiga Roma, denominavam-se basílicas prédios que serviam como tribunais ou a atividades mercantis. Sua planta retangular, geralmente com três naves separadas por colunas, terminava num recinto semicircular abobadado, a abside. A cobertura era plana e construída em madeira -- como a basílica Júlia, em Roma -- ou abobadada, como a que mandou construir o imperador Constantino no século IV. Assim, a Basílica de São Pedro foi erguida pelo imperador Constantino por volta do ano 326 na colina do Vaticano (sobre o túmulo do apóstolo Pedro, na colina do Vaticano, antigo local do circo de Nero) e a igreja da Natividade, também, construída pelo imperador Constantino em 330, no local da gruta onde Cristo teria nascido, que hoje fica no subsolo.
Desde o início da Idade Média os papas exerciam o governo efetivo sobre Roma e a parte central da Itália.
Não obstante isso, não satisfeitos, alegaram a famosa “Doação de Constantino”, documento forjado pelo qual o imperador Constantino teria transferido ao papa Sivestre I e a seus sucessores a autoridade sobre certos territórios no Ocidente, a fim de justificar a posse dos estados pontifícios.
Como gratidão aos favores de Constantino, a Igreja Católica canonizou a mãe dele: Santa Helena, aristocrata romana. Mãe do imperador Constantino I e mulher de Constâncio Cloro, contribuiu para a “conversão” de seu filho. Festejada em 18 de agosto.
Após a formação da Igreja (não a Igreja Católica Romana, mas uma igreja primitiva, dirigida por homens cheios do Espírito Santo), muitos conceitos ainda eram guardados e observados pelos primeiros cristãos, conceitos estes que foram esquecidos após a união do Estado e Igreja (século III d.C.), que transformou a humilde Igreja no poderoso Império Católico Romano. Este, ao admitir uma aliança forçada com os bárbaros, permitiu a inclusão de suas doutrinas politeístas em seu conjunto de dogmas religiosos. Como resultado de uma aliança politicamente poderosa, mas religiosamente fracassada, a Igreja se afastou da sua doutrina genuína ao incluir culto e quaisquer outras formas de veneração e adoração a tudo aquilo que não era Deus. Confeccionando imagens de homens e anjos, a Igreja passou a espalhar estas por todo o templo. Logo, o espaço que deveria ser somente dedicado a Deus, passou a ser divido com imagens de pessoas, pecadores como nós mesmos. Mais um erro, mais um degrau abaixo, mais um vão aberto entre Deus e a Igreja.
Nesta mesma época, havia grupos de cristãos que permaneciam fieis à doutrina de Jesus Cristo e dos Apóstolos, mas eram perseguidos e exterminados por serem considerados infiéis e hereges. Mas, através de homens inspirados e levantados por Deus, depois do Apóstolo Paulo, tais como Irineu, Martin, Columba, Lutero, Wesley e Branham, entre outros ungidos, foi acontecendo a grande Reforma Religiosa ou o retorno/restauração à primitiva e genuína Igreja, acordando os cristãos de um sono longo e pesado que os aprisionava (Efésios 5:14). Uma das primeiras atitudes tomadas foi retirar as imagens (isso incluía anjos, santos, Maria e etc.) das igrejas “cristãs”. A Igreja estava retornando às veredas da justiça, estava retornando a Deus. E embora alguns chamem os reformadores de revolucionários, não é bem assim. Eles perseveravam em corrigir um erro que a Igreja não admitia. Eles foram expulsos e muitos mortos na fogueira.
Irineu condenou determinados movimentos dentro do cristianismo que, em sua opinião, atentavam contra a autenticidade dos ensinamentos de Jesus. Entre as tendências heréticas mais difundidas, achavam-se o gnosticismo, maniqueísmo e o nicolaísmo.
Irineu de Lião, bispo do século 2º, tomou conhecimento de papiros com erros de compilação (como os fragmentos encontrados no lixão de Oxyrhynchus no Egito em 1897 pelo grupo de Dobbink - estudiosos da Universidade de Oxford do Reino Unido ou Inglaterra), nos quais constavam erroneamente o número 616 ao invés de 666 em Apocalipse 13:18, os quais determinou a destruição por serem anátema. Sobre tal passagem de Apocalipse, Irineu, ainda, ensinou que significava que, como determinadas letras possuem valores numéricos, a Besta seria um homem pelo qual uma referência ao mesmo (nome, título, etc) teriam letras com valores numéricos que somados totalizariam o 666.
Ainda que a especulação filosófica gnóstica fosse anterior ao cristianismo, encontrou terreno propício nas primeiras reflexões da nova religião. Suas idéias fundamentais eram a salvação mediante o conhecimento e a afirmação de um dualismo antagônico entre matéria e espírito, em virtude do qual entre Deus e o mundo -- criado por uma divindade maligna -- existiam emanações intermédias. O desprezo pela matéria levou a dois extremos opostos na moral: o ascetismo absoluto e a libertinagem, esta última justificada porque nada de material tinha importância. O dualismo gnóstico encontrou singular expressão na doutrina dos marcionitas, que opunham o Deus do Antigo Testamento ao do Novo Testamento.
O maniqueísmo pode ser considerado uma forma particular do gnosticismo, que recolhia elementos do cristianismo e do zoroastrismo persa. Seu fundador, o persa Maniqueu, que viveu no século III, distinguia duas substâncias originárias opostas: luz e trevas. Santo Agostinho, em sua juventude, sentiu-se fortemente atraído por essa doutrina.
A Igreja Católica Romana absorveu a hierarquia, o ritualismo, a organização, as vestes, a cor vermelha/escarlate, os títulos, a deusificação do líder, a instituição de uma classe separada de pessoas (de sangue azul/realeza para clero), etc do império romano e com base nas crenças gregas foram incorporados os conceitos de purgatório e limbo.
A razão da adoção do dia 25 de dezembro é que desejaram que a data coincidisse com a tradicional festa pagã dos romanos dedicada "ao nascimento do sol inconquistado", que comemorava o solstício do inverno. No mundo romano, a Saturnália, comemorada em 17 de dezembro, era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus iraniano Mitra, o Sol da Virtude. No Ano Novo romano, comemorado em 1º de janeiro, havia o hábito de enfeitar as casas com folhagens e dar presentes às crianças e aos pobres. Acrescentaram-se a esses costumes os ritos natalinos germânicos e célticos, quando as tribos teutônicas penetraram na Gália, na Grã-Bretanha e na Europa central. A acha de lenha, o bolo de Natal, as folhagens, o pinheiro, os presentes e as saudações comemoram diferentes aspectos dessa festividade. Os fogos e luzes são símbolos pagãos de ternura e vida longa.
O costume dos pinheiros natalinos, a árvore de Natal, difundiu-se durante o século XIX. Mas desde o século XIII, são Francisco de Assis já iniciara o costume, seguido nos países latinos, de representar o nascimento com figuras em torno do presépio de Belém. Outras tradições natalinas são o Papai Noel; as procissões, que representam a adoração dos Reis Magos; e a ceia de Natal.
Assim, a tradição de deus trino, de Santíssima Trindade é pagã! São preceitos pagãos incorporados ao Cristianismo. Somente mudaram os nomes dos deuses pagãos, como era de praxe (hábito, costume, etc) os romanos fazerem ao incorporarem um novo deus à coleção. Os cristãos substituíram a antiga festa romana do solstício de inverno pela do Natal, de arraigada tradição familiar e associada à festa do Ano Novo. A festa do Natal foi instituída oficialmente pelo bispo romano Libério no ano 354. Na verdade, a data de 25 de dezembro não se deve a um estrito aniversário cronológico, mas sim à substituição, com motivos (símbolos, nomes, artefatos, ornamentos, temas, etc) cristãos, das antigas festas pagãs. As primeiras celebrações da festa na colina vaticana -- onde os pagãos tributavam homenagem às divindades do Oriente -- expressam o sincretismo da festividade, de acordo com as medidas de assimilação religiosa adotadas pelo imperador Constantino.
A Teologia ensina a doutrina-dogma da Santíssima Trindade (Credo Atanasiano). Na Bíblia inteira não existe as palavras trindade, trino, tríade, tríplice, tridentina, tripartido, trinitária ... Nunca Jesus e nenhum de seus apóstolos ensinaram tal coisa. Mas então, de onde surgiu essa crença?

III – HISTÓRIA: CONCÍLIOS, FILOSOFIA GREGÃ PAGÃ, patrística E TEOLOGIA

Concílio é a assembléia de bispos, prelados e outros religiosos, para deliberação a respeito de questões doutrinárias ou da vida da igreja.
O primeiro concílio oficialmente considerado ecumênico foi convocado e dirigido por Constantino, em Nicéia, cidade da Bitínia (hoje Iznik, na Turquia), e realizou-se em 325. O Concílio de Nicéia condenou as opiniões de Ário (arianismo), sacerdote de Alexandria, que negava a igualdade de natureza entre o Pai e o Filho, e promulgou a fórmula de fé chamada Símbolo de Nicéia. Coube a Teodósio I reunir o segundo concílio ecumênico em 381, na cidade de Constantinopla, com a participação apenas dos bispos orientais. Este e os seis concílios ecumênicos seguintes realizaram-se também na Ásia. Foram solicitados pelos bispos, mas convocados pelos imperadores de Bizâncio e realizados sob proteção imperial.
O I Concílio de Nicéia, realizado em 325, expressou a unidade mística de Deus Pai e Deus Filho com a palavra homoousios, que significa "consubstancial". Afirmou-se assim que a unidade de substância não implica a unidade de pessoas, pois a primeira e a segunda pessoas não são idênticas, nem aspectos complementares da mesma substância. Numa tentativa de conciliação entre católicos e arianos, a fórmula para a doutrina da Trindade foi definida então na profissão de fé de que "o Filho tem a mesma natureza (homoousios) do Pai", mas a guerra teológica prosseguiu.
Concílio de Constantinopla I. Encontro ecumênico convocado pelo imperador Teodósio I e realizado em 381, na cidade de Constantinopla. Reafirmou as doutrinas do Concílio de Nicéia sobre a consubstancialidade das três pessoas da Santíssima Trindade e estabeleceu o caráter herético do arianismo e outros movimentos similares.
Teodósio I, o Grande. No aspecto religioso, o imperador era partidário da ortodoxia católica, e pelo edito de 380 a adotou como credo oficial, obrigatório para todos os súditos. Visando pôr fim às disputas teológicas e delimitar a “verdadeira doutrina”, convocou em 381 o Concílio de Constantinopla, cuja reafirmação da doutrina do Concílio de Nicéia sobre a consubstancialidade das três pessoas da Santíssima Trindade estabeleceu o caráter herético do arianismo e de outros movimentos similares.
Concílio de Constantinopla II. Encontro ecumênico realizado em 553 sob a presidência de Eutíquio, patriarca de Constantinopla. Rejeitou o nestorianismo e insistiu na unidade da pessoa de Cristo, em sua natureza divina e humana.
Concílio de Constantinopla III. Encontro ecumênico convocado pelo papa Agatão e realizado na cidade de Constantinopla, em 680. Condenou o monotelismo, que professava haver em Cristo uma única vontade, a divina, que absorvia a humana.
Concílio de Constantinopla IV. Encontro ecumênico convocado pelo papa Adriano II e realizado em 870, na cidade de Constantinopla. Condenou o patriarca Fócio e encerrou temporariamente o primeiro cisma oriental.
Concílio de Éfeso. Encontro ecumênico convocado pelo papa Celestino I, em 431, na cidade de Éfeso, e presidido por Cirilo, bispo de Alexandria. Nele foi condenada a “heresia” de Nestório, que negava à Virgem Maria o nome de Mãe de Deus, admitindo apenas o título de Mãe de Cristo.
Os quatro primeiros concílios ecumênicos definiram as concepções trinitárias e cristológicas, sintetizadas no símbolo conhecido como Credo, adotado no ritual da missa. O dogma trinitário afirma a crença num só Deus, que se manifesta por meio de uma trindade de pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O dogma cristológico admite que Cristo é o Filho de Deus, encarnação do Verbo divino, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. O advento de Cristo deu-se por meio da Virgem Maria que, segundo o dogma mariológico, concebeu do Espírito Santo. A finalidade da encarnação de Cristo foi salvar a humanidade do pecado original, que enfraqueceu a natureza humana e acentuou sua tendência para o mal, de acordo com o dogma soteriológico.
Atanásio, bispo de Alexandria de 328 a 373, defendeu e desenvolveu a fórmula estabelecida pelo I Concílio de Nicéia. Nas décadas seguintes, a doutrina da Trindade tomou forma definitiva com base nos ensinamentos dos primeiros grandes teólogos da igreja oriental, Basílio de Cesaréia, Gregório de Nissa e Gregório Nazianzeno, também defensores do Credo de Nicéia. O arianismo foi condenado tanto pelo Concílio de Nicéia quanto pelo de Constantinopla, em 381.
O reconhecimento do cristianismo com o Edito de Milão e sua posterior conversão em religião oficial do Império Romano fizeram da igreja (católica) um centro de lutas políticas, especialmente entre Oriente e Ocidente. A primeira ocasião de controvérsia surgiu com a doutrina de Ário, sacerdote que, de sua comunidade em Alexandria, negava a natureza divina de Jesus Cristo. O imperador Constantino convocou o primeiro concílio ecumênico em Nicéia, no ano 325, e “sugeriu” a expressão "o Filho é consubstancial ao Pai". Sufocado militarmente, o arianismo difundiu-se entre os povos germânicos mas, na Espanha visigoda, chegou a perdurar como doutrina oficial até o ano 589.
A crença na divindade de Cristo mediante a interpolação filioque ("e do Filho") foi afirmada como posição católica contra o arianismo e parece ter sido acrescentada no concílio local de Toledo, em 589. Apesar da oposição dos católicos não ortodoxos, a expressão estabeleceu-se aos poucos no Ocidente até ser oficialmente utilizada em 1017, quando foi feito esse acréscimo definitivo, pela igreja latina, ao texto do credo do cristianismo. Essa foi das principais causas do cisma entre as igrejas do Ocidente e do Oriente em 1054.
Após a morte do Imperador romano Teodósio em 395, o Império Romano foi divido aos seus dois filhos [dividir para se fortalece e conquistar], o do Ocidente em Roma, tendo por idioma o latim (que caiu no século V), para Honório e o do Oriente em Constantinopla (antiga Bizâncio que foi re-nomeada por Constantino, hoje é a cidade de Istambul na Turquia) tendo o grego por idioma, para Arcádio. O Império Bizantino perdurou até o século XV, em 1453, quando caiu nas mãos dos turcos otomanos.
Semelhantemente, a igreja católica foi dividia em duas (Ocidente e Oriente). As igrejas do Oriente não aprovavam a atitude da Igreja de Roma, que já dispondo de supremacia de honra e autoridade moral, queria estender seu poderio. A ruptura definitiva, o chamado “Cisma do Oriente”, foi o resultado de vários incidentes conflitosos. Em um deles, houve conflitos entre o Imperador bizantino (Roma Ocidental), Justiniano com o papa. Em outro, as Igrejas do Oriente elegeram o leigo Fócio, no século IX, como Patriarca de Constantinopla no lugar do Patriarca Ignácio, sem apoio do papa Nicolau I. Inconformado, o papa convocou um sínodo em Roma, excomungou Fócio e, em seguida, tentou desvincular a Igreja da Bulgária (que tinha sido fundada por Fócio). Em resposta, Constantinopla elaborou uma carta aos patriarcas do Oriente, acusando o papa (de Roma) de modificar a doutrina da Santíssima Trindade, intervir na Igreja da Bulgária, subestimar as Igrejas do Oriente e interferir em assuntos fora de sua responsabilidade.
Em 1054, o bispo italiano João de Trania repreendeu as práticas litúrgicas da Igreja do Oriente, entrando em conflito com o então Patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário. O papa Leão IX indignou-se com as práticas descritas, mas Miguel Cerulário, que tinha interesses políticos em Roma, procurou apaziguar a situação. Leão IX, então, enviou o cardeal Humberto a Constantinopla, em missão reconciliatória. Entretanto, Humberto desobedeceu à ordem do papa, deixando sobre o altar da Igreja de Santa Sofia uma carta acusando a Igreja do Oriente de heresia e marcando, assim, a ruptura entre as Igrejas.
Quando no século VI a igreja ocidental acrescentou a palavra latina filioque (“e do Filho”) ao Credo de Nicéia, para indicar que o Espírito Santo procedia tanto do Pai como do Filho, resultou na cisão. Em 876 um sínodo de bispos em Constantinopla condenou o papa tanto por suas atividades políticas como por não ter corrigido a heresia da cláusula filioque. Essa ação fazia parte da total rejeição, pelo Oriente, da reivindicação do papa de Roma de exercer jurisdição universal sobre a igreja. No ano de 1054, o representante do papa excomungou o patriarca de Constantinopla, que, por sua vez, amaldiçoou o papa. Essa cisão, por fim, levou à formação das Igrejas Ortodoxas Orientais [ou Católicas do Oriente] (grega, russa, romena, polonesa, búlgara, sérvia e outras igrejas autônomas/independentes de Roma).
Já em 1307, a sede do papado de Roma foi transferida para Avignon, na França, em razão de, na época, ser um país politicamente relevante, lá permanecendo por 70 (setenta) anos, sob o comando do papa Clemente V. Em 1377, após sua morte, o papado dividiu-se entre Avignon e Roma, de modo que, durante 40 (quarenta) anos, a Igreja Católica Romana teve dois papas. Isso causou uma imensa rivalidade entre ambos em disputa pelo título de “indicado por Deus”. Para resolver a situação, convocou-se o Concílio de Constança, em 1414. Por três (3) anos o trono do papado ficou vazio enquanto se estendia a discussão entre os pretendentes. Por fim, estes desistiram do cargo, para o qual foi eleito Martinho V. Só então a sede do papado voltou para Roma.
Os concílios de maior importância realizados no Oriente foram: O Concílio de Éfeso, presidido por Cirilo, bispo de Alexandria, no ano 431, em que se condenaram as opiniões de Nestório, bispo de Constantinopla, que negava à Virgem Maria a denominação de Mãe de Deus e atribuía-lhe somente o título de Mãe de Cristo.
A questão da virgindade de Maria motivou acirradas controvérsias e várias heresias, até ser declarada dogma pelo Concílio da Calcedônia em 451.
O Concílio de Calcedônia (cidade do Bósforo), no ano 451, que contou com a presença de 500 bispos. O papa Leão I nele desempenhou papel importante, por meio de sua carta dogmática chamada Tomo a Flaviano. Nesse concílio foi condenado o monofisismo, doutrina professada pelo monge Eutíquio, que só admitia em Cristo a natureza divina. Firmou-se, então, que na única pessoa do Cristo há duas naturezas, a humana e a divina.
O terceiro Concílio de Constantinopla, nos anos 680-681, condenou a doutrina do monotelismo, que professava haver em Cristo uma única vontade (a divina, que absorvera a humana).
O segundo Concílio de Nicéia, em 787, contra os iconoclastas, que disciplinou o sentido da veneração das imagens.
O quarto Concílio de Constantinopla, em 870, quando foi condenado o patriarca Fócio e encerrado temporariamente o primeiro cisma oriental.
Durante o século V, de fato, o problema de como conciliar a natureza divina com a humana na pessoa de Cristo dividiu as duas grandes escolas teológicas. A de Antioquia, mais racionalista e realista, insistiu no aspecto humano; a de Alexandria, propensa à especulação mística, no lado divino. A disputa entre Antioquia e Alexandria sofreu a interferência das flutuações do patriarcado de Constantinopla e do imperador, que temia a fragmentação do império.
Durante o século XIX, foram proclamadas como verdades de fé a Imaculada Conceição de Maria e a infalibilidade pontifícia. O primeiro dogma representou uma resposta da Igreja Católica às novas concepções materialistas e hedonistas resultantes da revolução burguesa, paralelas ao processo acelerado de industrialização; o segundo constituiu uma reação ante o avanço das idéias liberais, com afirmação progressiva dos direitos do homem. O último dogma da Igreja Católica foi proclamado por Pio XII em meados do século XX: a Assunção da Virgem Maria ao céu, com corpo e alma.
O Concílio de Elvira, celebrado na Espanha em 305, prescreveu o celibato para os clérigos, medida oficializada posteriormente para toda a igreja.
Na linha da escola de Antioquia, Nestório defendeu com tal ênfase a tese das duas naturezas de Cristo que o apresentou como duas pessoas, de onde se deduz que Maria não era mãe de Deus (theotokos). Essa doutrina foi condenada pelo Concílio de Éfeso (431). Entre os séculos V e VIII a escola de Alexandria, que impusera suas teses em Éfeso, acentuou sua posição até o ponto de defender que em Cristo só havia uma natureza, a divina (monofisistas), ou uma vontade (monoteletas). Essas doutrinas foram condenadas nos concílios de Calcedônia (451) e Latrão (649).
Para (santo) Agostinho (influenciado por Platão) a unidade das três pessoas é perfeita: não se podem separar, nem uma se subordina à outra, como defenderam Orígenes e Tertuliano (como Platão, pensadores gregos e pagãos), mas a natureza divina seria anterior ao aparecimento das três pessoas; estas se apresentam como os três modos de se revelar o mistério de Deus. A alma, para Agostinho, se confunde com o pensamento, e sua expressão, sua manifestação é o conhecimento: por meio deste a alma -- ou o pensamento -- se ama a si mesma. Assim, o homem recompõe nele próprio o mistério da Trindade e se vê feito à imagem e semelhança de Deus: se ele ama e se conhece dessa maneira, ele conhece e ama a Deus, conseqüentemente mais interior ao ser humano do que este mesmo.
Agostinho caiu, porém, em profundas contradições, por ter combinado o neoplatonismo com antigas tradições do cristianismo popular, o que acontece na maneira como conceitua a predestinação, ensinamento que exercerá grande influência no pensamento teológico posterior. Para ele Deus pode salvar qualquer pessoa, mas ao mesmo tempo não tem como anular os sacramentos. Isso levou o filósofo a se referir à salvação como algo, nesse aspecto, um tanto relativo, de tal modo que muitos dos que se acham aparentemente afastados da igreja na verdade se encontram dentro dela.
Konstantinos Michael Psellos, escritor, filósofo, teólogo e político bizantino. Primeiro-ministro dos imperadores Miguel V e Constantino IX. Promoveu o renascimento da cultura bizantina clássica e uma síntese do pensamento platônico com a doutrina cristã.
São Gregório Nazianzeno destacou-se pela defesa da doutrina da Santíssima Trindade.
São Gregório de Nissa, em seus textos “anti-heréticos” formulou a doutrina da Santíssima Trindade, utilizando argumentos inspirados na teoria das idéias de Platão.
Miguel Servet na obra De Trinitatis erroribus libri vi (1531; Seis livros a respeito dos erros da Trindade) Servet trata do conceito da Trindade como manifestação de três aspectos de um único Ser Supremo, mas essas idéias foram mal recebidas por católicos e protestantes e lhe valeram a fama de herético. Seguiu-se Dialogorum de Trinitate libri duo; de justitia regni Christi et de charitate, capitula quatuor (1532; Dois livros de diálogos sobre a Trindade, sobre a justiça do reino de Cristo e sobre a caridade, quatro capítulos), em que, para defender suas idéias, Servet utiliza um sistema filosófico e teológico singular, baseado no panteísmo místico. A obra provocou ameaças de tortura e morte por parte dos reformados, e Servet, após a morte de Quintana, seu protetor na corte do imperador, decidiu abandonar a Alemanha. Radicou-se em Lyon sob o pseudônimo Villeneuve e empregou-se numa tipografia, onde foi encarregado de rever, corrigir e anotar a Geografia de Ptolomeu. Seus comentários foram tão importantes que, no século XIX, com base nessa edição, Elisée Reclus o apontou como fundador da etnografia e da geografia comparada.
Papa Inocêncio I (m. em 417). Pontífice da Igreja Católica de 401 a 417. Condenou o pelagianismo e resolveu a controvérsia sobre a Santíssima Trindade.
Devido a divergências dogmáticas com o papa Calisto I, relativas à distinção das três pessoas da Trindade, o sacerdote romano Hipólito provocou um cisma e elegeu-se antipapa. O conflito durou vários anos, de 217 a 235, prolongando-se com os sucessores do pontífice, até que, por um edito do imperador Maximino, Hipólito e Ponciano, o então papa, foram deportados para a Sardenha. Ali os dois reconciliaram-se e morreram. Hipólito foi distinguido como mártir e posteriormente canonizado.
Zacarias Ursinus (1534-1583). Teólogo alemão. Calvinista, um dos redatores do famoso Catecismo de Heldelberg (1563). Autor da organização eclesiástica do Palatinado, contestou a doutrina da Trindade.
A diferenciação precisa do Espírito Santo como pessoa divina não havia sido estabelecida na igreja primitiva. Não é possível determinar em que momento a igreja (Católica) formulou essa distinção. O reconhecimento de Cristo como Deus verdadeiro diferente do Pai foi a chave para a reflexão teológica sobre a unidade de Deus e a diversidade das pessoas divinas na revelação cristã. O primeiro Concílio de Constantinopla, em 381, afirmou explicitamente a divindade da terceira pessoa da Trindade.
A influência predominante entre as camadas mais cultas da população romana era, contudo, a do pensamento filosófico grego, que teria grande importância na posterior formação da teologia católica. As "virtudes naturais" ensinadas por Sócrates, a idéia da imortalidade da alma, de Platão, a fagulha divina e o logos de Aristóteles foram algumas das idéias que moldaram o pensamento católico. Entre o estoicismo e o cristianismo houve mesmo alguns elementos comuns. A noção de uma fonte universal e modeladora de tudo o que existe, uma alma inteligente que se expressava na razão humana -- isto é, o próprio Deus dentro de cada um -- influenciou decisivamente na formação da teologia católica. Fílon, filósofo judeu de Alexandria, contemporâneo de Jesus, tentou refundir a fé judaica em Deus por meio de conceitos estóicos e platônicos, fornecendo outra fonte para a teologia dos pais da igreja católica.
Cristianismo no mundo helênico. Dois centros de cultura cristã assumiram uma importância excepcional nessa época: Alexandria, no Egito, e Antioquia, na Síria. Em Alexandria predominava a influência platônica e uma interpretação das Escrituras voltada para a alegoria; em Antioquia prevalecia a interpretação histórico-racional, de raiz aristotélica. O período que abrange os séculos IV e V caracterizou-se pela atuação de intelectuais católicos como Atanásio, Basílio, Gregório de Nissa, Gregório Nazianzeno, João Crisóstomo e Cirilo de Alexandria, todos pertencentes ao clero católico. A consolidação dos dogmas cristãos nessa época gerou divergências doutrinais conhecidas como heresias.
O Concílio Vaticano I, interrompido com a tomada de Roma em 1870, reforçou as posições autoritárias da igreja ao proclamar o dogma da infalibilidade papal. Desde princípios do século XX, o papa Pio X prescreveu a todos os professores de seminários o juramento antimodernista, exigindo fidelidade às concepções teológico-filosóficas elaboradas no século XIII por Tomás de Aquino, fundamentado na cosmovisão grega aristotélica.
Os tratados filosóficos de Boécio tiveram papel fundamental na transmissão do saber clássico e no desenvolvimento da escolástica medieval.
Estadista e filósofo, Anício Mânlio Torquato Severino Boécio nasceu em Roma em torno de 470-475. Ocupou altos cargos e em 510, no reinado de Teodorico o Grande, tornou-se cônsul e senador. Transmitindo os conhecimentos da Grécia antiga, Boécio deu valiosa contribuição ao desenvolvimento da cultura medieval latina. Tradutor de Platão e sobretudo Aristóteles, exerceu grande influência sobre Tomás de Aquino, que se fundamenta em sua obra teológica De Trinitate (Sobre a Trindade) para distinguir o gênero da espécie e firmar o conceito de "pessoa".
Ficino, Marsílio. Cabe a Ficino o mérito de ter sido o primeiro a traduzir e comentar a obra completa de Platão, um dos grandes pensadores da cultura clássica.
Marsilio Ficino nasceu em 19 de outubro de 1433 em Figline, próximo a Florença. Em 1462 assumiu a direção da Academia Platônica, instituição florentina fundada por Cosimo de Medici em 1442, na qual conviveu com outros notáveis pensadores, como Giovanni Pico della Mirandola. Foi ordenado em 1473 e, anos mais tarde, nomeado cônego da catedral de Florença.
Além de Platão, Ficino traduziu do grego para o latim escritos de Plotino, Porfírio e outros autores neoplatônicos, assim como obras de Dionísio Areopagita. Nos comentários aos diálogos platônicos revelou seu singular pensamento filosófico, cuja sistematização se encontra nos 18 livros da Theologia platonica (1482), nos quais o autor defende a harmonia entre platonismo e cristianismo. Marsilio Ficino morreu em Careggi, nas proximidades de Florença, em 1º de outubro de 1499.
Após cerca de 400 anos de aparente reação e resistência contra os avanços do mundo moderno, a Igreja Católica iniciou um processo de maior abertura com o Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1968. Entre as conquistas mais expressivas dessa assembléia episcopal, deve-se ressaltar a afirmação de que a fé católica não se vincula diretamente a nenhuma expressão cultural em particular, mas deve adequar-se às diversas culturas dos povos aos quais a mensagem evangélica é transmitida. Dessa forma, a marca da romanidade da igreja deixou de ter a relevância que tivera no passado. Uma das conseqüências práticas dessa orientação foi a introdução das línguas vernáculas no culto, bem como a adoção progressiva do traje civil pelo clero.
A religião grega teve uma influência tão duradoura, ampla e incisiva, que vigorou da pré-história ao século IV e muitos dos seus elementos sobreviveram nos cultos cristãos e nas tradições locais.
Mas, afinal quem era Platão? Foi autor de vasta obra filosófica, Platão preocupou-se com o conhecimento das verdades essenciais que determinam a realidade e, a partir disso, estabeleceu os princípios éticos que devem nortear o mundo social. Seu pensamento foi absorvido pela Igreja Católica e, junto com seu mestre Sócrates e o discípulo Aristóteles, lançou os alicerces sobre os quais se assentaria as bases de toda a filosofia ocidental. Platão nasceu em Atenas por volta do ano 428 a.C. Parece ter iniciado seus estudos filosóficos com o sofista Crátilo, discípulo de Heráclito.
Alma. Segundo Platão, a alma é anterior ao corpo, e antes de aprisionar-se nele, pertenceu ao mundo das idéias. Sua natureza é tripartida: no nível inferior, está a alma sensível, morada dos desejos e das paixões, à qual corresponde a virtude da moderação ou temperança; vem em seguida a alma irascível, que impele à ação e ao valor; sobre elas está a alma racional, que pertence à ordem inteligível e permite ao homem recordar sua existência anterior (teoria da reminiscência) e aceder ao mundo das idéias, mediante o cultivo da filosofia. A alma superior é imortal e retornará à esfera das idéias após a morte do corpo. Tais faculdades ou capacidades da alma se relacionam harmoniosamente por meio da virtude mais importante-- o sentimento de justiça -- e constituem aspectos de uma única e mesma realidade.
No século III floresceram Orígenes, que elaborou o primeiro tratado coerente sobre as principais doutrinas da teologia cristã e escreveu Contra Celsum e Sobre os princípios; Clemente de Alexandria, que em sua Stromata expôs a tese segundo a qual a filosofia era boa porque consentida por Deus; e Tertuliano de Cartago. A partir do Concílio de Nicéia, realizado no ano 325, o cristianismo deixou de ser a crença de uma minoria perseguida para se transformar em religião oficial do Império Romano. Nesse período, o principal autor foi Eusébio de Cesaréia. Dentre os últimos padres gregos destacaram-se, no século IV, Gregório Nazianzeno, Gregório de Nissa e João Damasceno.
A patrística procurou conciliar as verdades da revelação bíblica com as construções do pensamento próprias da filosofia grega. A maior parte de suas obras foi escrita em grego e latim, embora haja também muitos escritos doutrinários em aramaico e outras línguas orientais.
Patrística é o corpo doutrinário que se constituiu com a colaboração dos primeiros padres da igreja católica, veiculado em toda a literatura cristã produzida entre os séculos II e VIII, exceto o Novo Testamento.
O conteúdo do Evangelho, no qual se apoiava a fé cristã nos primórdios do cristianismo, era um saber de salvação, revelado, não sustentado por uma filosofia. Na luta contra o paganismo greco-romano e contra as heresias surgidas entre os próprios cristãos, no entanto, os padres da igreja católica se viram compelidos a recorrer ao instrumento de seus adversários (pagãos), ou seja, o pensamento racional, nos moldes da filosofia grega clássica, e por meio dele procuraram dar consistência lógica à doutrina cristã.
Os maiores nomes da patrística latina foram santo Ambrósio, são Jerônimo (tradutor da Bíblia para o latim) e santo Agostinho, este considerado o mais importante filósofo em toda a patrística. Além de sistematizar as doutrinas fundamentais do cristianismo, desenvolveu as teses que constituíram a base da filosofia cristã durante muitos séculos. Os principais temas que abordou foram as relações entre a fé e a razão, a natureza do conhecimento, o conceito de Deus e da criação do mundo, a questão do mal e a filosofia da história.
O conceito de teologia teve origem na tradição grega, mas ganhou conteúdo e método apenas no interior do cristianismo católico. Platão, com quem o conceito emergiu pela primeira vez, associou ao termo teologia uma intenção polêmica, como fez também seu discípulo Aristóteles. Para Platão, a teologia descrevia o mítico e podia ter um significado pedagógico e temporário benéfico ao Estado. A identificação entre teologia e mitologia continuou no pensamento grego posterior. Diferentes dos filósofos, os "teólogos" confundiam-se com os poetas míticos, como Hesíodo e Homero.
A teologia portanto se tornou significativa como meio de proclamar os deuses (no plural, pois foram pagãos, nunca cristãos), de professar a fé e de ensinar a doutrina. Nessa prática da "teologia" pelos gregos está a prefiguração do que mais tarde se tornaria a teologia no cristianismo católico. Apesar de todas as contradições que emergiriam na formulação desse conceito nas várias confissões e escolas cristãs de pensamento, um critério formal permaneceu constante: teologia é a tentativa, levada à prática pelos adeptos de uma fé, de representar suas afirmações de crença de modo consistente, explicando-as a partir de seus fundamentos e relacionando a religião às demais referências humanas, como a natureza e a história, e aos processos cognitivos, como a razão e a lógica.
A teologia, como tentativa de explicar a fé por parte de quem a professa, não é neutra, nem tentada da perspectiva de observação distanciada, como seria por exemplo uma história da religião. O enfoque religioso não admite um esquema formal e indiferente, dentro do qual se enquadre, para efeito de estudo, qualquer religião. Influenciada por suas raízes nas tradições grega e cristã, a teologia é intransferível para religiões não-ocidentais.
Por volta do ano 245, Orígenes, o mais influente teólogo e especialista em texto bíblico da nascente igreja grega, elaborou em Cesaréia, na Palestina, uma versão do Antigo Testamento, denominada Hexapla (em grego, livro sextuplicado). Apresentava as versões grega e hebraica em seis colunas paralelas, na seguinte ordem: texto hebraico em caracteres hebraicos; texto hebraico em caracteres gregos; texto grego de Áquila (autor de uma tradução literal do Antigo Testamento); texto grego do sábio judeu Símaco; texto da Septuaginta; e texto grego do helenista judeu Teodócio. O trabalho consumiu vinte anos e totalizou cerca de sete mil páginas. Talvez devido a essa extensão, jamais foi copiado integralmente, e dele restam apenas fragmentos. Entre 386 e 389, são Jerônimo corrigiu a tradução latina do Antigo Testamento na base da héxapla de Orígenes.
Alguns autores opinam que as teses enunciadas por Orígenes de Alexandria (séculos II-III), segundo as quais o objetivo da encarnação e morte de Jesus teria sido trazer o conhecimento ao homem enganado por seus sentidos, constituíram na realidade uma tentativa de assimilar a gnose à ortodoxia cristã.
O cristianismo romano atribuía importância maior à fé; mas entre os padres da igreja oriental, cujo centro era a Grécia, o papel desempenhado pela razão filosófica era muito mais amplo e profundo. Os primeiros escritos patrísticos falavam de martírios, como A paixão de Perpétua e Felicidade, escrito em Cartago por volta de 202, durante o período em que sua autora, a nobre Perpétua, aguardava execução por se recusar a renegar a fé cristã. Nos séculos II e III surgiram muitos relatos apócrifos que romantizavam a vida de Cristo e os feitos dos apóstolos.
Em meados do século II, os cristãos passaram a escrever para justificar sua obediência ao Império Romano e combater as idéias gnósticas, que consideravam heréticas. Os principais autores desse período foram são Justino mártir, professor cristão condenado à morte em Roma por volta do ano 165; Taciano, inimigo da filosofia; Atenágoras; e Teófilo de Antioquia. Entre os gnósticos, destacaram-se Marcião, que rejeitava o judaísmo e considerava antitéticos o Antigo e o Novo Testamento.
No final do século II a igreja cristã já se denominava católica (universal), termo usado pela primeira vez por santo Inácio de Antioquia. A primeira tentativa de estabelecer o cânon (livros) do Novo Testamento é também desse período.
Igreja Católica. Desde o Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563, a igreja cristã (católica) subordinada à autoridade papal passou a denominar-se Católica Apostólica Romana, em oposição às igrejas protestantes constituídas a partir da Reforma. Define-se como una, santa, católica e apostólica e considera seu chefe como legítimo herdeiro da cátedra do apóstolo Pedro, sagrado papa, segundo o Evangelho, pelo próprio Cristo (segundo eles).
O termo catolicismo foi usado por alguns autores (Aristóteles, Zenão, Políbio), antes da era cristã, com o sentido de universalidade. Aplicado à igreja, aparece pela primeira vez por volta do ano 105 da era cristã na carta de Inácio, bispo de Antioquia. Nos textos mais antigos, aplica-se à igreja geral considerada em relação às igrejas locais. Nos autores do século II da era cristã (Justino, Ireneu, Tertuliano, Cipriano), o termo assume duplo significado: o de universalidade geográfica, pois na opinião desses autores a igreja já havia atingido os confins do mundo; e o de igreja verdadeira, ortodoxa, autêntica, em contraposição às seitas que começavam a surgir.
O catolicismo apresenta duas características que devem ser levadas em conta na análise de suas posições políticas e religiosas. A primeira é a profunda vinculação entre igreja e poder político, iniciada com Constantino no século IV, mantida ao longo de toda a Idade Média e prolongada em diversos Estados durante a época moderna, em alguns países até os dias de hoje. Com muita freqüência, portanto, a organização eclesiástica sofreu a influência das alianças com o poder secular (governantes, reis, imperadores, ditadores, presidentes, etc). O segundo aspecto a ser considerado é que a igreja transformou-se, desde o início da Idade Média, num verdadeiro estado político, sendo o papa, portanto, não apenas um chefe religioso mas também um chefe de estado, atribuição que conserva até hoje, não obstante o tamanho reduzido do estado pontifício.
Ao contrário dos gregos, marcadamente especulativos, os romanos eram um povo jurídico por excelência. Pouco a pouco, o espírito legalista afirmou-se na formação cristã, com ênfase cada vez maior na organização das estruturas eclesiásticas.
O donatismo, de origem norte-africana, trouxe consigo uma reação contra a minoria dirigente romanizada. Seu rigorismo negava a admissão na igreja daqueles que haviam apostatado durante as perseguições. Na Espanha, surgiu o priscilianismo, em torno da figura de Prisciliano, bispo de Ávila, executado no ano 385 que, segundo parece, admitiu práticas religiosas ancestrais de origem celta e criticou o clero romanizante.
Donatismo. Movimento “herético” africano que acusava o cristianismo romano de ser a religião dos detentores do poder e da riqueza. Desencadeado no século IV pelo bispo Donato de Cartago, agitou todas as igrejas cristãs da África.
A hierarquia católica procurou manter valores próprios da civilização romana. Dessa maneira, a língua oficial da igreja continuou sendo o latim, pois os chamados povos bárbaros não tinham ainda expressão literária estruturada. O clero continuou a usar a antiga túnica romana, chamada agora hábito talar dos eclesiásticos. A doutrina religiosa também continuou a ser expressa por categorias filosóficas gregas e a organização eclesiástica se manteve dentro dos padrões jurídicos romanos. Inclusive o próprio termo pontífice é uma expressão pagã romana.
A partir de então, ocorreu de forma bem nítida uma separação entre a religião cristã oficial, sustentada pela hierarquia com apoio do poder político, e o cristianismo popular, marcado por forte influência das culturas anglo-germânicas.
A profunda vinculação da igreja romana com o poder político, a partir de Constantino, e a progressiva participação da hierarquia eclesiástica na nobreza ao longo da Idade Média fizeram com que os adeptos da fé católica tivessem dificuldades muito grandes para aderir à evolução da sociedade européia. A Igreja Católica reagiu de forma conservadora não só às novas perspectivas culturais, como também às reformas propostas por Lutero. A expressão mais forte dessa reação antiburguesa e antiprotestante foi o Concílio de Trento, realizado em meados do século XVI. Em oposição ao movimento protestante que defendia a adoção da língua vernácula no culto, os padres conciliares decidiram-se pela manutenção do latim. Acentuou-se o poder clerical na estrutura da igreja e o celibato sacerdotal foi reafirmado. Diante da popularização da leitura bíblica promovida por Lutero, a hierarquia católica recomendou a divulgação de catecismos com resumo das verdades da fé.
Durante a alta Idade Média, ocorreu uma série de movimentos populares que defendiam a volta à pureza e pobreza evangélicas e pretendiam a reforma do clero. Assim, no século XI surgiram em Milão os patarinos, que logo passaram das propostas de reforma à oposição ao clero, a seus ritos e aos sacramentos.
A ênfase na vinda de um messias libertador que estabeleceria o reino de justiça e paz -- que, segundo os milenaristas, duraria mil anos -- reapareceu na situação de crise social dos séculos XII e XIII. O abade Joaquim de Fiore, morto em 1202, elaborou uma teologia da história segundo a qual, depois da idade do Pai (Antigo Testamento) e da idade do Filho (a igreja), viria a do Espírito, que suprimiria a hierarquia eclesiástica.
Os valdenses, seguidores do francês Pedro Valdo e conhecidos como os "pobres de Lyon" ou "pobres de Cristo", foram censurados por dedicarem-se à pregação, uma vez que eram leigos e iletrados, e condenados por questionarem a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Tiveram seguidores nos "pobres da Lombardia".
A “heresia” de maior importância histórica da época foi a dos cátaros ou albigenses -- nome que receberam no sul da França, já que tinham seu centro na cidade de Albi. Professavam um dualismo de origem gnóstica e maniqueísta e defendiam a castidade, o jejum e o vegetarianismo. Organizaram-se em dois grupos: os fiéis e os perfeitos. Estes últimos administravam o rito do consolamentum, que incluía a imposição de mãos. A igreja tentou fazer-lhes oposição, primeiro por meio do diálogo e logo mediante a "cruzada albigense", que assolou o sul da França durante a primeira metade do século XIII, e a criação da Inquisição. As ordens mendicantes, dos dominicanos e franciscanos também se originaram do desejo de devolver os hereges ao bom caminho e dar-lhes exemplo de pobreza e humildade.
Monarquianismo Modalista, foi fundada por Noeto de Esmirna e defendida por Sabelio em 200 d.C. e foi condenada porque ia de encontro a doutrina da trindade. Para eles a trindade era uma manifestação de formas e não de essência. Deus se manifestou como o Pai no Velho Testamento, depois como o Filho para redimir os homens e como o Espírito Santo após a ressurreição de Cristo. Não houve três pessoas, mas três manifestações diferentes. Para elucidar Sabelio usava a analogia de um homem em três relacionamentos diferentes. Em um relacionamento ele era um filho, em outra um irmão e em outra o pai.

IV – O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE A SABEDORIA HUMANA?

Você poderia dizer que é impossível prescindir, desvincular-se, desvinciliar-se, libertar-se, evitar ... totalmente da sabedoria e ciência humanas. A princípio parece isso é plenamente correto, cheio de razão e que seria radicalismo pensar o contrário, pois, no mínimo do mínimo, a pessoa deveria saber ler as Escrituras. Mas, pelo razoamento/racionamento humano faz sentido, tem lógica, tem bom-senso, tem razão ... a Palavra de Deus? Acaso pode-se aplicar a lógica, a razão, o bom-senso, ... à Palavra de Deus? A Bíblia claramente ensina que ela é loucura para os sábios e entendidos (I Cor 3:18-19, 1:18, 1:21, Pv 3:5) e que o Senhor pega os sábios em sua própria astúcia (Jó 5:13, Mt 11:25, I Cor 2:1-14), pois para eles as Escrituras não fazem sentido.
Assim explica-se o fato de que alguns discípulos/apóstolos eram analfabetos e leigos nas Escrituras (At 4:13), mas se tornaram missionários do Senhor Jesus Cristo. Não precisaram sequer saber ler e escrever, não precisaram ficar lendo as Escrituras ... Ainda mais que naquele tempo não era qualquer um que tinha acesso à educação e às Escrituras. Assim lhes bastou apenas e unicamente ouvir a pregação da Palavra de Deus, pois a fé vem pelo ouvir e ouvir da Palavra de Deus (Rm 10:17, Gal 3:2). E Nosso Senhor Jesus Cristo elucidou que Ele é o Bom-Pastor, que Ele conhece suas ovelhas e elas Lhe conhecem, que Ele as chama pelo nome e elas reconhecem a sua voz e lhe obedecem (João 10:14-16,27). Assim foi o que aconteceu quando o Senhor Jesus Cristo apareceu subitamente e disse aos seus futuros discípulos: "Vem e segue-me" (Mt 4:21-22 e 9:9, Mc 2:14, Lc 5:27-28, João 1:43) e eles, de imediato, não pensaram duas vezes, largaram tudo o que tinham e estavam fazendo, e seguiram o Mestre, em obediência àquela voz, aquela Palavra .. que lhes era familiar e inconfundível à alma. Mas, nem todos reconhecem sua voz e sua Palavra, pois nem a todos é dado ver, ouvir, conhecer, entender, sentir e reconhecer, por serem filhos das trevas (João 8:43-44 e 10:26).
Um bom exemplo é Saulo (Paulo) que em toda sua cultura, conhecimentos, sabedoria, filosofia, teologia ... dos fariseus (At 22:3 com 5:34) não foi capaz de ver e conhecer a Verdade das Escrituras Sagradas, apesar de sabê-las de cor. Somente por revelação Divina do Espírito Santo é que conheceu a Verdade (At 9:1-5 e 22:1-8), pois “não é pela carne e nem pelo sangue” que conhecemos a Verdade.
Pois Saulo, como Moisés fora instruído em toda sabedoria humana (At 7:22), mas esta cega os olhos para a Verdade. Por passar a dizer a Verdade, quiseram matar a Saulo (At 9:22-23). Assim, também, Elias não fazia parte do grupo de teologia (II Rs 2:3,5,7), mas tinha o Espírito Santo (II Rs 2:9,14-15). Do mesmo modo João Batista (Mt 3:1,7-10).
Após isso, Paulo passou a orientar para que não dessem ouvidos à filosofia (Cl 2:8, At 17:18), a sabedoria dos homens (I Cor 1:18-25, I Cor 2:13 e Pv 3:5), a ciência dos homens (I Tim 6:20, Lc 11:52). Igualmente os outros apóstolos, pregaram para não usar de fábulas (II Pe 1:16), costumes/tradições dos homens (Lv 20:23 e Mt 15:2-3). Inclusive, o próprio Senhor Jesus advertiu para não darmos ouvidos a preceitos/doutrinas humanas (Mt 15:9).
Mt 11:25 – “... ocultastes estas coisas aos sábios e entendidos,e as revelastes aos pequeninos.” (Lc 10:21, Jó 5:13, I Cor 3:19, Tg 4:6, I Cor 1:27, I Cor 1:21, Pv 3:5, Tg 1:5).
Um exemplo da confusão que a sabedoria humana causa é que Agostinho (influenciado principalmente por Platão,Orígenes e Tertuliano) caiu em profundas contradições, por ter combinado o neoplatonismo com antigas tradições do cristianismo popular, o que acontece na maneira como conceitua a predestinação, ensinamento que exerceu grande influência no pensamento teológico posterior. Para ele Deus pode salvar qualquer pessoa, mas ao mesmo tempo não tem como anular os sacramentos. Isso levou o filósofo a se referir à salvação como algo, nesse aspecto, um tanto relativo, de tal modo que muitos dos que se acham aparentemente afastados da igreja na verdade se encontram dentro dela. Se não tivesse perigo nenhum as Escrituras não teriam dito para tomarmos cuidado, ainda mais Paulo que sabia de cor o que dizia a filosofia. Se consta nas Escrituras que a filosofia é algo perigoso, não deve ser à toa que isso foi escrito, pois a Palavra de Deus sempre tem razão e significado.
O conteúdo do Evangelho, no qual se apoiava a fé cristã nos primórdios do cristianismo, era um saber de salvação, revelado, não sustentado por uma filosofia. Na luta contra o paganismo greco-romano e contra as heresias surgidas entre os próprios cristãos, no entanto, os padres da igreja católica se viram compelidos a recorrer ao instrumento de seus adversários (pagãos), ou seja, o pensamento racional, nos moldes da filosofia grega clássica, e por meio dele procuraram dar consistência lógica à doutrina cristã. Assim, a patrística procurou conciliar as verdades da revelação bíblica com as construções do pensamento próprias da filosofia grega. Mas, o conteúdo do Evangelho, no qual se apoiava a fé cristã nos primórdios do cristianismo, era um saber de salvação, revelado, não sustentado por uma filosofia.
Igualmente a filosofia, o conceito de teologia teve origem na tradição grega, mas ganhou conteúdo e método apenas no interior do cristianismo católico. Platão, com quem o conceito emergiu pela primeira vez, associou ao termo teologia uma intenção polêmica, como fez também seu discípulo Aristóteles. Para Platão, a teologia descrevia o mítico e podia ter um significado pedagógico e temporário benéfico ao Estado. A identificação entre teologia e mitologia continuou no pensamento grego posterior. Diferentes dos filósofos, os "teólogos" confundiam-se com os poetas míticos, como Hesíodo e Homero.
A teologia, portanto, se tornou significativa como meio de proclamar os deuses (no plural, pois foram pagãos, nunca cristãos), de professar a fé e de ensinar a doutrina. Nessa prática da "teologia" pelos gregos está a prefiguração do que mais tarde se tornaria a teologiano cristianismo católico.
As Escrituras esclarecem que somos ensinados pelo Espírito Santo (Lc 21:14-15, João 6:45 e 14:26, I João 2:27, I Cor 2:13) e não pelos homens (Mt 15:9). Senão vejamos, João 7:38: “Aquele que crê em mim, conforme a palavra da Escritura, de seu seio jorrarão rios de água viva.”. Não diz conforme dizem os homens, a ciência, a filosofia, a teologia, a tradição, os costumes, ..., mas sim conforme dizem as Escrituras. Ainda mais, consta para não irmos além do que está escrito nelas (I Cor 4:6) e para nada acrescermos a elas (Dt 4:2), vez que elas é que possuem prioridade para corrigir e desviarmos de equívocos (II Tim 3:16).
Em quem você acredita, nas Escrituras ou no que dizem os homens e suas Teologias? João 7:38 – “Quem crê em mim, como diz as Escrituras (e não como dizem os teólogos), rios de água viva correrão de seu ventre.” Mt 22:29 – “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras ...” (Mc 12:24). Lc 21:33 – “Passarão o céu e a Terra, mas as minhas palavras não hão de passar” ; Lc 24:27 – “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que Dele se achava nas Escrituras” (Lc 24:44). João 5:46-47 – “Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” Porventura Não foi de seus encontros, conversas com Deus, e os milagres realizados que Moisés escreveu? João 5:39 – “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que testificam de mim.”
Mt 15:9 – “Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (I Cor 2:4-5). Rm 3:4 – “... sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso ...” Jr 17:5 – “ ... maldito o homem que confia no homem ...” João 14:23 – “Se alguém me amar, guardará a minha palavra” (João 15:7).
Lc 10:25-26 – “E eis que se levantou um certo doutor da Lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E Ele lhe disse: Que está escrito na Lei? Como lês?” Ele não disse como a teologia interpreta ou como os homens e suas tradições dizem; mas sim, como lês. Lc 11:28 – “ ... bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” (João 8:51 ; Pv 3:5 ; Mt 26:54,56 ; Mt 16:11-12,23 ; João 3:12 ; Lc 21:22 ; 22:37).
Desde o tempo de Jesus já existia a confusão teológica-denominacional (fariseus, saduceus, essênios, zelotes, etc) e até depois de Jesus (I Cor 1:13 e 3:4). E João Batista não fez parte nem da escola teológica dos fariseus, nem dos saduceus (Mt 3:1,7-10); os quais com suas teologias diziam que Jesus era Belzebú ou diabo (Mt 10:25 ; 12:24 ; Mc 3:22 ; Lc 11:15). Exemplo disso é que quando Jesus perguntou o que as pessoas diziam quem era Ele, cada um dizia uma coisa e ninguém dizia a verdade. O que mais faz a teologia além de gerar confusão e divergências? Tanto os fariseus, como os saduceus eram teólogos; e porque nenhum deles sabia a verdade, já que eram tão estudiosos e “doutores da Lei”? Mas, Pedro, um humilde pescador que desconhecia a Teologia, por revelação do Espírito Santo (e não por ensinamentos humanos) soube a verdade (Mt 16:13-17).
“Sobre esta pedra” não se refere a uma pessoa, não é sobre uma carne, ... (pois não foi a carne e nem o sangue) mas sim sobre a revelação Divina (I Cor 12:3 e 2:13). Impossível a igreja estar fundamentada, balizada, alicerçada ... num homem (Mt 7:24-27). Ainda mais, um que negou o Senhor por três vezes. A Pedra é a revelação divina (Mt 16:16-17 com I Cor 12:3), pois ninguém pode dizer que Jesus Cristo é o Senhor senão pelo Espírito Santo! Nem sequer há provas de que Pedro alguma vez esteve em Roma (I Pe 5:13). Outro detalhe é que Paulo, em público, admoestou/repreendeu severamente Pedro (Gal 2:11-14) e era Paulo quem fazia as viagens missionárias.
Assim, por revelação divina foi que Pedro soube que Jesus era (e é) o Cristo/Messias (Mt 16:13-20), já que qualquer pode dizer que crê em Deus, pois até os demônios crêem e tremem (Tg 2:19), mas ninguém pode dizer que Jesus Cristo é o Senhor senão pelo Espírito Santo (Mt 16:16-17 com I Cor 12:3, 2:10,13).
Os ímpios sempre se disseram conhecedores da verdade, adoradores de “Deus”, ... se vangloriando de serem maior em número, recursos, instrução, livros e bens, como se tal coisa demonstrasse que estão certos. Mas será que é a maioria que está certa? Jr 9:2 – “... é a mentira e não a verdade que prevalece na Terra.” Pois são poucos os que cumprem as Escrituras (II Cro 30:5,10-11) ; Lc 12:32 – “Não temas, ó pequeno rebanho, pois a vosso Pai agradou dar-vos o reino” (Mc 15:15 ; Lc 13:23-24 ; Ex 23:2 : Mt 7:13-14 ; 27:20 ; Lc 4:25-27 ; Dt 7:7 ; Lv 20:23). Prova de que a maioria está errada, que os “Concílios” são contra Deus, que os teólogos aplaudidos e respeitados pela multidão são mentirosos, está em I Rs 18:17-40, onde somente um dizia a verdade, e 450 (quatrocentos e cinqüenta), em harmonia, uniformemente, em comum acordo, etc, falavam mentira ( II Cro 18:4-34 ; I Rs 22:5-38).
Já nos dias de Elias existia escola de Teologia, os quais persuadiam Eliseu para abandonar Elias, e fazer parte do companherismo teológico deles (II Rs 2:3,5,7). Se Eliseu lhes desse ouvidos, não teria conseguido receber o Espírito Santo (II Rs 2:9,14-15).
Jesus disse que a sabedoria de Deus é escondida sábios e entendidos, mas é revelada aos dos pequeninos (Mt 11:25 ; Lc 10:21). Pois Deus apanha os sábios em sua própria astúcia (Jó 5:13); e Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4:6).
I Cor 3:19 – “Pois a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (I Cor 1:27). I Cor 1:18 – “Certamente a palavra de Deus é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” . I Cor 1:21 – “Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar aos que crêem, pela loucura da pregação” . Pv 3:5 – “... não te estribes no teu próprio entendimento” . Tg 1:5 – “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente ...” (João 14:26 ; 6:45 ; 7:15 ; I Rs 3:5-14 ; Mt 13:54 com Lc 2:42-47). Disse Jesus: “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu o farei” (João 14:14).
Vivemos na apostasia, onde inúmeras denominações religiosas alegam ser cristãs, mas ensinam doutrinas demoníacas baseadas na adulteração e distorção das Escrituras Sagradas ( I Tim 4:1-3 ; II Tim 4:3-4). Por causa disso existem as divergências de traduções, liturgias, crenças, rituais, cerimônias, credos, dogmas ... ; mas os eleitos de Deus não serão enganados (Mt 24:24).
Desse modo para Deus nada é impossível (Mt 19:26, Mc 10:27, Lc 1:37 e 18:27) e que é extremamente difícil e perigoso conseguir destinguir o que seria mel e o que não prestaria da sabedoria dos homens, só sendo possível isso pelo Espírito Santo e com a predominância e supremacia das Escrituras (II Tim 3:16).

V - O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A PESSOA DE DEUS E SOBRE A TRINDADE?

Em toda Bíblia quando se refere a Deus, sempre o faz no singular, e nunca no plural. Is 45:22 – “... eu sou Deus, e não há outro.” . Sl 71:19 –“... ó Deus, quem é semelhante a ti ?” . Sl 73:25 –“A quem tenho eu no céu senão a ti ? E na Terra não há quem eu deseje além de ti.” . Dt 4:39 –“... só o Senhor é Deus em cima do céu, e embaixo na Terra, nenhum outro há.” . Ex 15:11 –“ó Senhor, quem é como tú entre os deuses ? ... operando maravilhas ?” (Sl 77:13 ; Js 2:11). Ex 8:10 –“... ninguém há como o Senhor nosso Deus.”
Dt 32:39 –“... eu sou, eu somente, e não há outro Deus além de mim.” ; I Cr 17:20 –“Senhor, não há ninguém como tu e não há outro Deus senão tu ...” ; Is 45:5-6 –“Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro, fora de mim não há Deus ..., fora de mim, não há ninguém: eu sou o Senhor e não há nenhum outro !”
I Rs 8:23 –“... Não existe nenhum Deus semelhante a ti lá em cima nos céus, nem cá embaixo sobre a Terra ...” ; I Sm 2:2 –“Não há Santo como o Senhor (porque outro não há além de ti), e Rocha alguma existe como o nosso Deus.”
I Rs 8:60 –“... somente o Senhor é Deus e que não há outro além Dele” ; Sl 113:5 –“Quem é como o Senhor nosso Deus ? ...” ; Is 44:6-8 –“... Eu sou o primeiro e o último, fora de mim não há Deus. Quem é como eu ? ... Porventura existe um Deus fora de mim ? ...” ; Dt 4:35 –“...o Senhor é o único Deus. Além Dele não existe outro!” Sl 86:8-10 –“Entre os deuses não há outro como tu, ... pois és Deus, tu és único.” Ex 20:3 –“... não terás outros deuses diante de mim” (II Rs 17:37-41 , 32-34) ; Tg 2:19 –“Crês tu que Deus é um só ? Fazes bem ...” (Dt 33:26 ; Ne 9:6 ; Ex 9:14 ; Sl 35:10 ; Sl 77:13 ; Sl 89:6 ; Sl 96:4 ; Sl 95:3 ; Sl 18:31 ; I Rs 18:39 ; II Rs 19:15,19 ; II Cr 6:14 ; Is 37:16,20 ; Is 43:10-12 ; Is 44:6-8 ; II Sm 7:22 ; II Sm 22:32 ; Mc 12:29,32 ; João 5:43 ; II Cr 2:5).
Is 45:21-22 –“... não há outro Deus fora de mim ... porque eu sou Deus e não há nenhum outro.”
Ex 23:13 – “Ninguém pode servir a dois senhores ...” ; Lc 11:17 –“... todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e a casa dividida contra si mesma cairá.” Jó 41:25 –“Na Terra ninguém se iguala a Ele ...”
Is 6:1 –“... vi o Senhor (singular) sentado sobre um trono (singular) alto e elevado ...” (teor dos parênteses nosso). (No mesmo sentido: Ez 1:26 ; II Cr 18:18 ; Ap 4:9-10). Fala apenas de um trono de um único Senhor e Dono (Ap 4:2 , 20:11); e Ap 7:17 diz que é o Cordeiro (Jesus) que está sentado no trono (Mt 25:31 ; Ap 12:5). Se existisse a Trindade seria necessário três tronos; ou esse “Deus trino” possui três faces sendo uma aberração que contraria Gênesis (1:27), o qual diz que Deus formou o homem a sua imagem e semelhança? Lam 5:19 –“... teu trono subsiste eternamente” (Dn 7:13-14).
Mt 1:18 diz de Maria grávida do Espírito Santo. João 4:24 –“Deus é Espírito.” II Cor 3:17 –“... o Senhor é Espírito ...” ; Lv 11:45 –“Eu sou o Senhor vosso Deus ... eu sou Santo.” (Lv 19:1). Se Deus é espírito e é Santo, portanto tem que ser o Espírito Santo! Se Jesus Cristo (Filho, Cordeiro, Tabernáculo humano ...), é Filho de Deus, e Maria achou-se grávida do Espírito Santo, logo o Espírito Santo é o Pai (Lc 1:35); ou seja, é Deus. Pois quem é o pai senão aquele que engravidou a mãe? O Filho é o corpo (Tabernáculo, Templo, Casa, Morada, Véu, Máscara, casca, recipiente, vaso, armadura, fantasia, expressão visível, expressão humana, forma física, ...), gerado em Maria; no qual dentro estava (e está) Deus (Espírito Santo) disfarçado (escondido, velado, ...) – João 14:7-11 ; 1:18 ; 12:45. Por isso o Filho (corpo), e o Pai (Espírito Santo) são um só, são a mesma e única pessoa (João 10:30,38 ; 14:10-11 ; 15:24 ; 16:32). Falsos mestres dizem que a unidade que o Filho tem com o Pai, é igual a do marido com a esposa; mas é diferente, pois se pode ver tanto o marido como a esposa, enquanto que só se pode ver Deus através de seu Filho (Col 1:15).
Lv 26:11-12 –“Porei o meu Tabernáculo no meio de vós ... andarei no meio de vós ...” (Js 5:13-15 ; Jr 14:9 ; Ez 37:27 ; Am 5:17 ; Sf 2:7 , 3:15,17 ; Zc 2:14-15 , 8:3 ; Nm 35:34). Por causa disso Mt 1:23 diz que Jesus é Deus conosco (Emanuel). Mt 3:1,3 –“E, naqueles dias, apareceu João Batista ... Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor ...” (Is 40:3 , 35:8 ; Ml 3:1). Por isso é dito de João Batista: “E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos” (Lc 1:76 ; Mc 1;2-4,7 ; Lc 3:2-4 ; João 1:23 ; Mt 11:7-10 ).
Col 2:9 –“Pois Nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.” Por causa disso é dito que Jesus (Filho) é o “Cristo” (Ungido); ou seja, Aquele onde o Espírito Santo faz morada (Aquele que tem o Espírito Santo), por isso se diz Ungido de Deus.
Col 1:15 – Jesus é a imagem do Deus invisível (II Cor 4:4). João 15:24 –“... viram a mim e a meu Pai ...” ; Col 1:19 –“Pois foi do agrado do Pai que toda plenitude nele habitasse.” (João 8:19 , 14:7-10).
Is 63:9 –“Não foi um mensageiro ou um anjo, mas a sua própria face os salvou ... Ele mesmo os resgatou” (Zc 9:16 ; Os 13:4,9 ; Lc 1;68); como em Dn 3;24-25 e Js 5:13-15 (Veja Ex 14:14 , 33:16 e Dt 23:13-14).
O corpo (Filho) é Deus velado (escondido , disfarçado...) em carne humana; é um véu que separa o Santo do Santo dos Santos. O corpo (Filho) é o único meio de ver Deus (Col 1:15); é o Espírito Santo (Deus) velado, escondido dentro do corpo (Tabernáculo) (João 2:19-21 , 8:29 ; Mt 27:50-51 ; Hb 10:19-20 ; Ap 21:22-23).
Em At 5:3-4 Pedro pergunta a Ananias porque mentiu ao Espírito santo, dizendo que não mentiu aos homens, mas a Deus. Por esse motivo é que blasfemar contra o Espírito Santo não é perdoado (Mt 12:31 ; Ex 22;28). E não se fala nada de não blasfemar contra o Pai ou o Filho, pois são a mesma e única pessoa.
Is 51:12 –“Eu, eu mesmo sou aquele que te consola” ; João 14:26 –“Mas o Consolador, o Espírito Santo ...”
Pai, Filho e Espírito Santo são atributos, títulos ou qualidades da mesma e única pessoa, Jesus. Mt 28:19 diz para batizar no nome, e não nos títulos do Pai, Filho e Espírito Santo (que não são nomes). São títulos da mesma e única pessoa, como a “porta” (João 10:17), o “Bom Pastor”( João 10:11), “Cordeiro de Deus” (João 1:29), Leão da tribo de Judá” (Ap 5:5), “Messias” (Dn 9:25 ; João 1:41), “Nazareno” (Mt 2:23), “Pão da Vida” (João 6:35), “Renovo” (Is 4:2), “Estrela da manhã” (Ap 22:16), “Lírio dos vales” (Ct 2:1), ...
Devido a isso os apóstolos só batizavam no nome do Senhor Jesus Cristo (At 19:1-6 , 2:38 , 8:12 , 10:43,48 , 22:16 com Rm 6;3-4 ; I Cor 6:11 ; Gl 3:27). E como há um só batismo (Ef 4:5), quem foi batizado de outra forma diferente de At 2:38, deve ser batizado corretamente conforme ordena At 19:1-6. Pois o batismo de At 2:38 é o cumprimento da ordem em Mt 28:19. Pois não existem dois tipos de batismos, uma vez que ele é um só para todas as pessoas (Ef 4:5); assim não há razão para aqueles que dizem que os batismos narrados em Atos eram feitos apenas aos judeus. Gl 1:18 – “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro Evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”. São Paulo neste versículo deixa bem claro que não importa quem seja, se anunciar alguma doutrina, ensinamento, prática, crença, filosofia, princípio, dogma, ... diferente do Evangelho que ele ensinou, é para ser desprezado, ignorado, repudiado, rejeitado .... Como então pode alguém ser batizado de maneira diferente da que os apóstolos batizavam, e achar que está correto? Quem diz a verdade, os apóstolos ou os mestres de hoje em dia? Qual é o verdadeiro batismo, o realizado pelos apóstolos ou os de hoje em dia? ...
Não é dito para batizar nos títulos (recitar os títulos), mas sim batizar no nome (recitar o nome). Por isso que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10:13 ; At 4:12). At 22:14-16 – “Disse ele: o Deus de nossos pais de antemão te designou para conheceres a sua vontade ... levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados invocando o seu nome.” Nesta passagem nada diz de Saulo (São Paulo) invocar os títulos, mas sim invocar o nome do “Deus de nossos pais” (singular); o qual é Jesus (At 9:15-18). Pois Ananias disse que Deus designou (escolheu) a Saulo (Paulo), e Jesus disse que Saulo é seu escolhido (At 9:11-15).
Qual é o nome do Pai? João 17:11 –“Pai Santo guarda-os em teu nome, o nome que tu me deste ...” (João 5:43 , 17:12). E que nome é esse? É Jesus, por isso é que Ele tem um nome sobre todo nome (Fp 2:9 ; Ef 1:21), porque é o nome de Deus (Mt 1:21; Ex 23:20-22 com Is 63:9).
A palavra “anjo” significa “mensageiro”, e Is 63:9 diz que Deus é seu próprio mensageiro; ou seja, não foi nenhum mensageiro comum, mas Ele mesmo veio. Em Lc 7:27 diz que João Batista é um “anjo”, ou seja, é um mensageiro.
Zc 4:4 –“Então eu perguntei ao anjo que falava comigo: “O que significam estas coisas, meu Senhor?” Zc 5:2-3 –“E o anjo que falava comigo disse-me ... e todo aquele que jura falso em meu nome será expulso ...” ; Zc 6:4-5,8 –“E o anjo respondeu-me ... farão descer meu Espírito na terra do norte”. Como, pois, pode ser um anjo se fala como Deus, e recebe honra como Deus? (Confira: Jz 13:17-18,22 com Is 9:3).
Por isso Mt 1:23 diz que Jesus é Deus conosco (Emanuel). João 14:9 diz que quem vê Ele, vê o Pai. Col 1:15 diz que Jesus é a imagem do Deus invisível. Is 9:6 diz que Jesus é Deus forte, Pai (I Cr 29:10) da Eternidade. Is 26:13 –“... só a teu nome invocamos”. Por causa disso se faz maravilhas e prodígios com o nome de Jesus (Mc 9:38 ; Lc 10;17 ; At 3:6-7,16 , 10:43 , 16:16-18), porque é o nome de Deus.
João 10:25 –“... os milagres que eu faço em nome de meu Pai falam por mim.” Compare com Mc 9:38 e Lc 10:17.
Pv 18:10 –“Torre forte é o nome do Senhor ...” ; Jr 10:16 –“... grande é o teu nome em força.” Ne 9:5 – “... bendito seja o teu nome (Dn 2:20) glorioso, e seja exaltado sobre toda benção e louvor.” II Sm 7:26 –“...seja para sempre engrandecido o seu nome ...” ; Zc 13:9 –“... ela invocará o meu nome e eu a ouvirei ...” ; João 14:14 –“Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” At 4:12 –“Em nenhum outro nome há salvação ...” ; Ef 1:21 –“Acima ... de todo nome que se nomeia ...” ; Fp 2:9 –“... nome que é sobre todo nome.” Ml 1:11 –“... o meu nome será grande entre as nações ...” (I Cr 17:24). At 19:7 –“... e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.”
Sl 9:10 –“Em ti confiarão os que conhecem o teu nome ...” ; Sl 124:8 –“O socorro (Os 13:4,9) nosso é o nome de Deus que fez o céu e a Terra.” Sl 148:13 –“Louvem o nome de Deus: é o único nome sublime.” Sl 18:3 –“Invocarei o nome do Senhor que é digno de louvor, e ficarei livre de meus inimigos.” Zc 14:9 –“Então o Senhor será Rei sobre todo país, naquele dia, o Senhor será o único, e seu nome o único.” At 5:41 –“Os apóstolos ... regozijando porque tinham sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus” (At 9:15-16).
Por isso em João 14:6 Jesus não disse ninguém “VAI”, mas sim ninguém “VEM” ao Pai senão por mim. (Vem a Ele e não Vai a Ele). De outro modo Jesus não poderia ter dito: “Manifestei o teu nome aos homens ...” (João 17:6,26); porque se o nome de Deus fosse Jeová ou Javé (IHWH), não precisaria ser manifestado aos homens, pois é constantemente citado no Antigo Testamento (Gênesis – Malaquias). Em Ex 3:13-15 Deus recusa-se a dar seu nome para Moisés, simplesmente disse um título, uma qualidade especial própria e privativa Dele, que é “Eu Sou O Que Sou , Eu Sou Aquele Que É”. Tal é o significado (tradução) da palavra Jeová; semelhantemente ocorre o mesmo com a palavra “Emanuel” (Mt 1:23) ; que não é realmente o nome de Cristo, mas o significado de sua pessoa (Veja também Is 9:6). Sempre no Antigo Testamento quando se fala de Deus, usa-se de uma qualidade ou título privativo Dele (Senhor dos Exércitos ; Criador ; Deus de Israel ; Altíssimo ; Todo-Poderoso ...) ; e nunca seu nome, pois se não fosse assim não precisaria ser revelado. IHWH (que foi entendido pelos teólogos como Jeová ou Javé) não é nome, mas sim título. A mesma palavra que nas traduções bíblicas é colocado “Jeová” ou substituída por “Senhor”, é “IHWH”; a qual é a mesma usada em Ex 3;13-15, que traduzida significa “Eu Sou”. Assemelharam “IHWH” a um nome próprio.
Jz 13:17-18,22 –“Perguntou Manoá ao anjo do Senhor: Qual é o teu nome, para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos? Respondeu ele: Por que perguntas pelo meu nome? Ele é Maravilhoso ... Disse ele à sua mulher: certamente morreremos. Vimos a Deus” ; Is 9:6 –“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz.”
Deus falou com Moisés através do fogo, onde não viu pessoa ou figura alguma, mas só o fogo (Ex 3:2-3 ; Dt 14:15 ; Dt 4:36 ; Dt 5:22 ; Dt 9:3 ; Dt 4:12 ; Dt 4:24 ; Hb 12:29). Gn 48:3 –“... o Deus Todo-Poderoso me apareceu em luz ...” ; I Jo 1:5 –“Deus é luz” ; Sl 27:1 –“O Senhor é minha luz ...” (Is 60:19-20 ; Mq 7:8). Em At 22:6-9 , 9:3-5 , 26:13-15 uma Luz muito forte falou com Saulo (Paulo), e disse ser Jesus. E em João 8:12 Jesus disse: “... Eu sou a Luz ...” ; I Ts 5:5 –“... todos vós sois filhos da Luz ...” ; Is 60:20 –“... o Senhor será tua Luz perpétua ...” ; A “coluna de fogo” ou “línguas como que de fogo”, trata-se de uma luz muito intensa, de pequeno porte (Nm 6:25 ; Sl 67:1 ; Sl 80:3 ; Sl 119:135 ; Sl 31:16 ; Sl 43:3 ; Jó 29:3 ; Is 4:5); a qual erroneamente é representada nas pinturas católicas como uma auréloa ou um círculo brilhante.
Por isso em João 14:18 Jesus disse: ”Não vos deixarei órfãos (só um Pai pode deixar alguém órfão – João 13:33 ; Mc 5:34 ; I Cro 29;10 e Mt 10:25 com Mc 33:22), eis que voltarei para vós”. E Ele voltou para eles no dia de Pentecostes na forma de línguas de fogo (Espírito Santo); e fez neles morada (At 2:3 com João 15:4).
Mt 18:20 –“Pois onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome (e não em seus títulos), ali estarei Eu no meio deles.” (teor dos parênteses nosso); ou seja, o Espírito de Deus (Rm 8:9,11).
II Cor 6:16 –“... sois santuários do Deus vivente, como disse Deus: neles habitarei” ; II Cor 13:5 –“... ou não sabeis ... que Jesus Cristo está em vós ? ...” Ef 4:4-6 –“... um só Espírito ... um só Senhor ... um só Deus e Pai ...” ; Fl 1:19 –‘... Espírito (Jó 33:4) de Jesus Cristo.”
At 16:6-7 –“... impedidos que foram pelo Espírito Santo ... mas o Espírito de Jesus não lhes permitiu.”
Sl 86:8-10 –“Entre os deuses não há semelhante a ti, ó Senhor; não há obras como as tuas. Todas as nações que fizeste virão e se prostarão perante a tua face, ó Senhor, glorificarão o teu nome. Pois tu és grande e opera maravilhas; só tu és Deus” ; Sl 95:6-7 –“... adoremos e prostemo-nos, ajoelhemos diante do Senhor que nos criou (Is 37:16). Pois Ele é nosso Deus ...” (Jó 33:4 ; Sl 86:8-10).
Ap 5:8 –“... os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostavam-se diante do Cordeiro ...” ; Sl 29:30 –“Pois a Deus pertence a realeza ... só diante Dele os poderosos da Terra se prostarão” (Sl 72:11 ; 22:28-29 ). Is 45:23 –“... diante de Mim se dobrará todo joelho ...” ; Is 42:8 –“A minha glória não darei a outrem ...” ; Fp 2:10-11 –“... ao nome de Jesus se dobre todo joelho (Is 45:23 ; Ap 15:3-4) ... e toda língua confesse que Cristo Jesus é o Senhor ...” ; ou seja, que Jesus é Deus, pois a palavra “Senhor” na Bíblia se refere exclusivamente a Deus.
Mt 4:10 –“... ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (Lc 4:8 ; Jó 21:15 ; I Sm 7:3 ; Dt 6:13 ; Hb 9:14 ; II Rs 17:39). Mt 28:9 –“... eis que Jesus lhe sai ao encontro ... E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram” (Mt 2:8 ; 2:11 ; 8:2 ; 9:18 ; 14:33 ; 20:20 ; Mc 5:6 ; João 9:58 ; Lc 24:52 ; João 9:38 ; Mt 2:2 ; 15:25 ; 28:17). Col 3:24 –“... é a Cristo, o Senhor, que servis.”
At 10:25-26 –“Entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo e, prostando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levante, que eu também sou homem” (At 14:11-15). Ap 22:8-9 –“... prostei-me aos pés do anjo ... para adorá-lo. Então ele me disse: Olha, não faças isso! Sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.” (Ap 19:9-10 e Js 5:13-15 com Dt 1:30 ; 3:32 ; 7:21 ; 23:14).
Js 22:29 –“Longe esteja de nós que nos rebelemos contra o Senhor, ... edificando altar ... além do altar do Senhor nosso Deus, que está perante o seu Tabernáculo”. Portanto se Deus estabeleceu seu altar de adoração, que é seu Filho (Tabernáculo humano), não se pode estabelecer outro, ou seja, adorar outra pessoa.
Ex 15:26 –“... Eu sou o Senhor teu Deus que te sara” (Dt 7:15 ; Ex 23:25 ; Dt 32:39). Mt 8:7 –“Disse-lhe Jesus: Eu irei curá-lo” (Mt 12:15 ; 15:30 ; 21:14 ; Mc 1:34 ; Lc 4:40 ; 5:15 ; 7:21 ; 9:11 ; 13:32).
Mt 10:25 –“... se chamaram Belzebu ao Pai ...” ; Mc 3:22 –“os escribas, ... diziam: Está possesso de Belzebu ...”
Lc 8:39 –“Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando ... quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito” (Mc 5:19-20). Lc 11:20 –“Mas se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus ...” (Mt 12:28 ; João 3:2 ). Mc 7:32 –“Então lhe trouxeram um surdo e cego, e lhe suplicaram que impusesse a mão sobre ele” (Lc 13:13,16 ; 4:40 ; 22:51 ; Mc 5:23 ; 6:58 ; 8:32).
Lc 10:11-12 –“... não vos preocupeis quanto ao modo por que respondereis, nem quanto as coisas que tiverdes de falar. Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer” ; Lc 21:14-15 –“Mas proponde em vossos corações não premeditar como haveis de responder, porque Eu vos darei boca e sabedoria ...”
Lc 5:20-21 –“... disse Jesus ao paralítico: Homem, os teus pecados te são perdoados ... Quem pode perdoar os pecados senão só Deus?” (Lc 7:49 ; 14:31-33 ; João 7:46 ; 8:46 com Rm 3:23 ; I Jo 1:10 ; João 9:16 ; Lv 11:45).
Ex 32:33 –“Então disse o Senhor a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro” ; Ap 21:27 –“E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira, mas somente os que estão inscritos no livro da Vida do Cordeiro.”
Ap 11:3-6 –“E darei poder (Mt 28:18 ; 6:13 ; Sl 62:11 ; I Cro 29:11 ; Jó 36:22 ; Ap 7:12) as minhas testemunhas (At 1:18 ; 10:43 ; Lc 24:47-48 ; Ap 12:17 ; 1:2 ; 19:10 ; 17:6 ; 20:4) ... estas são as duas oliveiras e os dois candeeiros que estão diante (Mt 17:1-3 ; Mc 9:2-4 ; Lc 9:28-30 ) do Senhor da Terra (Ex 9:29 ; Dt 10:14 ; Sl 24:1 ; I Cor 10:26) ... e tem poder para fechar o céu, para que não chova (I Rs 17:1) ... e tem poder sobre as águas para converte-las em sangue (Ex 7:14-17), e para ferir a Terra com toda sorte de pragas (Ex 8:5,16,20-21 ; 9:1-3,8-9,22 ; 10:1-6,21-23 ; 11:1,4-5) .... Pois são profetas (Ap 11:10 com Am 3:7). E Ap 11:8 diz que o Senhor das duas oliveiras foi crucificado, ou seja, o Senhor deles (Elias e Moisés) é Jesus.
Sl 50:3 –“O nosso Deus vem ... e há uma grande tormenta ao redor Dele” ; Naum 1:3-4 –“... o Senhor tem o seu caminho na tormenta, e na tempestade ... Ele repreende o mar ...” ; Mt 8:26-27 –“... levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança ... Quem é este homem que até os ventos e o mar obedecem?” (Lm 3:37 ; Sl 89:9). Mt 14:24-25 –“... o barco já estava no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento lhe era contrário ... dirigiu-se Jesus a eles, andando sobre o mar” ; Gn 1:2 –“... o espírito de Deus pairava sobre o mar” (Jó 9:8).
Em Mt 28:18 Jesus disse que tem todo poder no céu e na Terra, portanto se existe outro Deus está sem poder algum. Pois o poder pertence a Deus para sempre (I Cro 29:11 ; Jó 36:22 ; Ap 7:12 ; Mt 6:13 ; Sl 62:11). Por isso sem Ele nada podemos fazer (João 15:5,7 ; Dn 7:13-14).
Sl 91:4 –“... debaixo de suas asas estarás seguro ...” ; Mt 23:37 –“... quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo de suas asas, e tu não quisestes !”
Sl 31:5 –“Nas tuas mãos encomendo o meu espírito ...” ; At 7:59 –“E apedrejaram a Estevão, que em oração dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.”
Dt 32:4 –“... Deus é a verdade ...” ; João 14:6 –“Respondeu-lhes Jesus: Eu sou ... a verdade ...” (Is 35:8 com João 14:6).
Sl 24:10 –“... o Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória.” I Cor 2:8 –“... jamais teriam crucificado o Senhor da Glória.”
Jr 23:6 –“... o Senhor, nossa justiça.” I Cor 1:30 –“... Jesus Cristo, o qual para nós foi feito ... justiça ...”
Sl 96:1 –“Cantai ao Senhor um cântico novo.” Ap 5:8-9 –“... e os vinte e quatro anciãos prostavam-se diante do Cordeiro ... e cantavam um novo cântico”
Sl 124:8 –“O nosso socorro está no nome do Senhor, criador dos céus e da Terra” ; Fl 1:19 –“... socorro do Espírito de Jesus Cristo.”
Is 26:4 –“... o Senhor Deus é uma Rocha eterna.” Sl 62:2 –“Só Ele é a minha Rocha ...” (II Sm 22:32 ; Dt 32:18 ; Sl 18:31 ; Sl 19:14 ; Sl 28:1 ; Sl 31:3 ; Sl 89:26 ; Sl 94:22 ; Sl 78:35 ; Sl 42:9 ; Dt 32:4). I Cor 10:4 –“... a pedra era Cristo” (At 4:11).
Dt 33:26 –“Não há outro, ó Jerusum, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus ... sobre as mais altas nuvens.” (Sl 68:4,33). Ap 19:11,13 –“... apareceu um cavalo branco. O seu cavaleiro ... é o Verbo de Deus ... Rei dos reis e Senhor dos senhores.” (Ap 1:7 ; Dn 7:13-14).
Dt 10:17 –“Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses (II Cro 2:5 ; I Sm 5:2-4), e o Senhor dos senhores ...” ( Dn 2:47). Ap 17:14 –“... o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.” (Sl 95:3).
Dt 32:39 –“Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida ...” ; João 11:25 –“Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida ...” (At 17:24-25). João 10:17 –“... dou minha vida para tornar tomá-la” (João 10:18).
Sl 96:4 –“Pois grande é o Senhor, e digno de louvor ...” ; Ap 5:12 –“...digno é o Cordeiro ... de receber ... louvor.” Sl 79:13 –“... te louvaremos eternamente ...” (Is 2:11,17).
Sl 51:1-2 –“... ó Deus ... apaga as minhas transgressões, lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado.” Ap 1:5 –“... Jesus Cristo ... em seu sangue nos lavou dos nossos pecados.” Sl 78:35 –“... o Deus Altíssimo era seu Redentor.” (Is 54:5 ; Jr 50:34). At 20:28 –“O Espírito Santo vos constituiu bispos para apascentares a Igreja de Deus, a qual Ele comprou com seu próprio sangue” (Ap 7:14). Diz que Deus (Espírito Santo) comprou a Igreja com seu próprio sangue, ou seja, Jesus Cristo na cruz do Calvário. Rm 3:24 –“... justificados ... pela redenção que há em Cristo Jesus.” Ef 1:7 –“Nele temos a redenção pelo seu sangue.” Sl 19:14 –“... ó Senhor ... e redentor meu.” Is 44:6 –“Assim Diz O Senhor Rei de Israel, e seu Redentor, O Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro (Is 41:4 ; 48:12), e o último, e fora de mim não há Deus.” (Ap 21:3,6). Ap 1:8 –“Eu sou, o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, Aquele que é , que era e que há de vir (Ap 22: 20), o Todo-Poderoso” (Ap 22:13). Ap 1:17-18 –“... Eu sou o primeiro e o último (Is 44:6 ; 48:12), Eu sou o que vivo; fui morto, mas estou vivo para todo sempre ...” (Dn 4:31). Ex 3:14 –“Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós.” João 8:58 –“... antes que Abraão nascesse, eu sou.” (João 8:24).
I Tim 6:15-16 –“... único Soberano, Rei dos reis (Jz 8:23 ; I Sm 12:12) e Senhor dos senhores, Aquele que tem, Ele só a imortalidade ...” ; Gn 21:33 –“... Deus eterno.” João 10:15,28 –“... dou minha vida pelas ovelhas ... Eu lhes dou a vida eterna.”
Sl 35:23 –“... Deus meu e Senhor meu.” (Sl 84:3 ; 5:2). João 20:28 –“... Senhor meu e Deus meu.”
João 13:13 –“vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou” (Mt 23:8).
Sl 44:22-“... por amor de ti somos mortos o dia todo, somos considerados como ovelhas para o matadouro.” Rm 8:35-36 –“Quem nos separará do amor de Cristo? ... como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro” ; II Cor 4:11 –“... estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus ...” (At 15:26 ; 21:13).
At 13:15 –“Mataste o autor da vida, ao qual Deus (O Espírito Santo) ressuscitou dos mortos ...” ; Hb 1:1-3 –“... Filho (Tabernáculo humano ou corpo ou expressão visível) ... por quem fez o mundo ... expressa imagem de sua pessoa ...” ; Col 1:16-17 –“... tudo foi criado por Ele (Ap 14:7 com Mt 4:10) e para Ele. Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele.” Antes de qualquer coisa existir ou ser criada, existia Deus ; Hb 11:3 –“...os mundos foram criados pela palavra de Deus ...” (Mq 4:2-3 ; Sl 33:6).
João 1:1,3 –“No princípio era o Verbo, e o Verbo (O Filho ou expressão visível) estava com Deus, e o Verbo era (e é) Deus. Todas as coisas foram feitas por meio Dele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.” (Ap 10:6 ; Gn 1:1). Ne 9:6 –“Só tu és Senhor. Fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a Terra e tudo o que nela há ...” (Is 43:15 ; II Rs 19:15) . Como pode existir a “Santíssima Trindade”, se a Bíblia relata que o universo foi criado por uma única pessoa; onde ficam a 2ª e a 3ª pessoas da “Trindade” ? Is 44:24 –“... eu, o Senhor, é que tudo fiz e sozinho estendi os céus ...” (Is 37:16).
Sl 139:23 –“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos.” (Sl 9:7 ; 44:21 ; I Cro 28:9 ; I Cor 3:20). I Rs 8:39 –“... és o único que conhece o coração de todos” (II Cro 6:30). Mt 9:4 –“Mas Jesus conhecendo os seus pensamentos ...” (Lc 6:8 ; 5:22). Lc 9:47 –“Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações ...” ; Hb 4:12 –“Pois a palavra de Deus ... é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.”
Ex 15:26 –“... se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus ...” ; Dt 4:30 –“... nos últimos dias voltarás para o Senhor teu Deus, e ouvirás a sua voz.” Dt 30:20 –“amando o Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e apegoando-se a Ele. Pois Ele é a tua vida ...” ; João 1:4 –“Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” João 14:6 –“Diz-lhe Jesus: Eu sou ... a Vida ...”(At 17:24-25). João 18:37 –“... todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” João 10:2-5,14 –“... as ovelhas ouvem a sua voz ... não reconhecem a voz de estranhos. Eu sou o Bom Pastor ...” ; Ecl 12:11 –“... único Pastor” (Sl 28:9). Sl 23:1 –“O Senhor é meu Pastor ...” ; Hb 13:20 –“nosso Senhor Jesus, o grande Pastor.” (João 10:11). Jr 23:3 –“Eu mesmo reunirei o resto de minhas ovelhas ...” (Ez 34:12-16).
Ex 33:11 –“falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com seu amigo ...” ; João 15:14-15 –“Vóis sois meus amigos ... já não os chamo de servos ... antes, tenho-vos chamado amigos ...” (Is 41:8).
Gn 33:12 –“... conheço-te pelo nome ... “ ; João 10:2-3 –“... o pastor ... chama pelo nome as suas ovelhas ...” (I Sm 3:4-10 ; Is 40:26 ; 43:1).
Sl 48:14 –“... Deus ... será nosso guia até a morte.” (Jr 3:4). Rm 8:14 –“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus ...” (Is 40:13). Dt 32:12 –“Assim só o Senhor o guiou, e não com Ele deus estranho.” Dt 32:25 –“A mim pertence a vingança e a recompensa.” Col 3:24 – “... recebereis do Senhor a recompensa ...”
II Ts 2:6 –“Deus é justo ...” ; At 3:14 –“mas vós negaste o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homicida”
I Ts 2:15 –“... mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas ...” (At 3:21 ; Rm 11:3 ; Mt 23:34 ; Lc 11:49). Mt 5:11-12 –“Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem e perseguirem ... por minha causa ... assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.” (Sl 105:15 ; Lc 6:22-23 com 5:24). Hb 11:24-26 –“... Moisés ... teve por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito, porque tinha em vista a recompensa.” (João 8:57-58). Com quem Moisés e Abraão falavam? Se Jesus não é Deus, como pode Moisés e Abraão o terem conhecido (João 8:24) se nem ainda era nascido?
Mt 4:1,3,7 –“... Jesus ... foi ... ao deserto para ser tentado pelo diabo. O tentador ... respondeu-lhe Jesus: ... não tentarás o Senhor teu Deus.” O que o diabo estava fazendo com Jesus? E quem é Jesus?
Ex 20:10 –“Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus ...” ; Mt 12:8 –“pois o Filho do Homem é o Senhor do Sábado.”
Dt 32:40 –“levanto a mão aos céus, e juro por minha vida eterna.” Hb 6:13 –“Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo.” (Gn 22:16). Ap 10:6 –“e jurou por Aquele que vive para sempre.”
Jr 17:13 –“... abandonaram o Senhor, a fonte das águas vivas” ; Sl 36:9 –“Pois em ti está o manancial da vida ...” (Ap 21:3,6). João 4:10 –“Respondeu-lhe Jesus: Se conheceras ... quem é que te pede: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva.” (Jr 17:13). João 7:37 –“... se alguém tem sede, venha a mim e beba.”
Sl 40:17 –“... tu és ... o meu libertador ...” ; Col 5:1 –“Cristo nos libertou ...”
Ex 33:14 –“Disse o Senhor: “Eu mesmo irei e te darei descanso” ; Mt 11:29 –“Tomai sobre vós o meu jugo ... e encontrareis descanso para vossas almas.”
Is 43:11 –“Eu sou o Senhor e fora de mim não há Salvador” (Os 13:4,9 ; Tg 4:12). Tt 1:4 –“... Cristo Jesus Nosso salvador” (João 4:42). Tt 2:10 –“... Deus, Nosso salvador.” (I Tim 1:1).
Lc 2:11 –“na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Sl 42:5). II Pe 1:1 –“... nosso Deus e salvador (Os 13:4,9 : Jn 2:10) Jesus Cristo” ; Tt 2:13 –“... nosso grande Deus e salvador Cristo Jesus,”
Ap 12:7 –“... Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. (Ap 12:9). E o dragão e os seus anjos batalhavam” ; Dn 10:21 –“Ninguém me presta auxílio para estas coisas senão Miguel (“Miguel” significa “quem é como Deus ”), vosso Príncipe” (Dn 12:1). Compare Zc 3:2 com Jd 9. Estão equivocados os que dizem que o Espírito Santo é a força ativa de Deus; pois o único que auxilia Deus (O Pai = Espírito Santo), é o Filho (Tabernáculo humano , expressão visível). Is 44:24 – “... Eu o Senhor, é que tudo fiz e sozinho (João 10:30) estendi os céus ...” Pois o Pai (Espírito Santo) e o Filho são a mesma e única pessoa; ou seja, Deus ao mesmo tempo é Pai e é Filho como qualquer homem é filho de seu pai, e pai de seus filhos, até neto de seu avô ...
No Antigo Testamento todos queriam poder ver a face de Deus, mas Deus não permitia (Ex 33:20—23; Sl 27:9 e 143:7). Por que? Porque saberiam como é face de Jesus antes do tempo e, com toda certeza, iriam querer registrar em escultura e/ou pintura como é a face de Deus (Dt 4:15-16). E em vários trechos do Antigo Testamento é registrada a presença física de Deus (Jesus) (Dn 3:24-25), mas nunca Ele permitia verem claramente sua face e não informava/revelava que era Ele em pessoa, costumava deixar que pensassem que era um anjo e nunca dizia seu nome (Gn 32:29; Jz 13:17-18). Por isso Jesus disse: “... muitos profetas e reis desejaram ver o que vedes, e não o viram ...”(Lc 10:24). mas Jacó (Israel) contemplou a face de Deus (Gn 32:23-30), pois estava só num local escuro (não podendo, portanto, ver com nitidez). Por isso Disse Jesus em João 5:46-47 – “Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele.”
Falsos mestres usam Mt 3:16-17 dizendo que a voz do céu é o Pai, a pomba o Espírito Santo, e Jesus ,o Filho, sendo batizado; estabelecendo, assim, segundo eles, a “Trindade.” Dizem isso porque são cegos, ignorantes, possessos de demônios, pois negam as Escrituras Sagradas (II Tim 3:16). Sl 139:7 -“Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei de tua face?” Jr 23:24 –“... não encho os céus e a Terra? ...” At 17:28 –“Pois Nele vivemos, e nos movemos, e existimos” ; Ef 1:23 –“... a plenitude Daquele que enche tudo em todos” (I Rs 8:27 ; II Cro 2:5 ; 6:18 ; Is 6:3 ; At 7:48-50, Jr 23:24, Nm 14:21, Hab 2:14). Diz “encher”, o que significa ocupar todo o espaço; por isso não eram três pessoas distintas em Mt 3:16-17, mas a mesma e única pessoa. Para melhor compreensão, considere uma xícara e um copo dentro de um balde de água, a mesma água que enche o balde, é a que enche a xícara e o copo; Considere, ainda, que o balde está dentro de uma piscina. Por acaso não é a mesma e única água que enche tudo? Os vasilhames estão cheios pela mesma coisa (a mesma e única água, não se pode dizer que são águas diferentes ...).
Mentes limitadas que imaginam Deus como se fosse um ser limitado que não consegue estar absolutamente em todos os lugares do Universo ao mesmo tempo, possuem a idéia que Deus seria como The Flash, que falava/atuava aqui e corria velozmente para outro lugar. Se um simples e mero demônio consegue estar em mais de 400 (quatrocentas) pessoas ao mesmo tempo (simultaneamente) {I Reis 22:6-23com II Cr 18:20-22}, quanto mais o Senhor Deus do Universo (Atos 1:15 com 2:1-4)? Crer que em cada forma que o Senhor Deus surge trata-se de uma pessoa distinta de si é tão absurdo que se chega a conclusão que no dia de Pentecostes provou-se que Deus não é três pessoas, mas cento e vinte pessoas (Atos 1:15 com 2:1-4)!? Acaso não era o mesmo e único Espírito Santo que estava nas cento e vinte pessoas ao mesmo tempo? Por acaso o Espírito que estava em Jesus Cristo (quando Ele estava na Terra num corpo humano) não era o Espírito Santo? Por acaso o Espírito Santo e o Espírito que estava no Messias são pessoas diferentes/diversas?
Deus se revela de três formas ao mesmo tempo sem ser três pessoas distintas como ensina a Trindade! São manifestações da mesma, única, exclusiva, impar, singular, privativa e personalíssima pessoa.
A palavra Hebraica Ruach para o “Espírito” Santo também é usada para o espírito dos homens e para o espírito de animais = No Velho Testamento, escrito em hebraico, o original da palavra “espírito” é ruach. Originalmente ruach significa fôlego, vento, sopro e respiração e se aplica tanto ao espírito dos animais quanto ao espíritos dos homens, espíritos malignos e Espírito de Deus. Mas em nenhum desses casos representam uma pessoa distinta. O espírito de um homem não é outra pessoa distinta do homem, muito menos o espírito de Deus.
A palavra “espírito” no Novo Testamento. “pneuma”. Esta palavra grega tem o mesmo significado de ruach no hebraico, ou seja, é um sinônimo de espírito, fôlego, vento, sopro, ar. É da palavra pneuma que derivam algumas palavras da língua portuguesa tais como pneu, pneumático, pneumonia - todas relacionadas à respiração ou ao ar. Essa palavra também é usada para designar o espírito do homem e o Espírito de Deus. Se o Espírito de Deus é uma outra pessoa, porque o espírito do homem também não é? “Porque qual dos homens sabe as coisas do homem senão o seu próprio espírito (pneuma) que nele está? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito (pneuma) de Deus.” - I Coríntios 2:11.
A palavra espírito também pode ser traduzida por mente, e este é outro motivo que não se trata de uma pessoa distinta: (note a mesma passagem. Em uma fala Espírito do Senhor e em outra “A mente do Senhor”): a) Is 4:14 “Quem guiou o Espírito do Senhor? Ou, como seu conselheiro, o ensinou?”; b) Rom 11:34 “Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?”; c) 1ª Cor. 2:16 “Pois, quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir?”
O Espírito de Deus, também é usado no NT por Espírito de Cristo e Espírito Santo. Se o Espírito Santo é uma pessoa, porque ele é chamado de Espírito de Cristo, ou Espírito de Deus se Cristo e o Espírito Santo são pessoas diferentes pela trindade? Confira:
“E, porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito (pneuma) de seu Filho que clama: Aba, Pai.” - Gálatas 4:6.
“Ele, porém, vos batizará com o Espírito (pneuma) Santo.” - Marcos 1:8.
“Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito (pneuma) de Deus habita em vós?” - I Coríntios 3:16.
“Mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito (pneuma) do nosso Deus.” - I Coríntios 6:11.
“Então vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tinha sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos que são os sete espíritos (pneuma) de Deus enviados por toda a terra.” - Apocalipse 5:6.
“E, havendo dito isto, soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito (pneuma) Santo.” - João 20:22.
“Por isso vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito (pneuma) de Deus afirma: Anátema Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus! senão pelo Espírito Santo.” - I Coríntios 12:3.
“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito (pneuma) de Deus habita em vós. E se alguém não tem o Espírito (pneuma) de Cristo, esse tal não é dele.” - Romanos 8:9.
A Palavra Espírito na tradução ganhou um “E” maiúsculo para indicar que era de Deus e que é diferente do espírito dos homens, mas a palavra no original é a mesma “pneuma” com “p” minúsculo o que não indica ser uma pessoa. Para palavras de pessoas usam-se a letra maiúscula como o caso de Paulos (Atos 13:9).
Os únicos versículos que poderiam apontar uma trindade falam ao mesmo tempo dos três: Pai, Filho e Espírito Santo: I João 5:7-8 “Porque três são os que testificam [no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra:] o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num.” .R= Você sabia que a parte que está entre colchetes ‘[ ]’ não está nos manuscritos gregos? Veja o que as notas de rodapé das Bíblias comentam sobre esse trecho de João:
* A Bíblia de Jerusalém: “O texto dos vv. 7-8 está acrescido na Vulgata de um inciso ausente dos antigos manuscritos gregos, das antigas versões e dos melhores manuscritos da Vulgata, o qual parece ser uma glosa marginal introduzida posteriormente no texto.”
* João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada: “Todo conteúdo entre colchetes é matéria da Tradução de Almeida, que não se encontra no texto grego adotado.”
* Novo testamento trilingue de Nova Vida: “O texto dos versículos 7 e 8 entre colchetes na Almeida Revista e Atualizada nunca fez parte do original. Os manuscritos mais antigos que contém o texto são da Vulgata Latina do século XVI.”
Resposta = Percebe a manipulação da igreja católica para sustentar a doutrina da Trindade?
“Eu e o Pai somos um!” = Porque Jesus não disse: “Eu, o Pai e o Espírito somos um”? Note quantos versículos Jesus, ou Paulo só fala do Filho e do Pai (onde está o Espírito?):
a) “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” - João 17:3; b) “Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós, também por ele.” - I Coríntios 8:6.
Nas saudações das cartas de Paulo só cita o Pai e o Filho, onde está o Espírito?
a) I Coríntios: “Paulo, chamado pela vontade de Deus, para ser apóstolo de Jesus Cristo... Graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.” - I Coríntios 1:1 e 3.
b) II Coríntios: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus... Graça a vós outros e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.” - II Coríntios 1:1 e 3.
c) Gálatas: “Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos.. Graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.” - Gálatas 1:1 e 3.
d) Efésios: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus: Graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.” - Efésios 1:1-3.
e) Filipenses: “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos, que vivem em Filipos: Graça e paz a vós outros da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.” - Filipenses 1:1-2.
f) Colossenses: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, e o irmão Timóteo: Aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos: Graça e paz a vós outros da parte de Deus nosso Pai. Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós.” - Colossenses 1:1-3.
g) I Tessalonicenses: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz a vós outros.” - I Tessalonicenses 1:1.
h) II Tessalonicenses: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus nosso Pai e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz a vós outros da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.” - II Tessalonicenses 1:1-2.
i) I Timóteo: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança, a Timóteo, verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.” - I Timóteo 1:1-2.
J) II Timóteo: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pela vontade de Deus, de conformidade com a promessa da vida que está em Cristo Jesus, ao amado filho Timóteo: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus nosso Senhor.” - II Timóteo 1:1-2.
k) Tito: “Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo... a Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum: Graça e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus nosso Salvador.” - Tito 1:1 e 4.
l) Filemom: “Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom... Graça e paz a vós outros da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.” - Filemom 1 e 3.
Resposta. Por que Paulo, em suas saudações, não se apresenta como servo de Deus Pai, de Jesus e do Espírito Santo? Por que não lemos versos como “graça e paz a vós outros da parte de Deus nosso Pai, do Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo”? Estaria Paulo ignorando a terceira pessoa da trindade em todas as suas saudações?
Outros argumentos contra a trindade: a) Orações são feitas ao Pai, em nome de Jesus; b) As repreensões foram feitas em nome de Jesus apenas; c) Os milagres foram apenas no nome de Jesus; d) Reuniões e pregações devem ser realizados no nome de Jesus, não em nome da trindade (Leia estes exemplos: Mat. 18:20; Luc. 24:46 e 47; Atos 4:18; 9:27 e 29; Efés. 5:20; Tiago 5:10); f) o Espírito é enviado em nome de Jesus conforme João 14:26; g) A nossa salvação é no nome de Jesus; h) o batismo não é diferente, é no nome de Jesus (At 2:38, 8:16, 10:48, 19:5; Romanos 6:3, Gálatas 3:28, Tiago 2:7). Por que tudo tem que ser no nome de Jesus? Por que o nome de Jesus é importante e tem poder?
A Bíblia, às vezes, cita o Pai, o Filho e “os Anjos” juntos, mas não quer dizer que é uma trindade, vejamos: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai.” - Mateus 24:36. “Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos” - Mateus 16:27. Note que esses versículos não mencionam o nome da “terceira pessoas da trindade”.
Muitos adjetivos para Deus usado na Bíblia se repetem por 3 vezes e isso é um argumento fraco usado pela Igreja católica para sustentar a idéia da trindade, vejamos:
“E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.” - Isaías 6:3.
“E os quatro seres viventes... proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.” - Apocalipse 4:8.
“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto diante de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e lhe dê a paz.” - Números 6:24-26.
Resposta. Na verdade o que acontece aqui é uma forma de usar o superlativo absoluto:
* O livro “Gramática Elementar da Língua Hebraica” de Hollenberg & Budde ensina que a forma repetida de um adjetivo em hebraico além de lhe comunicar ênfase, também serve como superlativo absoluto. Desta forma, “Santo, Santo, Santo” poderia ser entendido como “Santíssimo”.
Citam João 14:16 –“Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador ...”, dizendo que são pessoas distintas. Jesus apenas estava dizendo que em breve, em vez deles terem a companhia do Filho (corpo), iriam ter a do Espírito Santo (Pai).
Outro consolador: João 14 - O Espírito da Verdade – outro texto usado pelos trinitarianos:
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro parákletos (consolador), a fim de que esteja para sempre convosco. O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habia convosco e estará em vós.” - João 14:16 e 17.
R= Note que o verso diz o Espírito da “Verdade”! E quem é a Verdade?
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” - João 14:6.
Consolador = O Espírito da Verdade = Espírito de Cristo = Espírito Santo
Qual é a finalidade da vinda do Consolador? O verso 16 responde: “a fim de que esteja para sempre convosco”. Esta expressão lhe é familiar? Quem prometeu que estaria conosco para sempre? A finalidade do parákletos é a mesma de Cristo: estar para sempre conosco. Jesus disse: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos.” - Mateus 28:20.
Ora, o parákletos (Consolador) é o próprio Cristo que está conosco, não mais em carne, mas atuando através do seu Espírito!
“Não vos deixarei órfãos, virei para vós.” (Jesus) - João 14:18
“Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.” - João 14:20.
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado pelo meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” - João 14:21.
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” - João 14:20. Quem mora no crente não é o Espírito Santo? Por que este último verso cita o “Pai” e o “Filho”?
Mas, e a palavra “Outro” Consolador? A palavra outro pode ser usado para a mesma pessoa que foi modificada, perceba:
“O Espírito do Senhor se apossará de ti (Saul), e profetizarás com eles, e tu serás mudado em outro homem... Sucedeu, pois, que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração; e todos esses sinais se deram naquele mesmo dia.” - I Samuel 10:6 e 9.
R= Quantos Sauls haviam? Apenas um que foi mudado por Deus!
R= Jesus estava então dizendo que ele mesmo viria, mas de uma outra forma, pelo seu Espírito.
“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede (ekporeuomai) da boca de Deus.” - Mateus 4:4.
“O que sai (ekporeuomai) do homem, isso é o que o contamina.” - Marcos 7:20.
“Então vi sair (ekporeuomai) da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs.” - Apocalipse 16:13.
A palavra “Elohim”! A igreja católica usa o argumento da palavra Elohim para provar que são três pessoas! O cap 1 vers. 1 do Gênesis diz: “Bereshit barah Elohim”, ou seja: “No principio criaram os deuses!” Usam principalmente Gênesis 1:26 – “Façamos o homem ...”.
Resposta. Elohim é uma palavra naturalmente no plural. Não há uma palavra no hebraico para deus no singular. No português temos como exemplo a palavra “ônibus” que tanto serve para singular ou plural = um ônibus, dois ônibus!
Já na tradução ficou apenas Deus, mas você nota o verbo flexionado de ‘deuses’ no verso “façamos o homem a nossa imagem, segundo a nossa semelhança”, mas não quer seria uma pluralidade.
A palavra Deus em hebraico (Elohim) não possui flexão, ou seja, é a mesma usada no singular e no plural (consulte a nota de rodapé de Gênesis 1:26 e/ou 1:1), assim na tradução não poderiam ter flexionado os verbos (fazer) que acompanham a palavra Deus. Repare que a palavra “imagem” continua no singular (uma pessoa), não está no plural (imagens = pessoas). A tradução correta é “minha” e não “nossa”.
Tanto é assim que em Salmo 8:5-6 e Hebreus 2:7, os quais repetem Gênesis 1:26, fala “o fizeste” e não “os fizeram”, pois conforme Isaias 44:24 e Jó 9:8 Deus criou o mundo sozinho, sem a ajuda de ninguém. Inclusive, a Bíblia está repleta da palavra “Senhor” (singular = uma pessoa) e nunca usa da “Senhores” (plural = pessoas) quando se refere à Deus!
Usam João 17:3 –“... conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”; insinuando que são pessoas diferentes. Simplesmente quando diz: “único Deus verdadeiro”, está se referindo ao Espírito Santo (Pai), o qual criou o Filho (corpo, expressão visível). E quando fala: “a Jesus Cristo, a quem enviaste”, se refere ao corpo (Cristo, tabernáculo humano, Templo do Espírito Santo, profeta), o qual era (e é) Ungido pelo Espírito Santo (At 10:38).
Mencionam Ap 5:13 dizendo que são pessoas distintas o que está sentado no trono e o Cordeiro. Ora, no trono (singular) é o Espírito Santo (Pai, Luz), e o Cordeiro a sua expressão visível. Sendo um só trono (Is 6:1 ; Ez 1:26 ; II Cro 18:18 ; Lm 5:19 ; Dn 7:13-14 ; Ap 4:9-10), um só Deus (Sl 73:25 ; Dt 4:39); e Ap 7:17 fala que o Cordeiro está sentado no trono (singular) (Ap 21:3,6 com 1:17-18 ; Is 37:16 ; II Rs 19:15), como não poderia ser a mesma pessoa? Diz um trono e uma pessoa sentada nele! Veja João 10:30 com Ap 22:1.
Citam Ap 5:7 dizendo que não pode ser a mesma pessoa, pois o Cordeiro tomou o livro da mão direita Daquele que está no trono. Ora, quem está no trono é o Espírito Santo (Luz ; Pai ; Coluna de fogo ...), e o livro está flutuando meio a Luz; pois não há forma (humana) visível de Deus, já que o Cordeiro (seu Filho e expressão visível), é a única forma de vê-lo (Col 1:15).
Utilizam Mc 10:18 –“E Jesus lhe disse: “Porque me chamas bom? (João 13:13 ; Mt 23:8) Ninguém há bom senão um, que é Deus.” Jesus está dizendo que o Pai (Espírito Santo) é maior que ele (Filho, corpo) (João 10:29 ; Mt 11:27 ); e que sem o Pai (Espírito Santo) nada pode fazer (João 5:19), e nada é (João 6:63). Está dizendo que o Pai (Espírito Santo) é o Bom dos bons; pois fez o Filho (Tabernáculo humano) e lhe deu tudo (seu poder, sua glória, seu trono, sua honra, seu próprio nome ...). Por isso Jesus Cristo ao mesmo tempo é nosso Pai e nosso irmão no paraíso.
Mencionam João 5:19 afirmando que Jesus não é Deus, porque o Filho por si só nada pode fazer; ou João 6:38 onde diz que Jesus não veio para fazer a sua própria vontade, mas a daquele que o enviou. Ora, o Filho nada mais é que o corpo criado pelo Espírito Santo (Pai); onde Deus se torna visível (Col 1:15). É por causa disso que o corpo sem o Espírito não vale nada, para nada presta (João 6:63).
Também utilizam João 16:13, o qual diz que o Espírito Santo não falará de si mesmo; e João 5:31, onde Jesus diz que não testifica de si mesmo. É simples, o Espírito Santo (Pai) fala de seu Filho (expressão visível, corpo), que veio ao mundo se dar a conhecer, nos salvar, instruir e dar-nos revelações (como o nome de Deus). Quando Jesus estava na Terra, em sua forma humana e visível, Ele falava do Pai (Espírito Santo) (João 5:37); e agora o Espírito Santo (Pai), fala do Filho (Cristo , Messias) (João 15:26). De outro modo haveria contradição com João 8:13-14 –“Desafiaram-no os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; e teu testemunho não é válido. Respondeu Jesus: Ainda que eu testifique de mim mesmo, o meu testemunho é válido ...” (João 8:16-18 ; 12:49-50).
João 1:18 –“Ninguém jamais viu a Deus: (pois Deus é Espírito – João 4:24) o Deus unigênito, que está no seio do Pai (João 13:3), é quem o revelou” ; pois só se pode ver Deus por meio do Filho (Col 1:15).
Dizem que Jesus não é Deus porque Deus não pode morrer. Lc 12:25 –“Qual de vós ... pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida?” Sl 89:48 –“Que homem há ... que livre sua alma do poder da sepultura?” Estão equivocados quando citam Hab 1:12 –“Não és tu, Senhor, desde o início o meu Deus, o meu Santo, que não morre?” O Filho (corpo) foi criado pelo Espírito Santo, é apenas uma morada feita por Deus (Espírito Santo) para se dar a conhecer aos homens; por isso pode morrer, mas o Espírito Santo não. Por isto Jesus disse em João 10:17-18 –“ ... dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu espontaneamente a dou. Eu tenho autoridade para dá-la, e autoridade para tornar a tomá-la ...” Como, pois, não é Deus se está afirmando que tem poder sobre a vida e a morte?
Ou dizem que Jesus é um “Deus menor” ou um “deus.” Como se só existe um só Deus, e não há nenhum outro, nenhum igual, semelhante, parecido, similar, análogo, ... mesmo entre os deuses? (Jr 10:6 ; II Cro 14:10 ; Is 40:18,25 ; 46:5,9 ; Jr 49:19 ; 50:44 ; Ex 8:10 ; 15:11; I Rs 8:23 ; Sl 89:6 ; 86:8). Cometem o mesmo erro dos judeus em João 5:18, os quais sabiam que há um só Deus, e nenhum outro além Dele, mas não perceberam que era Jesus (João 10:33). Utilizam Sl 82:6 –“Eu disse: vós sois deuses, vóis sois filhos do Altíssimo” , e João 10:34-35 –“Respondeu-lhes Jesus: não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses? Se ele chamou àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida ...” Tais passagens apenas dizem que os profetas (aqueles a quem foi dirigida a palavra do Espírito Santo) são considerados deuses, pelo fato do Espírito Santo (Deus) operar sinais e prodígios por meio deles. Mas Jesus é o Profeta dos profetas, Ele não é simplesmente um profeta ou mensageiro, mas é o próprio Deus visível e palpável; não há profeta ou deus que se iguale a Ele (Mt 12:6 ; 12:41-42 ; Hb 1:1). Ao dizerem que Jesus é um “deus menor”, estão igualando Ele a um simples e mero profeta, lhe retirando sua Divindade. Os próprios judeus no versículo anterior (João 10:33), os quais não aceitaram a Jesus, compreenderam que Jesus estava dizendo que era Deus. E no versículo 36 (ou seja, o posterior ao que eles comumente citam), Jesus diz que é muito maior que um profeta ou um deus. João 10:35-36 – “Se ele chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida ... que dizer então daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo? “ (Mt 8:27). João 15:24 –“Se eu não tivesse feito entre eles o que nenhum outro (profeta ou deus) fez, não teriam pecado, mas agora viram (Col 1:15), e odiaram a mim e a meu Pai (João 10:30).
Citam Ex 33:20 –“... não poderás ver minha face, pois homem nenhum pode ver minha face, e viver.” Isso é devido ao fato dos homens estarem curiosos e ansiosos para saberem quem era e como era Deus. Se algum deles vissem a face de Deus, fatalmente, iria esculpí-la e; assim seria facilmente reconhecido, não sendo rejeitado e crucificado (João 1:10 ; Lc 19:42 ; João 14:7 ; I Cor 2:8); além do que a escultura receberia adoração como se fosse o próprio Deus, constituindo um ato de idolatria abominável aos olhos de Deus. Por isso Jesus disse: “... muitos profetas e reis desejaram ver o que vedes, e não o viram ...”(Lc 10:24). mas Jacó (Israel) contemplou a face de Deus (Gn 32:23-30), pois estava só num local escuro (não podendo, portanto, ver com nitidez); e não havia quem lhe perguntasse como era Deus (João 6:46), além do que ficou reverente e temoroso ao Senhor, daí não se atreveria realizar um ato de idolatria.
Ou dizem que o Filho (corpo) foi dado em resgate e não pode ser tomado de volta. Isso é contrário a João 10:17-18 – “... dou minha vida para tornar a tomá-la ...”
Citam Nm 23:19 – “Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa ...” Primeiramente, Deus é Espírito (João 4:24), por isso Ele disse que não é homem (pois é Deus e é Espírito), e “filho do homem” quer dizer que não é nascido como os homens são (resultante de ato sexual). O Espírito Santo não teve princípio e nem terá fim; já o Filho (corpo) foi a única pessoa a nascer de uma virgem e, nenhum outro nasceu ou nascerá assim.
Jesus mesmo disse que é “Filho do Homem” (Lc 5:24), o que quer dizer “profeta” (Ez 2:1 ; 3:1,3,10,27 ; 4:1,16 ; 5:1 ; 6:2 ; 7:2 ; 8:5-6,8). O Antigo Testamento é apenas uma sombra da realidade que está no Novo Testamento (Hb 10:1 ; Col 2:17 ); por isso aparenta contradições, diferenças e distorções (só aparentemente). Em Nm 23:19 simplesmente Deus diz que Ele não possui pecado (pois mentir é pecado); e que não possui desejos carnais, prazeres mundanos, fraquezas, falhas, erros, fracassos, defeitos, enganos, equívocos ... como os homens. Simplesmente diz que é perfeito em tudo (Mt 5:48). Jesus se diz “Filho do Homem” em Lc 5:24 querendo dizer que Ele é um Profeta, e que apesar de aparentar ser homem normal, pelo fato de ter nascido no mesmo versículo mostra quem Ele É (Ex 15:26 ; Dt 7:15 ; Ex 23:25 ; Dt 32:39). E em Ex 33:23, Moisés vê Deus pelas costas, provando que Deus tem uma aparência humana visível.
A doutrina da “Trindade” teve início no Concílio de Nicéia (reunião convocada pelo Imperador Constantino para fundir as crenças religiosas; ou seja, a pluralidade de divindades cultuadas, com o Cristianismo. E, tornando essa hibridação a religião oficial do Estado). E, posteriormente no Concílio de Constantinopla (381), e no Credo de Atanasiano; a qual pelo papa Damaso em 381 foi dogmada como “Doutrina.”
Assim foi imposta a todos através do poder papal-estatal, a qual era a arma de Satanás (Lúcifer, Belzebú, Diabo, Tentador, Maligno, ...), mais conhecida como “Santa Inquisição”; que cometeu atrocidades àqueles que a rejeitaram, sendo queimados vivos em fogueiras, jogados aos leões, mutilados, torturados, .... Enfim mortos no chamado “Juízo Divino” (onde as pessoas acusadas de heresia, bruxaria, demonialismo ... eram jogadas nos rios acorrentadas a pesos e, se viessem à superfície do rio para respirar eram consideradas culpadas e mortas das maneiras mais cruéis que encontrassem à disposição; se não sobiam para respirar, acabavam morrendo e eram consideradas inocentes; mas de um jeito ou de outro seus bens iam para a “Igreja” e para o Estado. (Mt 23:27-31).
Se dizem seguidores da tradição dos apóstolos, mas na verdade são fiéis seguidores daqueles que perseguiam e matavam os cristãos por puro ódio de ouvir a Palavra de Deus (At 7:55-58). Dos quais, quando na ignorância, Saulo (São Paulo) fez parte, perseguindo os Cristãos (At 9:11-12 ; 22:3-21 ; 26:9-18); e devido ao fato de abandonar a Teologia que lhe foi ensinada pelo “Mestre” Gamaliel (At 22:3 ; 26:10), (o qual era o “papa” dos fariseus e o maioral do Sinédrio (At 5:34-35), inclusive recebia tais ensinamentos para sucede-lo), para servir a Deus, foi perseguido por isso. Mas como Moisés que desprezou ser o sucessor do faraó, Saulo desprezou ser o sucessor de Gamaliel, e por isso procuravam matá-lo (At 9:23-25).
Porventura essas pessoas que se dizem seguidoras das tradições dos apóstolos, se assemelham a Estevão e a São Paulo? Não, justamente o contrário, suas atitudes são idênticas as dos assassinos de Estevão e perseguidores de Paulo. E ainda chamaram isso de “Santa Inquisição.” Saulo (Paulo) quando dava ouvidos a Teologia estava perseguindo os Cristãos, e portanto a Deus (pois os crentes são a menina de seus olhos); mas abriu mão da Teologia para dar ouvidos à voz de Deus, passada através de pessoas iletradas e incultas (At 4:13), as quais tinham a revelação das Escrituras.
Sendo que nenhum dos profetas, nenhum dos apóstolos, e em nenhum lugar das Escrituras é citada a palavra “Trindade” ou ensinaram tal coisa. Como podem dizer que seguem a tradição dos apóstolos, se nenhum deles ensinou tal coisa? (Veja Gl 1:8). Se os apóstolos tinham alguma tradição, essa era Atos 2:38 ...
Sl 10:16 –“O Senhor é Rei eterno” (Ex 15:18 ; Jr 10:10 ; Mt 6:13 ; Sl 45:6 ; 9:7 ; 29:10 ; I Tim 1:17 ; Sl 145:13) . Sl 22:28 –“ ... o reino é do Senhor ...” (Sl 5:2 ; Ap 19;6) . Ap 17:14 –“... o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis” (II Cro 20:6 ; Jr 10:10 ; Dn 4:14,22,29 ; 5:21) . II Pe 1:11 – “ ... reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (Is 43:15 ; Dn 3:33 ; 4:31) . Jd 4 –“ ... nosso único Soberano (I Cro 29:11-12 ; Dn 7:13-14) e Senhor Jesus Cristo” . I João 5:20 –“ ... estamos Naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” . Rm 9:5 –“... Cristo ... Deus bendito eternamente. Amém.”
Note que os judeus não condenaram Jesus por ser um Filho de Yahweh, mas porque ele disse que era o próprio Yahweh. Caso Jesus dissesse que era um Filho, mas não o próprio Yahweh, então haveria uma critica dos judeus de que Deus não pode ter filho. Os Árabes também tem essa mesma visão monoteísta e note que só depois de muito tempo, já na época Cristã, é que o Islamismo se forma em combate a idéia de que Deus tinha tido um filho. Caso fosse essa a mensagem inicial dos evangelhos os judeus também acusariam Jesus de blasfemar por dizer “que Deus tinha tido um filho”, mas eles o acusam “por dizer que é o próprio Deus”.
Poderia-se, prosseguir citando vários argumentos, exemplos, explicações, passagens bíblicas ..., mas não é pela carne e nem pelo sangue que se sabe/entende a Palavra de Deus, mas unicamente pela revelação divina, pois ninguém pode dizer que Jesus Cristo é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
Dizer que Jesus é literal e plenamente (em todos os sentidos, aspectos, etc) filho de Deus, é o mesmo que dizer que Jesus é literalmente filho de Davi (Lc 20:41-44) e irmão de Salomão (I Crônicas 29:22), pois as Escrituras dizem que o Messias é filho de Davi, mas diz isso no sentido de “descendente” e no sentido carnal. Do mesmo modo, somente no sentido corpóreo o Cristo (Messias) é filho de Deus (Espírito Santo).
Uma pessoa que tem mais de uma personalidade, ou seja, que ao mesmo tempo é mais de uma pessoa numa só, é uma pessoa com distúrbio psiquiátrico (distúrbio de múltiplas personalidades ou de personalidades alternativas). È uma doença psíquica (Transtorno Dissociativo de Identidade).
Cada pessoa possui apenas uma personalidade, um só corpo e uma só mente.
A definição de pessoa pelo dicionário é: “Cada ser humano considerado na sua individualidade física ou espiritual, portador de qualidades que se atribuem exclusivamente à espécie humana, quais sejam, a racionalidade, a consciência de si, a capacidade de agir conforme fins determinados e o discernimento de valores.“
E a definição de personalidade é: ”O elemento estável da conduta de uma pessoa; sua maneira habitual de ser; aquilo que a distingue de outra.”
A palavra “transtorno” é o termo usado em lugar da palavra “doença” ou de outro vocábulo similar, a fim de causar impacto psicológico menor no doente, ou em quem o acompanha.
O Transtorno Dissociativo de Identidade é caracterizado pela presença de duas ou mais personalidades distintas dentro de uma única pessoa, sendo, em geral, considerado, o mais severo e crônico dos transtornos dissociativos.
Em um estado de saúde mental, uma pessoa possui um sentimento unitário de si mesma como um ser humano único, com uma personalidade básica.
A disfunção fundamental nos transtornos dissociativos consiste na perda desta identidade ou uma confusão envolvendo sua identidade, ou tem múltiplas identidades.
Ninguém pode dizer que é três pessoas e personalidades idênticas numa só. É um verdadeiro absurdo. A quantificação de algo se faz pelo volume. Não se pode dizer que uma maçã são três maçãs idênticas numa só. Do mesmo modo, não se pode dizer que três maçãs são uma única maçã. Quem assim não procede/pensa não sabe contar.
Por que ninguém acreditaria em qualquer outra coisa (objeto, criatura, pessoa, etc) sobre a qual se dissesse que apesar de vermos apenas uma unidade, seriam três unidades, mas quanto a Deus, ao ser dito a mesma coisa, a grande maioria acredita?
Se qualquer pessoa dissesse que possui três personalidades idênticas, não haveria quem acreditasse, mas, pelo contrário, todos julgariam a pessoa louca, doente mental, alienada, fora de si, bêbada, etc, então, por que acreditam na mesma coisa quando se refere à Deus?
O critério de quantificação para objetos, coisas, pessoas, animais, criaturas, entidades, pessoas, etc idênticas é o da visualização. Assim, se vemos três maçãs, são três maçãs. Se vemos trigêmios, são trigêmios. Se vemos uma pessoa/corpo, então é só uma pessoa/corpo.
Se uma pessoa de sanidade mental (sã) possui somente uma personalidade e fomos criados conforme a imagem e semelhança de Deus (tudo no singular e nada de plural), por que, então, haveria de Deus ser uma entidade/pessoa tríplice, bizarra, mutante, uma aberração, um doente-mental, ...?
Se nós possuímos apenas um só corpo, uma única mente, um par de olhos, um par de ouvidos, um par de pernas, um par de braços, uma só cabeça, um só coração, um só nariz, uma só boca e língua, uma única personalidade ... por que Deus teria de ter três cabeças e/ou três corpos e/ou três personalidades?
Já que não somos trigêmeos siameses por que Deus deveria ser?
Para que se possa dizer (quantificar) que existe mais de uma coisa (objeto, pessoa, ser ...) idêntica, ou seja, que há cópias, réplicas, clones ... tem que existir a visualização (materialização, existência física, demonstração visível, exteriorização, ...) disso.
Pode-se citar inúmeras passagens das Escrituras, mostrando que o Jeová do Antigo Testamento, é Jesus no Novo Testamento; mas ninguém pode dizer que Jesus Cristo é o Senhor, há não ser pelo Espírito Santo (I Cor 12:3), como Pedro em Mt 16:13-17. Dizer “Jesus Cristo é o Senhor”, é declarar que Jesus é o único Deus, pois a palavra “Senhor” nas Escrituras significa Deus. Quem é mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anti-Cristo, esse que nega o Pai (Espírito Santo) e o Filho (Tabernáculo humano) (I João 2:22; João 15:24). Aos que não crêem que Jesus é o único Deus, seu futuro está em João 3:18.
Hoje muitos negam veementemente ou simplesmente ignoram que O Senhor Jesus Cristo é absolutamente O Único e Supremo Deus, Salvador/Redentor e Criador do Universo e de tudo o que nele há! Pois ninguém pode dizer que Jesus Cristo é O Senhor, senão pelo Espírito Santo (I Cor 12:3)! Como o apóstolo Pedro o fez pela revelação divina (Mt 16:13-17)! Pois, quem é anticristo senão aquele que nega que Jesus Cristo é O Senhor (I João 2:22)? O momento para professar a Cristo Jesus como sendo O Senhor do Universo é agora, pois, depois será tarde demais e mesmo os que forem condenados ao Inferno, professaram que Jesus Cristo é O Senhor (Fp 2:9-11)! Assim, tem-se que se apegar, aceitar, crer na Palavra/Mensagem de Deus para a atualidade, para estes dias/momento, ou seja, estarmos lúcidos, sóbrios, esclarecidos, conscientes e preparados para o arrebatamento da Noiva de Cristo (I Tes 4:17), no qual somente irão os que receberem o selo de Deus (Ap 9:4; Ap 7:2-4 com Ez 9:2-4; Rom 4:11; II Cor 1:22; II Tim 2:19; Ef 1:13, 4:30) e não forem marcados com o sinal da Besta (Ap 13:17 e 14:9-10), pois chegará o dia em que buscarão a Deus e a sua misericórdia e não encontrarão. Logo clamarão a Deus, mas será tarde demais! (Isaias 55:6; Pv 1:24-228; Amós 8:11-13; João 12:35-36; Lc 18:8, 13:24). Pois quem O nega será condenado! (Mt 10:33, Lc 12:9, II Tim 2:12, II Pe 2:1, Jd 4, Ap 3:8).